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176: Capítulo 176 Melhor Começar a Movimentar as Coisas. 176: Capítulo 176 Melhor Começar a Movimentar as Coisas. Irene Rosewood, hein?

Sentada em frente ao seu laptop, dedos pairando sobre o teclado, Leonica olhava para a foto de sua suposta meia-irmã.

Já faziam mais de duas horas que ela havia saído da casa da sua família e, nessas duas horas, ela havia feito inúmeras pesquisas sobre Irene, aprendendo tudo o que havia para saber sobre a garota.

Explica algumas coisas, ela pensou, analisando as semelhanças muito óbvias em seus rostos.

Não era que Irene tivesse feito uma cirurgia plástica, ela simplesmente era muito parecida com o pai delas, com quem Leonica também se parecia.

No entanto, isso não era o que a incomodava, o que a fazia era o fato de que Irene, que permanecera calada por todos esses anos, de repente decidiu se mostrar.

Era apenas uma coincidência? Leonica não achava.

Sua razão? Os artigos. Todos pareciam muito bem articulados, mas tinham uma coisa em comum, nenhum deles revelava o nome de Irene, apenas apontavam o dedo para o pai delas, chamando-o de injusto.

Era quase como se alguém estivesse tentando mover a mão de Benjamin.

Mas para fazer o quê exatamente?

Seus pensamentos foram interrompidos pelo som do seu telefone tocando. Leonica desviou o olhar do laptop e, quando olhou para o telefone e viu que Owen estava ligando, ela sentiu um alívio que nem sabia que precisava.

“Oi,”
“Oi,” a voz de Owen preencheu seus ouvidos e seus olhos imediatamente se fecharam, relaxando com o som como uma canção de ninar.

“Como você está?” Ele perguntou, preocupação evidente em seu tom. Claro que ele havia visto os artigos.

“Melhor agora que estou falando com você,” Leonica respondeu enquanto se recostava na cadeira. “O que foi?”

” Nada demais, só queria ver como você está. A internet está uma loucura.”

Claro que ele havia visto os artigos.

“Claro que está,” Ela riu secamente das próprias palavras. “É o que eles fazem de melhor. Engolem qualquer história que conseguem como lobos maus.”

“Sim,” Owen concordou, afinal, ele também havia tido sua cota de experiência com a internet. Uma pausa de alguns segundos passou antes de ele perguntar. “Você não precisa responder, mas só quero perguntar, é verdade?”

Leonica acenou lentamente com a cabeça. “Infelizmente, sim.”

Outra onda de silêncio confortável desceu sobre eles antes de Owen perguntar, de novo. “E o que você está sentindo sobre isso?”

Leonica abriu os olhos com a pergunta dele, franzindo o cenho em confusão. Quase como se ela não esperasse essa pergunta.

Não, ela não esperava essa pergunta.

O dia todo, ela havia estado preocupada demais com a reação da sua mãe e irmãos para sequer processar como se sentia.

“O que você está sentindo sobre isso?” Owen repetiu, soando mais preocupado.

Era a vez de Leonica ficar em silêncio enquanto pensava seriamente sobre como se sentia. Como ela se sentia sobre seu pai ter tido um filho fora do casamento?

Como ela se sentia sobre ter uma meia-irmã?

Como ela se sentia sobre a possibilidade de que a tal meia-irmã havia começado esse boato, apenas para destruir o nome da família delas? Que essa irmã era alguém que claramente não gostava dela considerando seus encontros anteriores?

Como ela se sentia sobre isso?

“Honestamente, não tenho certeza,” Ela disse, com a voz suave. “Quer dizer, eu não odeio a ideia de ter mais um irmão ou irmã. Mas…” Ela mordeu o lábio inferior, lembrando o quão insegura sua mãe parecia e o quão culpado seu pai parecia. “Se isso significa que minha família vai sofrer por causa disso, então eu também não gosto da ideia.”

“Está tudo bem, você tem o direito de sentir o que sente, Leonica. Não existe certo ou errado no seu caso, luce mia.”

“É, você está certo.” Ela riu levemente. “Você sempre está certo.”

“Então, você deveria me ouvir quando eu digo para não se preocupar demais. Assim como obstáculos anteriores, você também vai superar esse, tenho certeza.”

“É,” Leonica refletiu com um sorriso. Owen tinha um jeito estranho de animá-la.

“Ei, se as coisas ficarem muito sérias, podemos sempre pegar meu jato e tirar umas férias longas na cidade natal da minha mãe.”

Leonica riu. “É?”

“É. Mas falando em viagem,” Ele não precisou completar o resto de suas palavras.

“Você vai viajar?” Ela perguntou.

“O filme, uma das cenas acontece em frente à Catedral de Colônia e o diretor insiste que a gente a faça na própria área. Mas eu só ficarei fora por algumas semanas. Uma semana no máximo,” Ele parou. “Sabe de uma coisa, eu deveria cancelar. O diretor pode encontrar outro protagonista. Acho que você precisa de mim-”
“Owen,” Leonica o interrompeu. “Não há necessidade de cancelar.”

“Tem certeza?”

“Sim. Eu consigo me virar aqui e cuidar de tudo.” Ela assegurou.

“Eu sei, e é isso que me preocupa. Não quero que você pegue pesado demais enquanto eu estiver fora. Não quero que o mundo mude a minha Leonica.”

Leonica sorriu. “Eu não posso mudar. Então não se preocupe.”

“Sim, eu vou e você, foque na sua família, não escute o que a internet tem a dizer. Assim, você sairá disso mais rápido.”

“É,” Ela concordou, sabendo bem que levaria algum tempo, mas com ajuda coletiva e compreensão, sua família superaria isso.

O que seria uma figura a mais em sua família?

Obviamente, não poderia ser tão ruim.

~•~
Ah, era tão ruim!

Porque no dia seguinte em que ela colocou os pés dentro da vila da sua família para ver como sua mãe estava, a primeira coisa que a recebeu foi o som de vidros se quebrando seguido pela voz alta de sua mãe.

“Eu juro por Deus, se você trouxer a filha daquela puta para dentro da minha casa eu vou embora!” Cassandra ameaçou.

“Cassandra, por favor, tente entender.” Benjamin implorou.

“Não, tente você me entender, por favor.” Quando Leonica entrou na área de jantar, ela viu as mãos juntas da sua mãe
“Eu não suporto a ideia de ver o rosto dela. Por favor, Benjamin, tenha piedade.”

“Mãe,” Leonica chamou, atraindo a atenção dos dois pais.

Cassandra olhou para ela e, ao ver sua filha, rapidamente tentou esconder o quão abalada a situação estava a deixando.

“Leo, o que… o que você está fazendo aqui? E a sua empresa?”

“Eu vim ver como você está,” Leonica olhou para a área de jantar destruída. A mesa estava coberta com pratos quebrados e comida desperdiçada. Não parecia que uma briga havia acontecido, mais um chilique. “Fico feliz de ter vindo.”

Sua mãe pegou seu olhar e rapidamente tentou se defender. “Isso… isso não é nada. É só um pequeno mal-entendido.”

“Mãe, por favor, não minta.”

Cassandra mordeu o lábio inferior.

“Eu sei que isso é um tópico sensível e entendo como você está se sentindo, mas, não podemos por favor ter uma discussão aberta? Pai não tinha intenções de nos machucar. Ele estava apenas com medo e-”
“Leonica,” Benjamin a interrompeu. “Já chega, não precisa tentar me defender.”

“Não estou te defendendo, estou dizendo a verdade, não fique parado aí deixando mãe pensar que você é o perpetrador nesta situação.” Ela repreendeu antes de se voltar para sua mãe. “Mãe, pai não fez nada de errado. Ele tinha o direito de ter um filho fora do casamento. Ele não estava casado, nem traiu. Então, vamos ser mais racionais e ter uma discussão aberta.”

Cassandra olhou para ela, e então para seu marido antes de balançar a cabeça. “Você não entende-”
“Então nos faça entender.” Leonica interrompeu.

Cassandra ficou em silêncio, então suspirou.

“Não é tão simples quanto parece.”

“Por que não?”

“Porque estou com medo.” Ela admitiu, sua voz se tornando mais fraca. “E se essa criança arruinar nossa família?”

Leonica franziu a testa. “Mãe, isso não vai acontecer. Nós como família, vamos superar isso.”

“Mas-”
“Não, sem mas. Vamos passar por isso juntos. Ok?” Sua voz ficou mais suave no final e Cassandra não pôde deixar de se sentir tranquilizada.

“Agora,” Ela olhou de volta para o pai. “Que tal pensarmos em uma maneira de resolver isso juntos?”

Enquanto dizia isso, uma ideia de repente veio à mente.

“Oh?”

“O que é, Leonica?” Sua mãe perguntou em relação ao olhar no rosto dela.

“Eu acho que encontrei uma maneira de salvar a reputação da nossa família enquanto resolvo essa bagunça.” Ela olhou para ambos os pais que ainda pareciam confusos.

Ah, ela teria que explicar depois, mas por enquanto, ela achava melhor começar a agir.

“Uma maneira?” Benjamin questionou e ela assentiu.

“Sim, mas vocês têm que confiar em mim. Ambos.”

~•~
“Está pronta?”

Irene não respondeu. Ela estava muito ocupada olhando para a casa à frente dela.

Ela sempre soube como era a mansão Romero. Era uma coisa comum, afinal, a maioria das casas que eram construídas dentro da capital sempre eram grandiosas e luxuosas.

A casa tinha três andares e era projetada com a arquitetura mais moderna.

Tinha uma piscina e um jardim, as paredes pintadas de branco.

Em uma palavra, a casa era simplesmente incrível.

“Senhorita Rosewood, vamos entrar?” A voz do motorista que havia sido enviado para pegá-la repentinamente, interrompeu seus pensamentos e Irene se virou para ele, acenando com a cabeça.

“Sim, por favor, me conduza.” O motorista se curvou e retirou a pequena bolsa que ela havia trazido, puxando-a em direção à entrada da Vila.

Ele apertou um botão e, em segundos, o portão foi aberto, concedendo-lhes acesso ao prédio principal.

Assim que passaram pelo portão, foram recebidos por um casal de empregados e mordomos.

Eles se curvaram diante dela e Irene não pôde deixar de se perguntar o que os tornava tão educados, ou seria por medo?

Seja qual for o caso, não importava, porque vê-los todos curvando a cabeça para ela a fez sentir um senso de superioridade. Como se ela tivesse nascido para as pessoas se curvarem a ela.

“Olá segunda senhora. Espero que a viagem tenha sido agradável.”

“Sim, obrigada.” Ela respondeu.

“Me siga, então, o senhor está à sua espera.”

“Imagino.” Ela murmurou enquanto era conduzida para dentro.

Uma vez dentro, Irene se viu admirada. O lugar era imenso e lindo. O interior era feito com muito cuidado e detalhe.

Ela passou por uma foto da família na qual Leonica sorria feliz e ela não pôde deixar de franzir a testa.

Aquele lugar era para ser dela. Essa família feliz era para ser dela.

“Por favor, tome assento,”
Ela foi tirada de seus pensamentos pela voz da empregada e se viu sentada na sala de estar, sozinha.

Poucos minutos depois, ela ouviu passos vindos de trás e se levantou para enfrentar a pessoa, mas quem ela viu não era quem ela estava esperando e especialmente com aquela expressão no rosto dela.

“Bem-vinda, irmã,” Leonica disse com um sorriso enquanto caminhava em direção a Irene. “Todos estávamos esperando por você. Espero que a viagem tenha sido luxuosa o suficiente para o seu gosto.”

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