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Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 604

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Capítulo 604: Chapter 604: Seção de Vegetais

Ela sabia, em seu coração, que os dias de fingir ser orgulhosa e esconder seus erros passados haviam acabado. Mesmo seu superpoder, que a deixava espiar o futuro, não mostrava nada além de escuridão.

Ela já tinha visto como morreria… afogando-se, sofrendo, e seu corpo sendo violado após a morte.

Somente o pensamento a fazia tremer.

Uma manhã, enquanto limpava o salão, ela olhou fixamente para a entrada.

O esfregão escorregou de suas mãos. Ela respirou fundo e sussurrou para si mesma: “Eu não vou esperar por esse fim. Vou escolher o meu próprio.”

Lentamente, passo a passo, ela caminhou em direção ao portão.

Su Han a notou saindo. “Irmã, para onde você está indo?” ele chamou, enxugando o suor da testa.

Su Rong não olhou para trás. “Apenas lá fora por um tempo.”

A princípio, Su Han pensou que ela estava apenas tentando tomar um ar fresco. Mas horas se passaram, a noite chegou, e ela nunca voltou.

Ele procurou em todos os lugares, o pânico subindo em seu peito. “Irmã? Su Rong? Onde você está?”

Quando ele percebeu que ela realmente tinha fugido, seu rosto ficou pálido. “Ela me deixou… ela realmente me deixou…”

Ele também quis correr, mas os membros da base notaram. Eles o cercaram.

“Você não vai escapar como ela,” um deles disse firmemente. “De agora em diante, vamos ficar de olho em você.”

Assim, Su Han foi forçado a continuar limpando. Como ele não podia pagar o aluguel, foi expulso do prédio residencial.

Uma noite, ele dormiu do lado de fora do muro da base. O vento frio soprava, e os rugidos dos zumbis ecoavam ao longe. Todo seu corpo tremia de medo. Ele se encolheu, lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Isso é pior que a morte…” ele sussurrou.

Sua mente quebrou lentamente. Ele percebeu que não podia mais exigir coisas. Não podia mais sonhar em ser mimado.

Ele tomou uma decisão. “Melhor mendigar do que morrer.”

A partir de então, ele acordava cedo, limpava toda a base em quatro dias, e passava o resto do tempo mendigando no mercado.

As pessoas lhe davam restos, às vezes um ou dois cristais. Dessa forma, ele conseguiu alugar um quarto minúsculo.

Enquanto isso, Su Rong vagava do lado de fora da base. Ela não tinha arma, nenhum poder forte o suficiente para se proteger. Não demorou muito para que os zumbis a encontrassem.

Ela gritou e correu, mas um deles mordeu seu ombro. A dor explodiu pelo corpo dela.

Ela caiu no chão, sua visão desfocando. Mas em vez de terror, um estranho alívio se espalhou por seu coração.

“Então… acabou…” ela sussurrou fracamente. “Melhor assim… do que o que eu vi…”

Ela se lembrou da visão de sua morte. Os bandidos que teriam levado seu corpo. A humilhação. A tortura sem fim.

Enquanto sua mente ficava turva e sua humanidade escapava, ela sorriu amargamente. “Pelo menos como um zumbi… ninguém pode me tocar…”

Alguns dias depois, na forma de zumbi, ela atacou um grupo de viajantes. Um deles a apunhalou no crânio. Seu corpo caiu sem vida, finalmente em paz.

De volta à base, Su Han sobreviveu, mas sua vida não era mais a mesma de antes.

Lentamente, as pessoas esqueceram dele. Mas alguns valentões o tomaram como um alvo fácil. Eles o encurralavam à noite, zombando dele, batendo nele, roubando seus restos.

Ele ficou cada vez mais magro. O menino que antes era gordinho tornou-se esquálido, suas bochechas fundas, seus olhos encovados. Ele andava com a cabeça baixa, temendo cada sombra.

Ele murmurava para si mesmo com frequência: “Não reaja. Fique quieto. Apenas sobreviva.”

Su Jiyai, por outro lado, não prestava atenção nele. Seu foco estava inteiramente em sua pesquisa.

No laboratório, ela cuidadosamente moía ervas, misturava pós e fervia líquidos. Ela finalmente havia completado o sexto estágio do antídoto.

Suas mãos tremiam levemente ao segurar um frasco brilhante. “Apenas dez por cento restantes…” ela sussurrou. “Só mais algumas ervas, e o antídoto do vírus zumbi estará pronto.”

Ela recostou-se, seus olhos cansados, mas brilhando de esperança.

Olhando para o sétimo passo em suas anotações, ela suspirou. “As ervas de que preciso ainda estão faltando. Mesmo depois de viajar por muitos portais, não as encontrei.”

Fechando seu caderno, ela levantou-se. “Devo fazer uma pausa.”

Ela saiu do laboratório e foi para o pátio ensolarado. A base estava cheia de vida… pessoas conversando, crianças correndo, soldados patrulhando a área.

Por um momento, Su Jiyai se permitiu sorrir levemente. “Isso… vale a pena ser protegido.”

Ela passeou pela base, seus olhos calmos observando tudo.

Atrás dela, Su Han passou em silêncio, seu corpo fino como um pau, sua cabeça abaixada. Ele não ousava encontrar seus olhos.

Para ele, Su Jiyai não era mais apenas a garota que ele intimidava. Ela era uma montanha alta demais para escalar. Ela era quem determinava sua vida e morte.

E assim, ele manteve a cabeça baixa e desapareceu silenciosamente na multidão.

Su Jiyai nem sequer olhou em sua direção. Sua mente já estava fixa no antídoto, na esperança de salvar o mundo do vírus que havia roubado tanto da humanidade.

“Só mais um pouco,” ela sussurrou para si mesma. “E estará feito.”

Su Jiyai caminhou lentamente pelas fábricas.

O cheiro de ferro quente saía da fábrica de ferro. Faíscas voavam dentro enquanto os trabalhadores martelavam peças incandescentes de metal em lâminas e barras.

Ela parou por um momento, observando a cena agitada. Seu coração estava pesado, mas aquecido.

Um trabalhador notou sua presença e rapidamente fez uma reverência.

“Chefe Su, a produção está indo bem. Acabamos de fundir um novo lote de barras de ferro. Amanhã começaremos a moldá-los em peças de máquinas.”

Su Jiyai assentiu.

“Bom. Você está indo bem. Com isso, podemos fazer máquinas que as pessoas achavam quase extintas durante o apocalipse.”

O homem sorriu, com o suor escorrendo pelo rosto.

“Sim, Chefe Su. Nunca pensei que trabalharia com ferro de verdade novamente. Parece como antes… não, parece ainda melhor do que antes.”

De fato, Su Jiyai havia recebido uma dica de alguns mercenários de que uma mina de minério de ferro estava localizada perto da base.

Sem hesitar, Su Jiyai usou seus recursos e contratou trabalhadores para extrair o ferro.

Ela sorriu levemente e continuou caminhando.

A fábrica de algodão estava do outro lado da rua. Dentro, pessoas estavam fiando fios de algodão, tecendo-os em tecido.

Algumas costureiras já estavam cortando e costurando o tecido em camisas e calças simples.

Uma jovem correu para fora, segurando uma camisa branca macia. “Chefe Su! Olha! Fizemos isso ontem! É tão macia!”

Su Jiyai tocou o tecido. Era realmente macio, nada parecido com as roupas remendadas e ásperas que a maioria dos sobreviventes vestia.

“Bom trabalho,” ela disse gentilmente.

Os olhos da garota brilharam, e ela voltou correndo para dentro feliz.

Do lado de fora, uma rua animada se estendia como o coração pulsante da base. Vendedores de comida gritavam, vendendo pães quentes e sopa quente. Um homem martelava espadas em sua barraca de armas.

Outro vendia panelas e frigideiras feitas de chapas de ferro. Crianças riam, correndo entre as barracas.

Su Jiyai nunca tinha visto o mundo antes do apocalipse, mas depois de viajar para muitos mundos diferentes, ela sabia… era assim que o mundo deveria ser.

Por dentro, ela abriu sua tela de sistema e verificou as estatísticas das mercearias que tinha aberto em diferentes países.

Seus olhos se arregalaram. “Os números… estão subindo rápido demais!”

Linhas de dados piscavam na tela. As pessoas estavam comprando comida a uma velocidade inacreditável. Os rankings das lojas não paravam de subir.

Ela franziu a testa. “Por que estão comprando comida a uma velocidade tão assustadora?”

Longe, no País A, uma mercearia brilhava com luzes fortes. Dentro, centenas de pessoas corriam, pegando sacos de arroz, comidas enlatadas e garrafas de água.

“Rápido! Pegue mais macarrão!” gritou um homem, enchendo sua cesta com pacotes.

“Eu consegui óleo! Aqui!” outro gritou.

As prateleiras eram reabastecidas automaticamente toda vez que esvaziavam, e as pessoas estavam maravilhadas.

No meio da multidão, dois gêmeos estavam juntos. Janet abraçava sua cesta de comida enquanto Mark escaneava as prateleiras cuidadosamente.

Janet sussurrou, “Irmão… esta loja é incrível demais. Eu realmente me pergunto quem é o proprietário.”

Mark deu uma risada suave. “Não é fácil descobrir, Janet. Alguém com um estoque tão grande deve ser poderoso. Muito poderoso.”

Janet inclinou a cabeça. “Mas se eles tinham toda essa comida, por que não abriram a loja antes? Por que esperar vinte anos?”

Os olhos de Mark se estreitaram. “Essa é a pergunta que continuo me fazendo.”

Janet deu de ombros.

“Talvez o proprietário estivesse esperando o momento certo. Ou talvez ele ou ela quisesse economizar recursos. Eu não sei. Mas uma coisa é clara. Essa pessoa é muito gentil. Vender comida tão barata quando poderiam tomar a riqueza do mundo… deve ter um coração nobre.”

Mark ficou quieto. Em sua mente, a dúvida crescia mais forte.

“Nobre? Ou calculista?” ele pensou. Mas ele não discutiu com sua irmã. Em vez disso, ele apenas disse, “Talvez um dia conheçamos esse proprietário. Então poderemos perguntar.”

Por enquanto, eles enchiam suas cestas.

Então, um som mecânico ecoou na loja. Uma nova seção se iluminou no fundo.

Todos congelaram.

As letras brilhantes acima diziam: Seção de Vegetais.

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