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Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 568

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Capítulo 568: Chapter 568: Base Luz da Lua

Quando os dois novos reis zumbis viram isso, inclinaram a cabeça em confusão. Era um traje de aparência estranha feito de material brilhante, nada parecido com qualquer armadura que eles já haviam visto antes.

O rei zumbi de pele cinza franziu a testa. “O que é essa coisa?”

O verde coçou o lado da cabeça. “É… roupa? Para humanos?”

Eles se entreolharam com expressões estupefatas. Nunca tinham visto nada parecido antes.

A inteligência deles, embora mais alta que a de zumbis normais, ainda estava presa em algum lugar no nível de um jovem adolescente.

Eles podiam planejar batalhas e sentir um ódio interminável pelos humanos, mas qualquer coisa além disso os confundia.

“Não é roupa para humanos,” Narak disse firmemente. “É para vocês. Coloquem.”

O de pele verde fez uma careta. “Por quê? O que isso faz?”

“Vocês verão,” Narak respondeu. “Agora parem de perguntar e façam isso.”

Ambos os reis zumbis resmungaram, mas pegaram o traje. O material parecia estranho e suave sob seus dedos apodrecidos. Eles lutaram por um tempo para descobrir como vesti-lo. Um tentou colocar ambas as pernas no mesmo buraco. O outro tentou vestir de cabeça para baixo. O zumbi mais velho que havia trazido teve que ajudá-los a acertar.

Depois do que pareceu muito tempo, eles finalmente estavam vestindo o traje. Ficou apertado neles, tornando seus movimentos rígidos.

O de pele cinza girou em círculo, puxando a gola. “Parece estranho. Eu não gosto disso.”

“Apenas sigam minhas ordens,” Narak disse, levantando-se de sua cadeira em forma de trono. “Vão para a parede.”

Os dois se entreolharam, mas obedeceram.

O rei zumbi de pele cinza hesitou. “Através dela? Isso é estúpido. Vamos morrer.”

“Façam como eu digo,” Narak ordenou rispidamente.

Finalmente, o de pele verde deu um passo à frente. Ele fechou os olhos e se empurrou em direção à parede. Para seu choque, ele passou direto por ela.

Do outro lado, ele abriu os olhos bem abertos. “Eu… estou vivo!”

O rei zumbi de pele cinza rapidamente tentou também, atravessando a parede como se fosse apenas neblina. “Isso… isso é mágico!”

Ambos riram surpresos. “Estamos do outro lado!” gritou o verde. “Isso é incrível!”

Narak ficou parado com os braços cruzados, observando-os com um rosto calmo. “Bom. Agora voltem.”

Eles caminharam de volta pela parede novamente. Desta vez, pareciam ainda mais espantados.

O rei zumbi de pele cinza caiu de joelhos em frente a Narak. “Você é o mais inteligente de todos nós. Ninguém mais poderia pensar nisso.”

“Sim,” o de pele verde concordou, baixando a cabeça. “Com isso, podemos tomar a Base da Esperança. Ninguém vai nos parar.”

Narak não sorriu. Ele simplesmente olhou para eles com olhos frios. “Não é minha ideia. Alguém… me deu esse traje.”

Ambos os reis zumbis piscaram. “Alguém? Quem?”

“Isso não importa,” Narak disse. “O que importa é que o usamos bem.”

O rei zumbi de pele verde inclinou a cabeça. “Por que esse alguém nos ajudaria?”

O olhar de Narak escureceu. “Tenho minhas razões. E a entidade também tem. Isso é tudo que vocês precisam saber.”

Os dois reis zumbis se entreolharam, mas não questionaram mais. Eles realmente não se importavam com os detalhes. Tudo o que importava era a ideia de invadir uma base humana sem ser parado por aquelas estranhas e mortais paredes.

Narak voltou ao seu assento. “Preparem-se. Em breve atacaremos a Base da Esperança. Desta vez, não falharemos.”

O rei zumbi de pele cinza sorriu, mostrando dentes quebrados. “Vamos esmagá-los.”

O verde acrescentou, “E vamos comê-los todos.”

Um por um, os reis zumbis disseram suas partes, cada um se gabando sobre como esmagariam a Base da Esperança. De repente, uma voz quebrou o clima.

Era o rei zumbi de pele marrom, aquele que estava sentado silenciosamente no canto. Seus olhos se estreitaram enquanto olhava para Narak.

“E quanto ao acordo que você fez com Su Jiyai?” ele perguntou lentamente. “Deveríamos trabalhar juntos.”

A sala ficou quieta.

Narak parou de se inclinar em seu trono. Seus dedos bateram no apoio de braço. Então, ele falou em uma voz calma e quase fria.

“Essa cooperação acabou,” ele disse. “Chefe Su nunca conseguirá a cura para o vírus zumbi. Não há razão para continuar esperando.”

O rei zumbi de pele verde franziu a testa. “O que você quer dizer?”

Narak olhou para cada um deles, sua voz mais pesada agora. “Por vinte anos, esperamos. Por vinte anos, os cientistas nos disseram para sermos pacientes. Disseram que um dia, poderíamos voltar a ser humanos. Se não atacássemos, encontrariam uma maneira. Mas todos sabemos… nenhuma cura chegou.”

O rei zumbi de pele cinza se mexeu inquieto.

Os olhos de Narak escureceram, e havia algo amargo neles. “Nunca seremos humanos novamente.”

A sala ficou em silêncio. Nenhum dos reis zumbis falou. As palavras os atingiram como uma pedra pesada.

A mente de Narak, no entanto, já não estava mais na sala. Ele estava se lembrando…

………………

A primeira coisa que ele viu quando acordou foi o teto de um prédio abandonado. Seu corpo se sentia estranho. Sua pele estava cinza e fria. Seus dedos… suas unhas haviam crescido, longas e afiadas.

Ele se empurrou para cima e congelou. Havia um pedaço de vidro quebrado por perto. Ele olhou para o seu reflexo.

Seu rosto não era mais humano. Os olhos estavam de um amarelo opaco. A pele estava esticada, com veias escuras por baixo.

“Não…” ele sussurrou, ou pelo menos, ele achou que sussurrou.

O som que saiu foi um rosnado baixo.

Ainda assim, sua mente estava clara. Ele podia pensar. Ele lembrava seu nome. Ele lembrava de sua casa. Ele lembrava das pessoas na Base Luz da Lua.

Ele se recusava a desistir.

“Ainda tenho minha mente,” ele disse a si mesmo. “Eu posso contar a eles. Eu posso fazê-los ver.”

Ele vagou por dias até finalmente chegar à Base Luz da Lua. As altas paredes estavam exatamente como ele lembrava. Seu coração… se ainda batesse… teria disparado.

Dois guardas o avistaram.

“Zumbi! Zumbi fora do portão!” um deles gritou.

“Não! Esperem!” Narak tentou dizer, mas suas palavras saíram confusas, como o rugido de uma fera.

Os guardas levantaram suas armas e dispararam. As balas rasgaram seu ombro e peito, mas ele não sentia dor como antes.

Ele levantou as mãos, tentando mostrar que não tinha intenção de machucar.

Eles atiraram novamente.

Narak recuou, percebendo que eles não podiam entendê-lo. Para eles, ele era apenas mais um monstro.

Lentamente, ele se virou. “Não agora… Vou voltar quando estiver forte o suficiente,” ele murmurou para si mesmo, embora sua voz ainda fosse áspera e quebrada.

Ele passou meses vagando. Ele evitava humanos, preferindo treinar. Descobriu que ainda tinha sua super força e velocidade de antes. No começo, eram fracas, mas ele treinava todos os dias.

Um dia, ele viu uma patrulha da Base Luz da Lua. Entre eles estava seu melhor amigo, Daron.

Os olhos de Narak brilharam. “Daron!” ele tentou chamar.

Daron congelou. Ele olhou atentamente, então seus olhos se arregalaram. “Nicholas…?”

Narak se aproximou, sorrindo aliviado. “Sim! Sou eu! Ainda estou aqui! Ainda tenho minha mente!”

Mas para sua decepção, Daron não entendeu o que ele disse e, ao invés disso, olhou para ele com pena.

Ele apenas balançou a cabeça, rindo tristemente. “Você é um zumbi agora. Mesmo que pense, mesmo que tenha inteligência… Não há lugar para você no mundo humano.”

O sorriso de Narak desapareceu. “O que você está dizendo? Você me conhece!”

Embora ele não entendesse as palavras de Nicholas, o olhar de Daron era severo. “Você não é mais um de nós. Vá embora. Se ficar, eles vão te matar. Eu… eu não posso impedi-los.”

Enquanto Narak permanecia imóvel, as palavras de Daron cortavam mais profundamente. “Sua esposa está comigo agora. Ela está mais segura assim.”

Era como se alguém tivesse esmagado o peito de Narak.

Mais tarde, Narak encontrou sua esposa e filhos no pátio da base. Ele avançou, desesperado para vê-los.

“Sou eu,” ele tentou dizer, mas sua voz ainda estava distorcida pela garganta de zumbi.

O rosto de sua esposa ficou pálido. Ela recuou, medo nos olhos. “Fique longe de nós!”

Seus filhos agarraram-se a ela, chorando.

As mãos de Narak tremiam. Ele deu um passo à frente, mas os guardas avançaram e o afastaram.

Ele os viu partir, seu coração pesado com algo pior do que a morte.

O tempo passou. Ele conheceu mais alguns humanos que notaram seu comportamento estranho e pensaram que talvez ele não fosse um zumbi normal.

Mas mesmo esses, no final, se afastaram. Alguns até tentaram matá-lo, com medo de que ele perdesse o controle e os devorasse.

Ele entendeu. Os humanos temiam os zumbis. Eles o temiam, não importava o quanto ele implorasse.

Eventualmente, ele parou de tentar.

“Não vou implorar para ser aceito,” ele disse a si mesmo. “Se não me aceitarem, vou construir meu próprio mundo.”

Ele treinou mais intensamente. Seu poder cresceu. Seu sangue mudou. Um dia, ele acordou para encontrar outros zumbis curvados diante dele. Ele havia se tornado um rei zumbi.

Eles o seguiram. Eles o ouviram. Nunca disseram para ele partir.

Foi então que a ideia surgiu em sua mente.

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