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- Capítulo 216 - 216 Capítulo 216 No Jardim de Rosas. 216 Capítulo 216 No
216: Capítulo 216 No Jardim de Rosas. 216: Capítulo 216 No Jardim de Rosas. Sentada em frente ao seu espelho de penteadeira, Leonica observava atentamente o reflexo de Grace enquanto a senhora trabalhava em seu cabelo, cortando-o o suficiente para a cirurgia.
Já havia passado uma semana desde que ela acordara e cinco dias desde que recebera alta, e hoje era o grande dia, o dia em que ela doaria sua medula óssea para o transplante de Ashley.
Ela já podia imaginar quão feliz Ashley ficaria uma vez que a cirurgia terminasse e como o tratamento começaria a funcionar imediatamente.
Levaria apenas uma semana ou duas para o menino voltar a ficar saudável, e ela estava animada com isso.
“Pronto, Sra. Romero.” Grace se afastou, dando a Leonica a oportunidade de admirar seu cabelo.
Seu cabelo, que antes era longo, agora estava curto, com as pontas parando um pouco acima do ombro.
“Eu acho que esse é o comprimento perfeito.” Leonica murmurou. “Obrigada, Grace.”
“De nada.” Grace reuniu suas coisas e estava prestes a se desculpar quando bateram na porta.
“Entre.” Leonica chamou, assistindo pelo reflexo do espelho enquanto a porta se abria e Owen entrava.
“luce mia, é-” Ele parou abruptamente, parecendo surpreso com o comprimento do cabelo dela.
“Está ruim?” Ela perguntou.
Owen rapidamente balançou a cabeça. Ao contrário do que ela pensava, o comprimento curto realmente lhe caía bem e o estilo estava absolutamente lindo.
“Não.” ele respondeu, dando um passo à frente, de modo que ficou atrás dela, com as mãos em seus ombros, enquanto Grace finalmente se desculpou, dando aos dois a privacidade muito necessária. “Está lindo, realmente.”
Ela sorriu, suavemente. “Obrigada. Já está na hora de irmos?” Owen assentiu. “E Ashley?”
“Sua mãe e seu pai já o levaram para o hospital.”
Leonica assentiu, consciente de que teria que agradecer aos pais de uma forma mais grandiosa por cuidarem de Ashley durante todos os anos em que estivera adormecida e até agora.
Mas por ora, ela precisava se concentrar na cirurgia.
“Certo,” Ela fez uma série de respirações profundas, tentando acalmar o pico de ansiedade em seus nervos.
Owen percebeu e gentilmente massageou seu ombro, oferecendo-lhe um sorriso tranquilizador quando seus olhos se encontraram pelo espelho.
“Vai ficar tudo bem.” Ele disse.”
Leonica assentiu, sentindo-se menos ansiosa graças às palavras dele. “Eu sei. Vamos.”
Levantando-se, Owen guiou o caminho escada abaixo. Ao saírem da casa, a televisão da sala de estar exibia as últimas notícias.
“Após muitos anos de presença em Oslo, Noruega, o Império Bryce decidiu de repente se mudar de seu país de fundação, levando sua sede para outro lugar. Fontes dizem que a razão para essa decisão recente é porque o atual CEO, Gabriel Bryce, passou por uma mudança súbita em sua vida pessoal, uma mudança que o fez deixar a Noruega. O que poderia ter causado a mudança drástica na vida pessoal do CEO? Alguns especulam que foi devido ao incidente trágico que aconteceu com sua ex-esposa, Leonica Romero. Não temos certeza, mas tudo o que podemos esperar é que seja algo positivo. Meu nome é Anna e essas são as últimas notícias do dia.”
~•~
Chegar ao hospital pareceu levar menos tempo do que Leonica havia antecipado.
Antes que percebesse, ela já estava vestida com uma camisola de paciente, se preparando para o procedimento.
“Como você está se sentindo?” Owen perguntou, percebendo quão rígido seu corpo estava.
“Bem.” Leonica murmurou, embora sua voz saísse trêmula.
Owen alcançou sua mão, apertando-a gentilmente, fazendo-a virar a cabeça e olhar para ele.
“O que foi?” ele perguntou.
Ela deu de ombros. “Eu estou apenas… Nervosa, eu acho. Estou com medo de que algo possa dar errado, sabe.”
Owen lhe deu um sorriso tranquilizador. “Não se preocupe, nada vai dar errado. Os médicos são profissionais e tenho certeza de que farão o melhor possível. Além disso, é um procedimento muito simples, acabará antes que você perceba.”
“Você acha?” Ela perguntou e Owen assentiu.
“Eu sei.”
Ela sorriu, seus olhos se iluminando de alegria e Owen se lembrou de como ele havia sentido falta daquela luz específica por um ano inteiro.
“Obrigada.” Ela murmurou e Owen se inclinou, capturando seus lábios em um beijo rápido.
“Tudo por você, Luce mia.” Ele garantiu, pressionando a testa contra a dela e olhando em seus olhos pelo tempo mais curto que o momento permitiu.
“Sra. Romero,” Uma enfermeira entrou, batendo gentilmente na porta. “Estamos prontas.”
“Ok.”
Com mais um olhar tranquilizador, Owen deixou o quarto e as enfermeiras ajudaram Leonica numa maca, empurrando-a para fora.
“Leonica, tudo vai ficar bem.” Cassandra tranquilizou quando sua filha passou por ela no corredor.
Leonica assentiu, não encontrando a necessidade de usar suas palavras porque sua mãe já havia dito tudo.
“Estaremos esperando aqui.” Seu pai acrescentou.
Leonica deu-lhes um breve sorriso e virou a cabeça de volta para o teto, as enfermeiras a levando a uma sala onde alguns médicos e o Doutor Bailey estavam esperando.
“Bom dia, Sra. Romero.” Doutor Bailey cumprimentou e Leonica retribuiu o cumprimento. “Você está pronta?”
“Tão pronta quanto jamais estarei.” Ela respondeu sinceramente.
“Então vamos começar o procedimento.”
Doutor Bailey fez um gesto em direção às enfermeiras e elas imediatamente entraram em ação, preparando a mesa cirúrgica, a anestesia e tudo mais que fosse necessário.
“Não tenha medo, Sra. Romero. Faremos o nosso melhor.”
Leonica sorriu e fechou os olhos, permitindo aos médicos e enfermeiras começar a cirurgia.
Todo o procedimento levou menos de uma hora, e os médicos e enfermeiras ficaram mais do que felizes em relatar que havia sido um sucesso.
“A Sra. Romero vai ficar bem. E o Sr. Romero, a medula óssea está a caminho da sala de operação. Em algumas horas, seu neto poderá sair deste hospital com um novo começo de vida.” Doutor Bailey informou os Romeros e Owen, que estavam todos esperando do lado de fora.
“Obrigado, doutor.” Benjamin agradeceu e Cassandra fez o mesmo.
“De nada.” Doutor Bailey então se desculpou e seguiu pelo corredor até a sala de operação.
Um pouco mais tarde, Leonica foi levada numa cadeira de rodas, com uma grande gaze cobrindo seu traseiro.
“Mãe, Pai,” Ela cumprimentou com um sorriso fraco, mas mesmo assim, parecendo feliz. “O procedimento foi um sucesso.”
“Nós ouvimos.” Owen colocou a mão em sua bochecha, percebendo como ela fechou os olhos e tentou descansar.
“É normal.” A enfermeira que empurrava a cadeira de rodas falou quando percebeu o olhar preocupado no rosto de Owen. “Pacientes costumam ficar naturalmente cansados depois de cirurgias. Ela precisará de pelo menos quatro horas de sono, talvez um pouco mais.”
“Ok.”
Owen observou enquanto sua noiva cochilava na cadeira de rodas, o esgotamento da cirurgia a alcançando.
“Eu vou levá-la até seu quarto, você pode vir junto se quiser.”
Owen não rejeitou a sugestão e em questão de segundos, ele estava ao lado de Leonica, segurando sua mão enquanto a enfermeira a levava para o quarto dela, enquanto Cassandra e Benjamin iam ficar com Ashley, prometendo trazer os pequenos para o quarto compartilhado assim que a cirurgia terminasse.
~•~
Leonica abriu os olhos para ver que estava deitada no chão plano de um jardim de rosas.
Ela olhou ao redor e então para suas mãos enquanto se levantava, perguntando-se como havia chegado lá. E então ela ouviu uma voz que a chocou.
“Leonica, minha querida,”
Sua cabeça se virou quase à velocidade da luz, os olhos amolecendo ao ver Lilia. Foi então que ela soube que era um sonho.
Ela estava dormindo depois da cirurgia e sonhando com Lilia.
A mulher mais velha, como se lesse seus pensamentos, sorriu suavemente e estendeu a mão. “Venha, querida.”
Leonica não hesitou. Ela caminhou para a frente e colocou firmemente sua mão na palma de Lilia, permitindo que a mulher a levasse até um conjunto de rosas cor-de-rosa em plena floração.
“Você encontrou a felicidade, pelo que vejo.” Ela disse depois de um tempo e Leonica assentiu.
“Embora eu peça desculpas, eu não consegui fazer as coisas funcionarem com o Gabriel.”
Lilia riu, genuinamente. “Não peça desculpas, não é sua culpa que aquele garoto tenha errado muitas vezes.” Sua mão encontrou a cabeça de Leonica e mesmo sendo um sonho, Leonica pôde sentir ela massageando seu cabelo afetuosamente. “Mas o que mais importa é que você está feliz.”
“E Gabriel?”
Lilia voltou seu olhar para as rosas, um sorriso saudoso em seus lábios. “Meu neto vai ficar bem, ele é mais forte do que um simples desgosto amoroso.”
Será? Leonica pensou e quando Lilia notou o raro olhar de preocupação em seu rosto, ela acrescentou. “Gabriel nunca foi de se apegar às coisas por muito tempo. Dê a ele um ano e tenho certeza de que ele seguirá em frente.”
Mudando o assunto, Lilia abriu os braços para um abraço, que Leonica aceitou feliz. “Eu gostei de ter esta conversa com você, criança. Vá agora, e viva a vida feliz que você trabalhou tão duro para construir.”
Quando as palavras de Lilia desapareceram e o jardim de rosas sumiu de sua vista, os olhos de Leonica piscaram abertos para o branco sem graça do POP de seu quarto de hospital.
“Luce mia, como você está se sentindo?” Owen perguntou do lado dela.
“Bem,” ela respondeu, um sorriso nos lábios enquanto examinava o quarto, percebendo que a cama de Ashley estava vazia.
Ela franziu a testa.
Não era para eles já terem terminado o transplante?
Onde estava Ashley?
Antes que pudesse perguntar, a porta do quarto de hospital se abriu e Cassandra e Benjamin entraram, este último carregando Ashley, que lambia um sorvete pela metade.
No entanto, o sorvete foi esquecido quando ele viu sua mãe acordada.
“Mamãe!” Ele tentou pular do colo do avô, tudo para encontrar sua mãe.
Benjamin, rindo da ação do menino, gentilmente o colocou ao lado de sua mãe, e o garotinho não perdeu tempo em abraçá-la.
“Oi, querido, você está bem? Você sentiu alguma dor durante a cirurgia?” Leonica perguntou.
“De jeito nenhum!” Ashley disse, levantando sua camisola do hospital para mostrar onde o Doutor Bailey havia feito o transplante.
“Parece que nem aconteceu.” Benjamin disse.
“É, o Doutor Bailey fez um trabalho incrível.”
“Ele fez.” Cassandra concordou. “Ficamos um pouco preocupados quando Ashley não acordou imediatamente após o procedimento, mas, felizmente, ele não precisou ficar inconsciente por um ano inteiro como você.”
Leonica riu, mas a piada foi breve.
“Graças a Deus,” Owen adicionou. “E agora, Ashley finalmente está livre.”
“É,” Leonica sorriu suavemente. “Ele está.”
“Isso significa que eu não vou ter um irmãozinho?” Ashley perguntou tentativamente.
Leonica riu, se antecipando a Owen antes que ele pudesse responder. Ela ergueu o dedo e perguntou. “Que tal dois irmãozinhos?”
Os olhos de Ashley arregalaram. “Mesmo?”
“Mesmo.” Leonica confirmou.
“Dois!” Ashley comemorou, um grande sorriso em seus lábios enquanto foi até seus avós.
Ao lado dela, Owen deu um beijo em sua testa, murmurando palavras que fizeram ela sorrir e confirmar que havia tomado as decisões certas até agora.
Claro, houve vários obstáculos e arrependimentos, mas no final, ela estava feliz com a família, amigos e as duas pessoas mais importantes em sua vida, Ashley e Owen.
Que vida melhor poderia ela pedir.