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Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 603

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Capítulo 603: Chapter 603: Fim de Su Rong

Mas Su Han a ignorou. Seus olhos orgulhosos se voltaram para Su Jiyai.

“Mesmo que você seja uma líder da base agora,” ele disse arrogantemente, “um dia você foi nossa escrava. E uma escrava sempre será uma escrava. Não pense que o poder pode mudar esse fato.”

Ele apontou o dedo para ela, sua voz se elevando.

“Você está sendo injusta! Nós te demos abrigo durante o apocalipse. Mas agora, você está se voltando contra nós? Nos descartando? É assim que você retribui a bondade?”

Seus olhos percorreram a multidão.

“E vocês! Todos vocês! Onde está seu senso de piedade filial? Vocês esqueceram? Se minha família não a tivesse abrigado por dezoito anos, ela já teria morrido há muito tempo! Vocês deveriam estar nos agradecendo em vez de nos vaiarem!”

Os membros da base congelaram por um instante. Então a fúria explodiu.

“Você se atreve!”

“Que tipo de absurdo é esse?”

“Abrigo? Piedade filial? Não distorça a verdade!”

Um homem gritou alto, seu rosto vermelho. “Sua família recebeu dinheiro por criá-la, garoto! Dinheiro! Não faça parecer que você deu bondade de graça!”

Uma mulher ao lado dele acrescentou,

“Não apenas isso! Vocês nem a trataram bem. A deixaram passar fome, a maltrataram, e a fizeram sofrer por anos! Que direito você tem de se orgulhar disso?”

Outros se juntaram, suas vozes se elevando cada vez mais.

“Não acredito que ele é tão descarado!”

“Ele está transformando crueldade em bondade!”

“Ele não tem consciência nenhuma!”

Um homem apontou o dedo para o rosto de Su Han. “Esse garoto precisa ser expulso da base agora mesmo!”

“Sim!” outra voz ecoou. “Joguem-no fora! Deixem que ele veja como o mundo exterior o trata!”

Os cantos ficaram mais altos.

“Expulsem-no!”

“Expulsem-no!”

“Expulsem-no!”

O som sacudiu o pátio como trovão.

Su Jiyai permaneceu parada, suas mãos atrás das costas, observando silenciosamente. Quando o barulho atingiu seu pico, ela finalmente assentiu uma vez.

“Já que todos estão protestando tão fortemente,” ela disse calmamente, “então eu concordo. Ele pode ser expulso.”

Os olhos de Su Han se arregalaram de choque. Todo o seu rosto congelou. “O-o quê?! O que você disse?!”

“Você não pode me expulsar!” ele gritou desesperadamente. “Eu sou apenas um garoto!”

Mas Su Jiyai nem sequer olhou para ele. Seus olhos eram frios e distantes, como se ele não importasse mais.

Os membros da base não hesitaram. Vários homens fortes avançaram, agarraram Su Han pelos braços e começaram a arrastá-lo em direção à entrada.

“Me soltem!” Su Han gritou. Ele se debatou e chutou, seu rosto vermelho. “Eu disse me soltem! Vocês não podem fazer isso comigo! Vocês vão se arrepender!”

Mas ninguém ouviu.

A multidão seguiu, gritando.

“Joguem-no fora!”

“Ele não merece ficar aqui!”

A voz de Su Han rachou enquanto o pânico o atingia. “Esperem! Não! Por favor! Eu estava errado! Eu vou parar! Não me expulsem! Eu sinto muito!”

Ele chutou mais forte, lágrimas começando a cair. “Eu não quero morrer lá fora! Por favor! Eu sou apenas um garoto! Por favor!”

Seus gritos ficaram mais fracos, transformando-se em soluços. Sua voz tremia. “Por favor… eu vou mudar… eu juro que vou mudar…”

Naquele momento, uma pequena voz falou.

“Pare.”

A multidão virou a cabeça. Um garoto caminhou para frente.

Ele era pequeno, tinha apenas oito anos, mas seus olhos eram firmes e sua voz carregava força. Era Yuan Xin, o jovem recepcionista da Base da Esperança.

Os homens que arrastavam Su Han pausaram.

Yuan Xin olhou para Su Han, seu tom calmo.

“Você diz que é apenas um garoto. Mas você tem treze anos. E eu tenho apenas oito. Mesmo assim, eu trabalho todos os dias. Eu cuido das tarefas, eu gerencio registros, eu ajudo toda esta base. Eu não choro, não exijo, e não ajo mimado. Eu ganho minha vida com minhas próprias mãos.”

A multidão ficou em silêncio por um momento. Então acenos se espalharam entre as pessoas.

“Ele está certo.”

“Mesmo aos oito anos, Yuan Xin já está ajudando tanto.”

“Que diferença… a criação faz tudo.”

“Su Han foi mimado desde o nascimento, enquanto Yuan Xin cresceu forte na dificuldade.”

As pessoas olhavam para o menino com admiração e orgulho. Então seus olhos voltaram-se para Su Han, que ainda chorava como uma criança.

As lágrimas de Su Han escorriam pela sua face enquanto ele chorava alto. “Por favor! Não me expulsem! Eu vou mudar! Eu juro que vou mudar! Se eu sair, vou morrer! Por favor! Eu não quero morrer!”

Sua voz era lamentável, tão lamentável que o coração de algumas pessoas se suavizou. Eles trocaram olhares entre si.

“Ele realmente ainda é só uma criança…”

“Ele não sabe o que está dizendo metade do tempo.”

“É verdade, ele morreria lá fora em um dia.”

A raiva foi lentamente esfriando, substituída por uma contragosta piedade.

Su Jiyai viu a mudança em seus rostos. Ela levantou a mão, e os homens que arrastavam Su Han pararam.

Sua voz calma cortou o silêncio. “Já que há piedade por ele, então vou lhe dar uma chance de se reformar.”

A cabeça de Su Han ergueu-se rapidamente. Seus olhos, vermelhos e inchados de tanto chorar, brilharam de esperança. “R-realmente? Você vai me dar uma chance?”

Ele assentiu rapidamente, sua voz tremendo. “Eu prometo! Eu vou ser bom! Vou fazer tudo o que você disser!”

Mas dentro de seu coração, confusão e descrença se entrelaçavam.

Desde que nasceu, ele foi mimado.

Todo desejo foi atendido, todo capricho foi satisfeito. E Su Jiyai… a garota que ele uma vez zombou, intimidou e chamou de escrava… agora estava decidindo sua vida com apenas algumas palavras calmas.

O pensamento fez seu peito apertar de medo. Ele não se atreveu a falar novamente.

Os olhos frios de Su Jiyai descansaram sobre ele. “Então ouça bem. A partir de hoje, você vai ajudar sua irmã Su Rong a limpar a base. Você vai compartilhar sua punição.”

As palavras congelaram Su Han no lugar. Sua mandíbula caiu. “O quê…? Eu? Limpar… a base?”

Ele estava prestes a argumentar, mas os olhares gelados da multidão o impediram. Sua boca fechou, e ele assentiu rapidamente, baixando a cabeça. “Sim… Eu vou fazer isso…”

Su Rong virou-se para olhá-lo, revirando os olhos. Seus lábios pressionados em uma linha fina, cheia de raiva silenciosa.

Su Han pegou seu olhar, mas não se atreveu a falar. Apenas assentiu novamente, mantendo a cabeça baixa.

Pela primeira vez em sua vida, ele não teve outra escolha senão ceder.

A multidão, ao ver isso, assentiu em aprovação.

“Bom. Deixe-o sofrer um pouco.”

“Talvez então ele aprenda.”

“Sim. Isso é justiça.”

……………………………….

Su Han e Su Rong logo começaram a limpar a base. No início, eles tinham energia. Su Rong resmungava sob sua respiração, “Isso é ridículo… Su Jiyai pensa que é uma rainha agora.”

Su Han bufou enquanto varria o chão de forma desanimada. “Aguarde, irmã. Um dia nós vamos nos reerguer. Ela não pode nos manter para sempre.”

Eles amaldiçoavam em silêncio sempre que ninguém estava por perto, sussurrando insultos sobre Su Jiyai. Mas à medida que os dias se arrastavam, seus corpos ficavam cansados.

A base era enorme, cheia de armazéns, corredores longos, depósitos de alimentos, jardins e campos de treinamento.

No décimo dia, Su Rong se sentou no chão com um esfregão na mão, suor escorrendo por seu rosto. “Eu não consigo mais sentir meus braços.”

Su Han largou a vassoura e ofegou, “Por quê… por que parece que estou morrendo só de limpar?”

Su Rong o encarou. “Cale a boca e mexa-se. Se desacelerarmos, as pessoas nos denunciarão.”

O tempo passou. Eles não tinham mais energia para reclamar de Su Jiyai. Em vez disso, estavam ocupados dia e noite, esfregando, limpando e carregando água. Mal comiam o suficiente, já que não tinham cristais para comprar comida melhor.

Após um mês, o aluguel deles venceu. Su Rong sentou-se na beira de sua cama, suas mãos tremendo. “Han… você tem algum cristal sobrando?”

Su Han balançou a cabeça lentamente. “Nem um.”

Sua voz quebrou. “Não podemos pagar o aluguel. O que fazemos?”

Eles foram até os membros da base e perguntaram nervosamente. “Podemos receber pagamento pela limpeza?” Su Han perguntou, sua voz esperançosa.

Mas o homem a quem perguntaram riu friamente. “Pagamento? Você deveria estar feliz que o Chefe Su lhe deu uma chance de ficar aqui. Se quiser cristais, encontre outro método. Trabalhe como o resto de nós.”

Outra mulher cruzou os braços.

“Se você foi tão corajoso em intimidar uma criança antes, então deveria ter coragem de limpar a base agora sem pedir cristais. Nem pense em incomodar o Chefe Su.”

As palavras atingiram tanto Su Rong quanto Su Han como um tapa. Eles caminharam de volta silenciosamente, seus rostos pálidos.

Su Han sussurrou, “Nossa vida terminou.”

Su Rong mordeu o lábio com força. Pela primeira vez, o medo entrou em seus olhos.

A princípio, o marido de Su Rong a apoiou, dizendo para ela ser forte. Mas aos poucos, ao observar ela se tornar mais perturbada, enquanto o trabalho ficava mais pesado e sua situação piorava, ele perdeu a paciência.

Uma noite, após uma longa discussão, ele disse friamente, “Eu não posso mais fazer isso. Quero me divorciar.”

Su Rong o encarou sem expressão. “Você… o que disse?”

Ele olhou para longe, vergonha nos olhos. “Não há futuro com você. Você me arrasta para baixo. Estou indo embora.”

Desta vez, Su Rong não gritou ou chorou. Ela apenas baixou a cabeça e sussurrou, “Entendo.”

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