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Capítulo 921: Casamento Coletivo

[117 dias após A Migração]

O dia do Casamento Coletivo finalmente chegou e foi, sem surpresas, festivo para todo o território. Poucas pessoas podiam realmente comparecer ao evento em si, mas de alguma forma isso desencadeou uma atmosfera apaixonada em todo lugar.

Por toda parte estava movimentado e as pessoas que caçavam saíam mais cedo para poderem desfrutar mais relaxadas da atmosfera.

Muitas lojas até realizaram eventos como se fosse Dia dos Namorados.

Por exemplo, os restaurantes davam descontos especiais para casais, as livrarias começaram a vender artigos de papelaria com tema de coração e havia muitas barracas vendendo comidas ‘temáticas de amor’ como suco de morango com a fruta cortada em pedaços em forma de coração.

Também houve um aumento nas vendas de “comidas compartilhadas” como milk-shakes com duas vasilhas ou pratos alongados com massas compridas.

A maioria das lojas vendia Gojiberry, no entanto, porque o único lugar que plantava morangos durante a onda de calor eram as estufas. Poucas pessoas podiam arcar com morangos, e a fruta vermelha gouji – que era exuberante e abundante – era a melhor alternativa.

Os chocolates ainda eram inacessíveis pouco tempo após a Onda de Calor, então as pessoas apenas levavam diversos doces como presentes. Pessoas que possuíam fazendas de flores também começaram a vender buquês, lucrando com a prática capitalista.

Quanto ao local do casamento, ainda era no grande espaço de eventos dos Jardins de Alterra, mas as paredes acordeón foram abertas, expandindo o local para os jardins externos.

A decoração e o design eram magníficos, e foram expandidos ainda mais nos dois últimos dias. Os casais que se registraram também receberam espaço confortável e adequado para dizerem seus votos, assegurando a solenidade e privacidade necessária, considerando que o fariam junto com outros.

Havia cerca de uma dúzia de casais que escolheram participar nessa grande ocasião. Cada casal podia convidar até 10 pessoas, e o resto era do povo do território.

As noivas usavam diferentes vestidos de noiva simplificados, todos com algumas variações, enquanto os noivos vestiam ternos com alguns designs únicos cada. Isso foi um feito incrível, e poderia ser dito que a equipe do Lenny e do Andrei eram monstros de costura para conseguir fazer tudo isso em pouco tempo.

A empresa do Andrei em particular cresceu muito durante a Onda de Calor. As pessoas ficaram presas durante o dia e necessitavam de meios de subsistência que pudessem ser feitos internamente.

Nem todos iriam sair noite após noite para lutar com as multidões, afinal. Eles sairiam para cumprir os requisitos, mas naturalmente preferiam fazer trabalhos mais seguros em qualquer outro momento.

De qualquer maneira, em todo lugar no território estava cheio de atividade. Isso incluía o hospital.

Aqui, em qualquer direção que se olhasse, alguém segurava um buquê. Eles tinham sorrisos nos rostos, animados para dar os presentes a um alguém especial.

Vítor suspirou e olhou pela janela do quarto particular. Nesse momento, ele tinha movido a cama da Juni para perto dela para que ela pudesse pegar o máximo de vento fresco e sol possíveis.

Era para conforto extra, um pouco de brilho e um pouco de vitamina D – salpicado com a ilusão de que talvez a luz a empurrasse lentamente para acordar.

Foi também por isso que ele podia presenciar a atmosfera animada. Ele até podia ouvir alguns dos eventos do lado de fora do hospital.

Vítor suspirou e sentou-se ao lado da cama, acariciando a mão da Juni. Ele ergueu a palma dela para poder repousar a testa contra o dorso de sua mão. Ele também podia sentir a batida fraca do coração vindo do seu pulso.

“Eu queria que pudéssemos participar daquilo,” ele disse a ela, com a voz um pouco tensa. “O que eu não faria para alcançar isso…”

Ele não esperava que a mão dela se mexesse depois que ele disse as palavras, no entanto.

Os olhos de Vítor se arregalaram enquanto ele levantava a cabeça para olhá-la. Ele engoliu em seco e olhou para a mão dela, e antes que se desse conta ela se mexeu de novo.

Seu coração morto se sentiu como se fosse explodir de repente.

“Juni?!”

…

O casamento começou cerca de uma hora ou mais antes do meio-dia. Uma razão era para que pudessem ir direto para um almoço de recepção.

Outra era porque se sentia um pouco empoderador fazer isso em um momento em que, apenas uma semana antes, o ar livre poderia derreter suas peles.

Havia cerca de dez outros pares se casando além de Winona e Ansel, assim como Sheila e Águia.

Os outros pares incluíam Yiyi e Jake, Okuri e Ronny, Eugênio e Melissa, Louie e a Mauin Eppa, entre muitos outros.

Falando de Louie e Eppa, ele na verdade a pediu em casamento durante a refeição comemorativa que tiveram quando a Onda de Calor acabou. Eppa não conhecia tal prática e imediatamente chorou quando percebeu o que era.

Troy e Brenda queriam participar também, mas decidiram deixar para outra ocasião. Isso porque Brenda queria seu pai ali. Com sorte, seus amigos tinham contado a ele sobre Alterra e ele estava a caminho para encontrá-la em breve.

Em Xeno, a presença dos pais em seus casamentos era extremamente importante – não apenas pelo sentimento, mas também porque de outra forma não seria visto como um casamento abençoado.

A essa altura, todos sabiam que quanto maior o nível de uma pessoa, mais difícil seria para eles conceberem. Conceber mesmo em um nível mais baixo também não era fácil, principalmente devido aos estilos de vida perigosos das pessoas.

Uma bênção dos pais na próxima geração era, portanto, muito mais simbólica do que até mesmo em casamentos Terran.

De qualquer forma, o programa estava prestes a começar em breve, com as noivas e noivos alinhados nos fundos para a grande procissão.

Althea estava lá para ajudar, e ela focava particularmente em Winona e Sheila, arrumando seus buquês e certificando-se de que seus vestidos estivessem o mais perfeitos possível.

Cerca de alguns minutos antes da procissão, no entanto, uma voz urgente gritou ao lado delas. “Esperem!”

Elas viraram e ficaram surpresas ao ver quem era.

Era Vítor – vestido num belo terno formal – carregando a linda Juni, que vestia um simples vestido branco. Ela estava um pouco pálida, mas ainda assim muito bela.

Vítor respirou fundo, olhando diretamente para Alterra com um pouco de súplica. “Queremos participar… por favor.”

“Vítor? Juni?”

Althea e os outros piscaram, mas ficaram agradavelmente surpresos ao ver Juni bem.

“…podemos?” disse Vítor, com os olhos esperançosos.

Althea sorriu, “Claro”, ela disse, pegando um buquê extra de seu espaço e entregou a Juni.

E assim, outro casal amoroso iria fazer seus votos naquele dia.

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