Após Sobreviver ao Apocalipse, Construí uma Cidade em Outro Mundo - Capítulo 1105

Capítulo 1105: O Novo Bunker Subterrâneo

Nota do Autor: Obrigado por todo o apoio de vocês~!! Nós estamos tão estáveis na posição T1 agora que eu quero chorar.

Consegui fazer 3 capítulos bônus para hoje, apesar de ainda não ter editado eles. Há uma chance de que um ou dois capítulos sejam carregados mais tarde do que o usual~ Tenham paciência comigo!

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Dentro do território, as pessoas também não estavam relaxando. Muitos dos civis estavam dentro de suas casas, mas deixavam uma ou duas janelas voltadas para as ruas abertas, para que pudessem atirar nos inimigos à medida que eles chegassem.

Muitas armadilhas também foram instaladas nos parques e outros espaços abertos. Claro, eles só podiam fazer armadilhas menores projetadas para prender pessoas, para evitar que um cidadão as acionasse acidentalmente.

Havia também equipes—guardas e civis—que criavam barricadas aqui e ali, direcionando inimigos para as armadilhas ou apenas garantindo que eles pudessem ser gerenciados de forma mais eficaz, e também equipes à espera em certos pontos para a emboscada.

Quanto à proteção das crianças e das outras pessoas que não seriam capazes de se proteger, eles criaram um bunker de emergência que era separado das habituais adegas e seus túneis.

Este foi projetado especificamente para proteção contra inimigos externos e, portanto, projetado para proteger completamente quem estava dentro.

Ele estava localizado nas áreas do Oeste do território onde o solo era rochoso mas sem seus túneis. Foi cavado por mais de vários metros de profundidade pelos goblins, era tão grande quanto alguns armazéns combinados, e era revestido com concreto armado por todos os lados.

Eles também garantiram que não haveria novos acessos ou violações. Mesmo que os inimigos empregassem escravos goblins para cavar, eles não conseguiriam fazer nada. Esta era outra vantagem de ter aliados goblins—eles poderiam prepará-los bem se sua espécie fosse aliada ou estivesse encurralada com os inimigos.

Da mesma forma, os usuários da terra também teriam dificuldades para arrombá-lo. Mesmo que fosse a mesma habilidade que a de Reno, cuja terra era adobe, a estrutura cristalizada e reforçada do bunker tornaria incrivelmente difícil ou mesmo impossível danificar pela força bruta.

No mínimo, Reno foi chamado para inspecioná-lo, e mal conseguiu fazer um amasso apesar de consumir toda a sua mana. É preciso saber que as paredes deste bunker tinham mais de meio metro, o que era o dobro da profundidade de uma pessoa.

O local também tinha instalações completas para sobrevivência. Tinha um depósito com comida e água que poderia sustentar centenas de pessoas por uma semana, ou alguns milhares por alguns dias. Havia também banheiros públicos e algumas beliches onde as pessoas podiam descansar.

Claro, para minimizar os riscos de espiões e pessoas que simplesmente queriam se esconder apesar de terem capacidade de se defender, os critérios para entrar eram bastante rigorosos.

Apenas crianças de até 11 anos, idosos acima de 60 anos (ou mais velhos, se seus níveis fossem altos) e pessoas com deficiência física eram permitidos dentro. Eles — ou pelo menos aqueles que conseguiam falar ou escrever propriamente — tinham que fazer juramentos também (por conta própria).

Os outros não podiam entrar de jeito nenhum e até poderiam ser punidos—ou mesmo ir para a prisão—se insistissem em fazê-lo.

Para segurança, havia pelo menos uma dúzia de guardas dentro do bunker, sem contar os de fora e os sentinelas nível 5 guardando o único caminho para o bunker.

Falando em sentinelas, também havia sentinelas nível 3 alinhadas nas paredes e localizadas em certos pontos no centro (por isso que o design tinha uma altura de teto de 3 metros). Eram simplesmente personalizadas para parecer que eram colunas ou parte da estrutura.

Cada canto e as áreas centrais do bunker tinham isso e—considerando que o lugar não era muito grande—se alguém decidisse ser violento, então pelo menos duas ou três sentinelas estariam mirando nele.

Havia também dois guardas em posições de vigilância acima do nível dos olhos. Eram arqueiros posicionados dentro de um pequeno quarto protegido, e podiam agir imediatamente se houvesse uma emergência que os guardas no chão não conseguissem lidar.

Como a maioria das pessoas aqui eram crianças, havia também um cantinho de jogos de tabuleiro para ajudá-las a passar o tempo sem causar muita dor de cabeça para os adultos.

Na verdade, Maya, Horus e o grupo estavam jogando jenga num canto, enquanto Mimi, Honda e o resto estavam jogando a versão local de escadas-e-serpentes (minhocas-de-kong-e-tocos) em outro.

Havia também um canto especificamente para bebês, e lá havia vários bebês Terranos e goblins. Tinham até rodinhas e quebra-cabeças apropriados para a idade deles, na esperança de ocupá-los pelo dia inteiro.

Os bebês recém-nascidos tinham a isenção de estar com suas mães, claro, de qualquer forma todos eles já tinham feito muitos juramentos há muito tempo. Então agora havia um círculo de mães com seus bebês. Muitas delas queriam se juntar à guerra, mas ainda estavam amamentando e não seria uma boa ideia fazer isso.

De qualquer forma, Althea fez de tudo para garantir que seus filhos estivessem protegidos sem menosprezar sua própria responsabilidade com o território. Enfim, após acomodar os filhos, ela se preparou para deixá-los para trás com as outras crianças.

No entanto, seus bebês não estavam tornando as coisas mais fáceis para ela.

“Mammaaa! Não vaiii!!” Almôndega gritou com aquela voz leitosa dele. Pepper não estava nada melhor, soluçando baixinho no tecido da calça dela.

“Mamaaaaaaaa… wuuuuu…”

Ela inclinou a cabeça para baixo para olhar para os pequenos bolinhos agarrando sua calça. Eles agarraram o máximo que puderam de suas panturrilhas com seus pequenos braços. Eles eram ainda mais baixos que seus joelhos, o quanto eles poderiam segurar?

Lola e Yana, que estavam na idade limite, mais uma vez foram designadas para tomar conta dos dois pequenos. Elas pegaram uma criança cada e as puxaram para longe de suas pernas.

Eles eram impotentes contra as forças adultas e só podiam alcançá-la com aqueles rostos piedosos que faziam o coração de todos doer.

“Wuuu….”

“Mamma…..wuuu….”

Althea estava realmente relutante em ir, mas sabia que não poderia apenas ficar aqui e se esconder agora. Eles estavam enfrentando dezenas de milhares de inimigos em cima de algumas bestas do nível de uma cidade.

Talvez um dia ela pudesse se tranquilizar o suficiente para se esconder aqui com as crianças, mas esse não era o momento para isso agora.

Ela só podia suspirar e caminhar até lá, dando um beijo nas faces macias de ambos.

A propósito, eles geralmente não lhe davam tanto trabalho quando era um dia normal de trabalho. Por algum motivo, eles pareciam ter o instinto de que ela estava indo para algum lugar perigoso.

Se você pensar dessa forma, então era um pouco de partir o coração.

“Sejam bons, meus filhos,” ela disse a eles. Eles não sabiam como perguntar ‘por quê’, mas os olhos deles certamente expressavam isso.

“Porque… Mamãe tem que ajudar a proteger nosso lar,” ela disse. “Alterra também é parte da nossa família, sabem.” Ela lhes disse.

Foi criado para vocês, ela queria dizer, mas só podia expressar isso em suas emoções.

Ela se inclinou novamente para beijar a testa deles.

“Mamãe voltará—e com um lar mais forte.”