Após Sobreviver ao Apocalipse, Construí uma Cidade em Outro Mundo - Capítulo 1187

Capítulo 1187: Vícios (Parte 1)

Neste momento, havia algumas dezenas de pessoas na prisão, todas aparentando estar meio mortas, exceto pela loucura em seus olhos e pela maneira como seus corpos tremiam de forma antinatural.

Se eles não estivessem feridos durante os esforços para acalmá-los, era estimado que brigas aleatórias também estariam acontecendo dentro da cela da prisão.

Shiro e seus comparsas observavam à distância do outro lado da cela, pensando profundamente, tentando descobrir como resolver esse problema. Muitas dessas pessoas eram valiosos recursos humanos e — tanto quanto possível — eles não queriam simplesmente se livrar deles.

No entanto, um dos prisioneiros de repente correu em direção a eles, parado apenas pela sólida cela da prisão sistêmica.

BANG!

“PÓ!” o sujeito rugiu — desespero e raiva misturados em sua voz. “ME DÊ O PÓÓÓ!!!”

“Que insolente…” Fos murmurou, olhando mal para o homem. Esse era um guarda, e ainda se atrevia a ordenar ao Senhor. Shiro não ligava, apenas olhava para as pessoas na cela da prisão.

“Como até nossos guardas estão afetados?” Shiro perguntou. A maioria das pessoas doentes eram refugiados, e havia apenas algumas dezenas de locais lá. Por alguma razão, a maioria dos locais eram guardas.

Foi aqui que alguns de seus investigadores se adiantaram. “Parece que quando descobriram que o pó é mágico, eles… convenceram alguns dos refugiados a compartilhar.”

Eles até lideraram algumas das guerras de grupos que explodiram no território. Idiotas.

Aparentemente, como ninguém produzia o pó no território, o suprimento diminuiu tanto que estava prestes a desaparecer. Isso naturalmente causou uma luta até a morte pelos pacotes restantes disso.

Eram todos aborígenes que não tinham visto muito do mundo, e nunca tinham visto nada assim. Eles só estavam com medo de que a doença se espalhasse ainda mais, causando mais problemas.

Por dias, Shiro e os outros estiveram impotentes. Até os refugiados — cuja situação piorava a cada dia que passavam longe da ‘medicina mágica’ — já não conseguiam mais dizer coisas inteligíveis.

No fim, eles não tiveram escolha a não ser pedir ajuda, mesmo que isso significasse ter que pagar mais um monte de dinheiro.

“É hora de ir para Alterra,” Shiro finalmente disse. Provavelmente não seria de graça, mas Alterra era a melhor opção deles para lidar com seus problemas.

Essas pessoas tinham grupos dedicados ao estudo de coisas incomuns, afinal, então eles eram a melhor chance de Shiro de consertar o que estava errado com seu território.

Ainda era uma maravilha como um território poderia dedicar tantos recursos para pesquisar coisas abstratas — alguns até zombavam disso uma vez — mas não era essa a única esperança deles no final?

De qualquer forma, os comparsas concordaram em pedir ajuda a Alterra. No entanto, eles não esperavam que o próprio Senhor fosse!

Eles empalideceram ao vê-lo se preparando para a viagem.

“Senhor… v-você realmente precisa ir para Alterra você mesmo?” Fos perguntou, com a voz embargada, tentando bloquear seu caminho. Os monstros lá evoluíram — era muito perigoso!

“Você esquece que também estávamos perto de uma Cidade naquela época,” Shiro retrucou, andando além de seu conselheiro. Enquanto o terreno facilitava para eles defenderem seu território anterior, na verdade era mais perigoso para eles naquela época.

Ao menos a cidade à qual eles estavam atualmente vinculados realmente se importava com o entorno. Eles faziam missões de limpeza todos os dias e enviavam caravanas por toda parte, então era realmente mais seguro viajar agora em comparação com aquela época.

Além disso—

“Eu preciso ir,” ele disse. “Deveria me mostrar mais, para mostrar boa vontade.”

Então ele suspirou, olhando nostalgicamente na direção da cidade.

“Para o bem ou para o mal, estamos dependentes de Alterra agora,” ele disse. “Devemos começar a forjar um relacionamento melhor com eles.”

…

Mais alguns dias se passaram e a vida continuou normal para o mundo, apesar de sempre parecer particularmente acelerada em Alterra e suas vilas subsidiárias — ainda mais com seus satélites.

Como as vilas subsidiárias, os satélites não diminuíam em seu caminho para a autoaperfeiçoamento.

Claro, enquanto a vida era muito boa comparada a outros lugares — não faltavam desafios. No entanto, Henry não era um General aclamado em seu auge por nada.

Nos últimos meses, Vale Calcário se desenvolveu em um lugar muito confortável para Terran e Aborígene igualmente. Se alguém quisesse imigrar para Alterra mas não pudesse, Vale Calcário definitivamente era a primeira escolha entre as alternativas.

Eles também implementaram um sistema de registro muito bom que não era inferior ao de Alterras. Antes, eles tinham que fazer isso, pois estavam em um satélite que tinha acesso limitado ao que os Senhores podiam ver e controlar.

Eles pensaram: Embora eles não tivessem acesso ao painel do senhor — eles também não tinham em Terran. Apesar disso, a lei e a ordem ainda eram implementadas em Terran.

Do que esse lugar era diferente?

Ao contrário, eles tinham audição e visão mais aguçadas aqui! Eles também tinham equipamento completo como visores e cartas de éter e afins, tornando isso viável.

Eles não só maximizavam as informações às quais tinham acesso, mas também monitoravam os indivíduos suspeitos de perto. Isso era especialmente verdade com aborígenes que poderiam muito bem estar visando eles ou Alterra.

O principal problema de Henry com tudo isso era que ele tinha que sacrificar um pouco de seu precioso álcool forte para tirar algumas coisas de suas bocas. Ele fez uma nota mental para pedir reembolso.

De qualquer forma, eles descobriram que essas pessoas estavam mantendo registros de sua população. Eles parecem estar focados no número de elementalistas mais do que nos produtos que outros territórios estavam interessados.

Após alguns meses de espionagem e investigação, eles eventualmente perceberam que as pessoas suspeitas todas vinham de um punhado de territórios.

Para ser exato, havia três aldeias diferentes — aparentemente desconectadas — que eram na verdade subsidiárias de uma Cidade: Cidade Voumi.

Deles, eles também descobriram que Vila Inko — o território que os atacou durante a Onda de Calor — era outra vila subsidiária desse lugar.

Eles sabiam que Vila Inko tinha derrotado pelo menos 1 vila Terran antes — considerando os ‘escravos’ Terran que eles conseguiram ganhar deles — então o fato de uma Cidade estar reunindo informações, especificamente sobre seus elementalistas, significava uma coisa:

Eles agora sabiam que todo Terran em Xeno era um elementarista ou tinha a predisposição para se tornar um — e agora haviam começado a fazer movimentos mais profundos contra eles!