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- Capítulo 155 - 155 Capítulo 155 O Diabo Sempre Encontra Um Caminho. 155
155: Capítulo 155 O Diabo Sempre Encontra Um Caminho. 155: Capítulo 155 O Diabo Sempre Encontra Um Caminho. Rodrigo estava o mais pálido branco que Leonica já havia visto. Seus olhos, revestidos de profunda descrença, se voltaram para o celular que estava em sua mão e com um movimento rápido, ele o havia arrancado dela.
“Você… O que você está fazendo?” Ela perguntou, mas Rodrigo não lhe deu atenção, em vez disso, concentrou-se mais em se afastar de suas mãos pegajosas e, no processo, em atender a chamada telefônica.
No entanto, para seu desânimo e ironicamente, alívio, quando ele olhou de volta para seu telefone para confirmar se a chamada havia sido atendida quando ele atendeu o telefone de Leonica, ele se deparou com o telefone ainda tocando.
“Eu disse que diabos você acha que está fazendo?” Leonica repetiu enquanto arrancava seu telefone de Rodrigo, encerrando a chamada antes de enfrentá-lo. “Como você ousa arrancar meu telefone e atender minha ligação sem minha permissão? Você tem desejo de morte?” Ela perguntou, olhando para ele com tanta malícia, que o surpreendeu.
Ele não disse uma palavra, em vez disso, continuou a encará-la.
Naquele momento, ele não tinha certeza se sentia alívio por Leonica não ser Tique ou estúpido por ter duvidado da Deusa da riqueza desde o início.
Seja um ou outro, ele ainda não gostava do envolvimento súbito de Leonica. Estava passando nele uma vibração errada.
“O que você estava fazendo naquele restaurante?” Ele perguntou com um olhar escrutinador.
Leonica bufou com a pergunta dele e cruzou os braços. “O quê? Não posso ir aonde eu quiser? Ou havia algo lá que eu não deveria ver?” Ela perguntou.
Observando a sutil contração no rosto de Rodrigo, ela sabia que tinha acertado em cheio.
Ah, como Rodrigo é estúpido. Ele realmente acreditava que ela não tinha percebido seus planos, Leonica só podia rir da ideia.
Rodrigo automaticamente traduziu o som dela rindo como um ato de zombaria. Ele cerrou os dentes e apertou o punho, lembrando a si mesmo que em breve seria ele quem estaria rindo enquanto Leonica e sua família estúpida ficariam sem nada em seu nome.
Mas, por mais que ele pensasse que havia controlado sua expressão, Leonica conseguiu lê-la com facilidade.
Ela balançou a cabeça em decepção. “Sabe de uma coisa, não precisa se explicar. Todos têm direito à sua privacidade. Mantenha a sua que eu mantenharei a minha.”
Rodrigo arqueou a sobrancelha com a resposta dela, um tanto surpreso com a facilidade com que ela havia ignorado seu comportamento, mas ele não teve uma segunda chance de se recuperar quando Leonica deu um passo à frente e enfiou o dedo em seu peito.
“Mas escute e escute bem, querido tio, na próxima vez que você puser as mãos em algo que me pertence sem minha permissão, eu farei você sofrer as consequências. E acredite em mim quando digo que você não quer saber quais são as consequências, porque elas não são nada bonitas.”
Rodrigo estava prestes a responder, já tendo preparado uma resposta, quando a sensação de seu telefone vibrando em sua mão desviou sua atenção.
Ele olhou para a tela e viu que era uma chamada de ‘Tique’.
Droga, ela realmente tinha que ligar na hora perfeita, ele xingou em sua cabeça, mas no final decidiu atender ao telefone enquanto Leonica se preparava para partir.
Enquanto ela se afastava, só conseguia pensar em uma coisa.
Ela havia feito a escolha certa ao dar o telefone para Megan quando sentiu que Rodrigo estava atrás dela.
Tinha sido por pouco, mas felizmente, ela conseguiu desviar de uma bala e parecia que os céus estavam do lado dela, ajudando-a a manter o segredo.
Ela estava agradecendo aos céus quando seu telefone voltou a tocar.
Era Gabriel.
Ela deslizou o ícone de atender e colocou o aparelho no ouvido.
“Gabriel, oi.”
“Oi Leonica, eu te liguei há um tempo, você atendeu, mas não disse nada. Suponho que a rede estava ruim?”
Olhando para trás no agora lotado lugar onde Rodrigo a havia parado, ela respondeu. “Sim, algo do tipo. Está tudo bem?”
“Sim, só queria te informar que seu irmão me visitou na empresa hoje.” Gabriel disse e por alguma razão, podia imaginar Leonica inclinando a cabeça do jeito usual que ela fazia quando tinha uma pergunta para fazer.
E era isso mesmo.
“Leonardo?” Ela perguntou confusa. “Por que ele te visitou?”
“Não era o Leonardo,” Gabriel corrigiu. “Seu nome era Melvin Romero, então eu presumi que ele fosse seu irmão.”
Ah, Melvin!
Leonica quase bateu a mão na testa por ter esquecido que tinha outro irmão que tinha surgido de repente do nada.
“Ah, sim, ele é.” Ela disse, não muito preocupada com o que Melvin havia discutido com ele.
“Ele queria que eu cancelasse o contrato de rescisão e o processo contra a empresa.” Gabriel continuou a explicar.
“Você cancelou?” Ela perguntou.
“Eu recusei.”
Um sorriso apareceu em seus lábios ao ouvir sua resposta direta. Pelo menos dessa vez, ele estava do lado dela.
“Entendi. Obrigada pela atualização, Gabriel. Falamos mais tarde.” Com isso, ela desligou e foi para casa.
Ao chegar em casa, ela se surpreendeu ao não apenas ver Megan, mas também Anastasia, ambas sentadas em seu sofá olhando para ela como se tivesse cometido algo abominável e, no meio delas, uma Ashley de aparência inocente.
Andando em direção a elas preocupada, ela perguntou. “Ei, o que está acontecendo?”
Anastasia foi a primeira a falar. “Quando você ia nos contar que você é Tique Smith?” Ela perguntou e Leonica mais uma vez, ficou confusa.
“Eu… O quê?”
“Ashley nos contou.” Megan respondeu, parecendo mais magoada e confusa do que Anastasia. “Desde quando você esconde segredos de nós, Leo? E por que temos que descobrir os detalhes importantes da sua vida através do seu filho?”
Leonica olhou para Ashley, que apenas sorriu para ela. Ela só podia balançar a cabeça com as artimanhas dele.
“Ok, calma.” Ela começou, sentando-se e colocando a mão no quadril. “Primeiro de tudo, eu não escondi isso de vocês porque eu queria, eu fiz isso porque não podia correr o risco. Em segundo lugar–”
“Não algo que você podia correr o risco, mas nossa amizade, sim?” Anastasia questionou.
“Não.” Leonica negou rapidamente. “E isso nunca foi o que eu quis dizer. O que eu quero dizer é que eu tenho medo que alguém se aproveite disso.”
“Alguém? Somos suas amigas Leonica, não seu ex-marido que está pronto para apunhalar você pelas costas a qualquer momento.” Megan apontou, suas palavras um pouco demais ríspidas, mas verdadeiras.
“Eu sei disso, e agora que eu penso sobre, eu deveria ter te contado ou pelo menos dado alguma dica.” Leonica admitiu. “Eu sinto muito.”
Anastasia acenou com a cabeça, aceitando seu pedido de desculpas, mas Megan estava em um nível completamente diferente de chateação.
“Por que você não me contou?” Ela questionou. “Sabe, como eu estava fazendo seu papel, eu poderia ter cometido um erro.”
“Mas você não cometeu!” Leonica rapidamente apontou, avançando para pegar as mãos de Megan nas suas. “Você arrasou lá fora. Acredite ou não, o negócio todo não teria acontecido sem você.”
As bochechas de Megan estavam coradas, mas sua raiva diminuiu. “Mesmo?”
“Sim,” Leonica disse e a abraçou. “Muito obrigada, Meg.”
O resto da raiva de Megan lentamente diminuiu com o abraço e logo, ela estava abraçando Leonica de volta.
“Esconda algo assim da gente de novo e eu quebro suas pernas.” Ela ameaçou.
Leonica riu sem muita vontade da ameaça, levando a sério as palavras do membro mais velho do grupo, enquanto respondia. “Combinado.”
~•~
Enquanto isso, no Império Romero, as coisas não estavam indo muito bem. Rodrigo voltou à empresa para encontrar Melvin vasculhando papéis e diferentes arquivos de trabalho, tentando encontrar uma forma de resolver a bagunça que ele havia criado.
Estava claro que Melvin estava tentando fazer um milagre acontecer antes da sua festa de inauguração.
Ele queria surpreender seu pai com o quão bem a empresa estava sob seu comando.
No entanto…
Rodrigo sorriu.
Naquele dia, seria ele quem faria a surpresa.
“Você finalmente voltou, Tio” Melvin disse, avistando-o assim que entrou. “Eu pensei que você ia perder mais um dia como Vice-presidente, fazendo nada.” Ele disse em um tom depreciativo que não passou despercebido por Rodrigo.
Mas antes que o mais velho pudesse perguntar o significado por trás de suas palavras, Melvin já havia voltado a buscar uma solução, murmurando sob sua respiração sobre como encontraria uma saída para isso.
E então ele se lembrou da conversa de Rodrigo durante o jantar em família. “Como está indo o negócio com aquela empresa sua?” Ele perguntou.
Rodrigo sorriu. “Está indo perfeitamente. Na verdade, estamos quase terminando. Fui fazer a apresentação final para eles hoje.”
Melvin pareceu surpreso. Ele estava surpreso que Rodrigo estava realmente conseguindo fazer alguma coisa.
Talvez ele estivesse mudando.
“Isso é bastante bom.” Ele elogiou. “Mas antes que eu me esqueça, qual é esse negócio mesmo e com qual empresa vamos estar lidando?”
Rodrigo deu uma risada e andou até ele, dando-lhe um tapinha no ombro. “Eu quero que isso seja uma surpresa. Vamos deixar isso para a sua inauguração oficial.” Afundando na cadeira ao seu lado, ele adicionou. “Agora, que tal o seu tiozão te ajudar aqui?”
Melvin pareceu surpreso pela enésima vez, mas rapidamente controlou sua expressão.
“Eu não me importaria com a ajuda. Obrigado.”
“O prazer é meu.”
Rodrigo ofereceu-lhe um sorriso e se pôs a trabalhar. Melvin demorou alguns segundos, se perguntando se seu tio estava realmente mudando.
Teria ele que discutir isso com Leonica?
Por enquanto não, pensou. Tudo o que ele faria era observar.
Enquanto ele voltava ao trabalho, logo se envolvendo, Rodrigo lançou-lhe um olhar de soslaio, um sorriso malicioso aparecendo em seus lábios.
Havia apenas duas pessoas responsáveis pela família Romero perder sua empresa.
Primeiro, Leonica, ela o havia expulsado da empresa.
Segundo, Melvin, que a princípio mostrou potencial para conseguir o que ele queria se fosse manipulado corretamente, mas agora estava se mostrando nada mais do que um passivo.
Se eles tivessem permanecido em seu poder, nada disso teria acontecido.
Mas agora, estava claro que Leonica se voltou contra ele e, aos poucos, Melvin também estava se voltando contra ele, ambos rindo e ridicularizando-o.
Mas em breve, ele teria a última risada.
Afinal, o diabo sempre encontra um caminho.