Casada com Meu Irmão Postiço Bilionário - Capítulo 152
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152: Leve-Me para um Lugar Seguro 152: Leve-Me para um Lugar Seguro Natalie terminou o suco lentamente, conversando com Albert, mas de repente, uma sensação estranha a invadiu. Sua mão segurando o copo começou a tremer. Ela engoliu em seco, um sentimento perturbador se espalhando por ela.
Colocando o copo na mesa, olhou para suas mãos — seus dedos tremiam, e as pontas estavam desconfortavelmente quentes. Uma estranha pesadez começou a se assentar sobre seu corpo, fazendo-a se sentir cada vez mais desorientada. Ela exalou abruptamente, angustiada.
“Você está bem, Natalie?” Albert perguntou, notando seu desconforto.
Natalie abruptamente se levantou. “Eu… preciso… ir ao banheiro…”
“Então se apresse,” disse Albert, mas Natalie já estava se afastando apressadamente.
João, sentindo que algo estava errado, seguiu de perto. “Senhorita Natalie, o que está acontecendo?”
Natalie não respondeu e continuou andando, indo diretamente para os banheiros — ela sabia exatamente onde eles ficavam; essa não era sua primeira vez no salão de eventos.
Seguindo-a, João rapidamente pegou seu celular e enviou uma mensagem. Natalie entrou no banheiro enquanto João ficou do lado de fora, preocupado.
Lá dentro, ela fechou a porta atrás de si e se inclinou sobre a pia, observando seu reflexo no espelho. Seu rosto estava corado, e o que quer que estivesse em sua bebida estava agindo muito mais rápido do que ela esperava.
Ela sabia que não havia como sair do evento despercebida — não com tantas pessoas e membros da mídia perambulando pelo hotel.
Ela jogava água no rosto repetidamente, tentando se estabilizar. Preciso manter a sanidade. Esta droga… está mexendo com meus sentidos rápido demais.
Sua respiração ficou superficial, e seus membros começaram a se sentir pesados e não cooperativos.
Pegando alguns lenços de papel, ela secou o rosto às pressas e tropeçou para fora do banheiro.
“João…” ela disse fracamente, a voz trêmula.
João observava ansiosamente enquanto Natalie se apoiava na parede para suporte. “Você foi drogada,” ele disse, a raiva fervendo sob sua fachada calma.
Natalie deu um aceno fraco. “Leve-me para um lugar seguro… um lugar onde ninguém possa me ver.”
Nesse momento, João era a única pessoa em quem ela confiava completamente.
“Não se preocupe,” ele a tranquilizou e estendeu a mão para ajudar, mas Natalie recuou. “Não me toque,” ela sussurrou firmemente.
Justamente então, eles ouviram um grupo de garotas se aproximando do banheiro.
“Briena parecia uma fada hoje.”
“Ivan e ela são o casal perfeito.”
A ansiedade de Natalie aumentou. “Vamos,” ela apressou, avançando o melhor que podia.
João seguiu de perto. Se ela não tivesse o afastado antes, ele simplesmente a teria carregado — teria sido muito mais rápido.
Natalie lutava para andar, sua respiração em suspiros curtos e pesados. Seus passos hesitaram.
Sem hesitação, João a segurou. “Eu sei o que está acontecendo com você. Mas você precisa confiar em mim.”
Natalie deu um aceno fraco e, desta vez, permitiu que ele a apoiasse e caminhasse mais rápido.
Seus sentidos embaçados, e até mesmo o toque de João começou a se sentir estranhamente confortável — confortável demais. Ela lutava contra o impulso de se inclinar para ele, lembrando a si mesma, Tenho que manter a sanidade. Eu consigo.
Uma funcionária do hotel — uma mulher — notou-os enquanto eles caminhavam pelo corredor.
“Está tudo bem?” ela perguntou, preocupação em sua voz.
“Nada,” João respondeu secamente, seguindo em frente.
“A senhora com você não parece bem,” a funcionária insistiu, seguindo-os. “Há quartos reservados para os hóspedes da família Ford. Você pode levá-la para um deles.”
Ela tirou um cartão-chave do bolso e entregou a João. “O elevador está logo ali.”
João aceitou o cartão-chave e deu uma instrução seca à funcionária. “Agora vá embora.”
Eles chegaram ao elevador, e felizmente ele chegou imediatamente. João guiou Natalie para dentro enquanto a funcionária do hotel os chamava, “Cuidem-se, senhor, senhora!”
João pressionou o botão do andar indicado no cartão-chave. Assim que as portas se fecharam, Natalie cambaleou até o canto mais distante do elevador, distanciando-se dele.
Embora tonta e lutando para se concentrar, ela conseguiu falar. “Essa funcionária… faz parte do plano…”
“Eu sei,” João respondeu secamente. “Não vou te levar para aquele andar.” Sua voz estava firme, seu foco afiado como um laser. Tudo o que importava agora era levar Natalie para um lugar seguro.
O elevador parou no andar designado. As portas se abriram, mas João não se moveu. Natalie continuou pressionada contra o canto, respirando com dificuldade. Um momento depois, as portas se fecharam novamente e o elevador retomou sua subida.
“Para onde… estamos indo?” Natalie perguntou, sua voz trêmula e forçada. O espaço confinado, a droga fazendo efeito, e a presença de João tão perto — era demais. Ela usava toda a sua força de vontade para não desabar sobre ele.
João, percebendo sua luta, respondeu calmamente. “Não podemos ficar no andar onde armaram a armadilha. O lugar mais seguro é o último andar — suítes privadas. As pessoas que ficam lá preferem ficar longe de escândalos.”
Ele olhou brevemente para seu celular, respondendo a algumas mensagens urgentes. “E não se preocupe — não há porta neste mundo que eu não possa abrir. Seja o quarto vazio ou ocupado, será seu.”
Natalie piscou para ele, surpresa com sua coragem e confiança inabalável. Sua determinação em protegê-la era inquestionável.
O elevador chegou ao último andar, e as portas se abriram com um leve toque. Mas Natalie se sentia paralisada, seu corpo se recusava a se mover.
João olhou para ela, sua expressão ilegível. “Me desculpe, mas eu tenho que fazer isso. Não temos tempo.”
Sem hesitar, ele a pegou nos braços como se ela não pesasse nada, carregando-a para fora do elevador.
Natalie tentou segurar a respiração, suas mãos agarradas na frente do peito para não acabar fazendo algo com João.
João a carregou através do lobby do elevador e pelo longo corredor silencioso. As duas portas em cada lado do corredor indicavam que apenas duas suítes privadas ocupavam esse lado do andar.
Cuidadosamente, João colocou Natalie ao lado de uma das portas, pretendendo se afastar. Mas antes que ele pudesse, Natalie agarrou a gola de seu terno, suas mãos apertando enquanto ela se agarrava a ele. Seu olhar se aqueceu, e ela enterrou o rosto contra seu peito, inalando profundamente seu cheiro. O aroma masculino a sobrecarregava, puxando-a para mais perto do limite da razão.
João permaneceu impassível, sua expressão fria e inalterada. Com precisão calma, ele soltou suas mãos de sua gola, segurando-as firmemente para impedir que ela o puxasse de volta. Ele a manteve à distância de um braço, mantendo uma distância cuidadosa enquanto ainda segurava suas mãos.
Natalie o encarou, seus olhos nublados de frustração e desejo implorante.
João encarou seu olhar firmemente, entendendo completamente o que ela queria — e com o que estava lutando. “Você é uma mulher forte. Só preciso de alguns segundos para abrir esta porta. Parece que não há ninguém dentro.”
A contragosto, ela acenou lentamente, como se suas palavras a trouxessem de volta à lucidez.
João soltou suas mãos e virou-se para a porta, puxando uma pequena ferramenta do bolso. Justo quando ele se inclinou para destrancá-la, a porta da suíte oposta se abriu.
“Natalie?”
João girou instantaneamente, bloqueando a visão do recém-chegado dela com seu corpo. Sua postura estava tensa, preparada para uma confrontação.
“O que está acontecendo?” o homem perguntou, seu tom afiado com suspeita.
“Isso não é da sua conta,” João disse friamente. “Sugiro que você volte para dentro ou vá embora.” João não se importava com quem esse homem rico poderia ser.