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- Capítulo 145 - 145 Capítulo 145 Seu Insolente 145 Capítulo 145 Seu Insolente
145: Capítulo 145 Seu Insolente! 145: Capítulo 145 Seu Insolente! No dia seguinte, Benjamin foi surpreendido ao ver Leonica na Vila da família, segurando o papel que ele havia pedido a Melvin para entregar a ela um dia antes.
“Leonica?”
“Eu vou me afastar.” Ela lhe entregou o papel e, quando ele o recolheu e deu uma olhada, ficou surpreso ao ver que ela já havia assinado.
Escondendo sua surpresa, Benjamin pigarreou. “Você tomou a decisão certa.” Empurrando o papel na gaveta de sua escrivaninha, ele acrescentou. “Estou feliz por ver que você finalmente se convenceu.”
A expressão de Leonica era indecifrável, seu rosto neutro, desprovido de quaisquer emoções. “Sim, também estou contente.”
“Quanto à posição que você agora ocuparia na empresa-”
“Isso não será necessário.” Foi a interrupção de Leonica com um sorriso frio nos lábios. “Eu não ocuparei nenhuma posição.”
Benjamin estava confuso com as palavras dela. “Como assim? Você finalmente decidiu se estabelecer? Focar mais em construir sua família?”
Leonica riu involuntariamente. “Bem o oposto.” Antes que o pai tivesse chance de decifrar suas palavras, ela já estava de pé e se dirigindo à porta.
Ele a chamou. “Leonica,” Parando, ela olhou por cima do ombro, mas permaneceu em silêncio. Benjamin interpretou isso como seu sinal para continuar. “Uma festa será realizada para a posse de seu irmão na próxima semana, se não for pedir muito, por favor, tente comparecer.”
Comparecer na posse do mesmo irmão que fez com que seu pai a expulsasse de uma empresa que era tão dela quanto dele?
Por um momento, Benjamin pensou ter visto um vislumbre de desagrado atravessar as feições dela, mas em questão de segundos, isso tinha ido embora, substituído por um sorriso frio.
“Claro, pai. Tudo pelo meu querido irmão. Apenas me envie os detalhes e eu me certificarei de estar presente.”
Sem esperar por uma resposta, Leonica deixou o escritório do pai, sem dar um segundo olhar às pinturas que uma vez admirara quando criança.
Enquanto o carro a levava para casa, ela olhava fixamente para as árvores passando. Sua mente estava a mil por hora.
Quando seu telefone começou a vibrar, ela imediatamente o pegou, um sorriso se desenhando em seus lábios quando viu que era Arvan ligando. Justamente a pessoa de quem ela precisava conversar.
“Leonica, oi. Vi suas ligações, está tudo bem?” A voz de Arvan trovejava do outro lado, acompanhada pelo som de obturadores de câmeras, dizendo a Leonica exatamente por que ele estava ocupado demais para atender suas ligações.
O trabalho de Senador era mais difícil do que parecia. Ela sentia pena dele.
“Eu estaria mentindo se dissesse que sim, mas também estaria arruinando meu próprio plano se dissesse não. Então, vamos deixar a zica de lado. Preciso de um favor seu.” Ela foi direta ao ponto.
“Um favor? Qual a ocasião?”
“Família.” Ela respondeu secamente.
Arvan gemeu. “Ah, eu não vou me envolver no drama da sua família.”
“Não é exatamente drama familiar,” Leonica rapidamente se defendeu. “É mais como, negócios de família… Drama.”
“É drama familiar do mesmo jeito, Leonica,” Arvan suspirou. “Tudo bem, só desta vez, eu vou te ouvir. O que você precisa?”
O sorriso no rosto de Leonica se alargou. “Preciso que você retire seu contrato com o Império Romero por enquanto.”
“Uau, uau, uau, isso não afetaria você?”
“Não realmente, mas eu ficaria grata se você fizesse isso. Por favor?”
“Bem, ficarei feliz em ajudar, mas não sem alguma explicação.”
Leonica sabia que isso ia acontecer e estava pronta para dar uma resposta. “Bem, vamos dizer que estou trabalhando em alguma coisa que vai fazer o atual estado do Império Romero parecer uma piada, uma vez que estiver fora das minhas mãos.”
“Fora das suas mãos?”
“Não se preocupe, explicarei os demais detalhes mais tarde, uma vez que esteja certa de tudo.”
Arvan ficou em silêncio por alguns segundos. Leonica tinha certeza de que ele estava avaliando suas opções, e pelo tempo que sua próxima pergunta chegou, ela havia acertado.
“Quais as chances desse seu plano virar contra você?”
Leonica nem hesitou. “Eu não acho que seria assim.”
“Mas poderia.” Arvan insistiu.
“Arvan, eu já te conduzi mal? Sempre fui qualquer coisa além de confiável para você?”
“Você sempre foi uma aliada confiável e… uma amiga.”
“Então confie em mim dessa vez, eu posso lidar com isso.”
Ela pôde ouvir o suspiro pesado dele. “Tudo bem, considere feito. E como um favor meu, por favor, tenha cuidado. Não tenho certeza se posso ajudá-la no futuro se isso der errado.”
“Obrigada, Arvan. Você é um anjo da guarda.”
“Eu sei.”
Quando a ligação terminou, o sorriso de Leonica se ampliou. Tudo estava indo suavemente nas primeiras horas após o planejamento dela, e ela estava certa de que, uma vez que colocasse a última fase em ação, não haveria nada que pudesse impedi-la.
~•~
Uma coisa que Leonica não havia levado em consideração em sua mente era que, uma vez que ela tivesse assinado aqueles papéis, ela automaticamente ficaria desempregada, o que liberaria o horário em sua agenda antes lotada.
E assim, com uma tarde inteira livre, ela decidiu levar Ashley às compras depois de buscá-lo na escola.
Como esperado, Ashley estava extasiado com a súbita aparição de sua mãe. E quando Leonica anunciou o passeio, ele mal podia conter sua excitação.
“Que tal comprarmos algumas coisas para a sua dormida na casa do papai amanhã?” Ashley assentiu com as palavras da mãe, sorrindo de orelha a orelha enquanto entravam no distrito de compras.
“Mãe, a gente pode tomar sorvete também?” Ele perguntou, puxando a mão da mãe, fazendo-a parar e se virar.
“Claro, querido.” Ela bagunçou o cabelo dele e continuou andando.
Pela melhor parte da próxima hora, Leonica se viu comprando brinquedos, roupas e coisas do tipo para o filho. Quando terminou, o carregador de sacolas estava cheio até a borda, e ela teve que contratar outro para levar o resto.
Mas Ashley ainda parecia enérgico, correndo em direção à próxima loja, contudo, caindo quando esbarrou em alguém.
“Argh, você pestinha insolente!” A mulher na qual ele esbarrou xingou enquanto se levantava.
“Ashley!” Leonica foi rápida em correr para o seu lado e levantá-lo. “Você está bem?”
Ashley, que estava com alguns arranhões aqui e ali, assentiu. “Estou bem, mãe.”
Leonica não tinha tanta certeza disso. Mas antes que ela pudesse começar o exame, sentiu um olhar duro o suficiente para penetrar seu crânio sendo dirigido a ela.
Só quando ela olhou para cima e identificou a mulher na qual Ashley havia esbarrado como alguém desagradável, Irene Rosewood, ela percebeu que o olhar era destinado a ela.
“Você, você, você, é sempre você. Você está me seguindo?”
Leonica a avaliou de cima a baixo e balançou a cabeça. Ela teria rido se não fosse pela presença do filho.
“Eu te seguindo? Você é alguém digno do meu tempo?” Ela disse com um toque de zombaria. “Então, se você pudesse levar suas acusações delirantes para outro lugar, eu agradeceria.”
“Você sempre tem uma coisa ou outra para me dizer quando nos encontramos, não é?” Irene resmungou. “Só porque você tem todos esses homens grandes ao seu redor, não te torna especial. E o fato de você tentar fazer parecer que é, é ridículo.”
“Ei, não fale com a minha mãe desse jeito!” Ashley, que estava observando, de repente protestou, pegando ambas de surpresa.
“Oh olha, a gata tem uma pequena versão dela mesma.” Irene resmungou.
Leonica franziu a testa. “Não fale com meu filho.”
“Eu faço o inferno que eu quiser, e você não pode fazer merda nenhuma a respeito. Então cala a boca e observa o seu lugar.” Irene estalou.
Leonica permanecia imperturbável, em vez disso, um sorriso malicioso cobria seus lábios. “Eu aconselharia você a tomar cuidado com a forma como se dirige a mim.” Ela se levantou. “E com a forma como fala com meu filho. Eu já te avisei sobre isso antes, não avisei?”
“Ah, por favor, você fala muito e age pouco.”
“Falar muito e agir pouco, huh?” Ela estava agora de pé. “Vamos ver quanto tempo você pode dizer isso.”
“Mãe?”
Leonica já não se concentrava em Irene, por quem ela já havia perdido o interesse, em vez disso, ela focava no filho, que a olhava com um olhar curioso.
“Sim, querido?”
“Meus pés estão doendo, podemos ir embora?”
Ouvindo sua pergunta, Leonica sorriu. “Claro.”
“O quê, você vai simplesmente me deixar assim, sem uma palavra de desculpas.”
Leonica teve que se segurar para não revirar os olhos. “Ah, cresça, Rosewood, pegar no pé das pessoas por causa de ciúme é tão inseguro. Faria bem em encarar a realidade, você não é boa o suficiente para o Arvan.”
Enquanto ela se afastava, Ashley apontou. “Aquela mulher esquisita parece muito com você, mãe.”
“Sim, mas nós dois sabemos que só pode haver uma original.”
E ela tinha certeza de que era ela.
~•~
Exausto da escola e do passeio de compras, Ashley adormeceu imediatamente quando eles voltaram para casa, dando a Leonica mais do que espaço suficiente para começar a próxima fase de seu plano.
Em pé em seu quarto, ela rolou sua lista de contatos, pescando o número de telefone de Rodrigo antes de digitá-lo em outro telefone.
Enquanto ela assistia a linha chamar, sorriu para o seu plano.
Se havia uma coisa que ela sabia mais do que ninguém neste mundo, era o fato de que Rodrigo era um bastardo ganancioso e que saltaria em qualquer oferta para ter tanto poder quanto dinheiro.
E era exatamente essa a oferta que ela estava prestes a fazer a ele.
Finalmente, a ligação foi atendida. Ela baixou a oitava de sua voz e adicionou o dialeto romeno que tinha aprendido há anos atrás durante uma de suas visitas a Roma.
“Alô, estou falando com o Sr. Rodrigo?”
“Sim. E quem é você?”
“Aqui é a Sra. Tyche Smith falando, ouvi falar muito bem de você por um amigo próximo. Ele diz que você é um homem muito capaz, que sabe contornar obstáculos e alcançar seu objetivo, e cheguei à conclusão de que você é exatamente o tipo de homem que estou procurando. Gostaria de fazer uma proposta de negócios ao senhor, Sr. Rodrigo, estaria interessado em ouvir?”