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Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 567

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Capítulo 567: Chapter 567: Pior Marido

Lianhua balançou a cabeça. “Isso é terrível.”

“Terrível é pouco,” Ou Lin disse amargamente. “Ela reclamava de cada coisinha. Chorava quando a água estava fria demais, chorava quando chovia, chorava se tinha que carregar algo pesado. Eu fui paciente no começo, mas há um limite.”

Su Rong ergueu o queixo. “Vocês poderiam ter conversado sobre isso.”

Ele riu sem humor. “Conversado? Eu tentei. Tudo que ela se importava era com o que podia conseguir de mim. E quando finalmente decidi acabar, ela teve a audácia de exigir mais da metade da minha propriedade.”

Os olhos de Lianhua se arregalaram. “Mais da metade?”

“Sim!” Ou Lin bateu a palma da mão na coxa. “Ela não contribuiu em nada para o nosso casamento além de dores de cabeça, e ainda queria sair mais rica do que entrou.”

Su Rong sorriu como se tivesse acabado de encontrar algo brilhante para jogar.

“Lian Hua, você não conhece realmente esse cara, conhece?” ela disse alto, apontando o dedo para Ou Lin. “Ele age como um marido gentil, mas na verdade, foi um péssimo desde o início.”

O rosto de Ou Lin escureceu. “Não fale bobagens.”

Mas Su Rong não tinha terminado. Ela se virou para Lian Hua e falou com falsa inocência.

“Você sabe o que ele esperava de Su Yun? Ele queria que ela fizesse todas as tarefas domésticas enquanto sua preciosa mãe ficava em casa desfrutando de todos os benefícios.”

“Isso não é verdade,” Ou Lin interrompeu rapidamente, mas Su Rong continuou como se não o tivesse ouvido.

“E,” Su Rong acrescentou, “ele também queria que Su Yun se juntasse ao time de mercenários dele enquanto ainda fazia todas as tarefas em casa. Você consegue imaginar isso? Ele queria que ela lutasse lá fora e ainda esfregasse o chão em casa. E ele ainda disse para ela usar as conexões da família dela para conseguir mais benefícios para ele do departamento agrícola da Base dos Salgueiros. Ah, e contrabandear comida extra para ele também. Não era isso, Ou Lin?”

Lian Hua parecia surpresa e se virou para Ou Lin. “Isso é verdade?”

O rosto de Ou Lin ficou pálido. Seus lábios se comprimiram antes de finalmente ele dizer,

“Não foi assim que aconteceu.” Ele encarou Lian Hua diretamente, sua voz tentando soar calma, mas tremendo um pouco.

“Eu admito que minha mãe foi um pouco dura com Su Yun. Mas você tem que entender, minha mãe tinha sérios problemas de saúde na época.”

Su Rong bufou e cruzou os braços. “Problemas sérios? Sim, ela tinha um. Ela adorava ficar deitada.”

“Cale-se!” A voz de Ou Lin saiu afiada, seus olhos fulminando-a como se quisesse queimar buracos em sua cabeça.

Então ele se voltou para Lian Hua, sua expressão suavizando tão rápido que parecia quase estranho.

“Estou dizendo a verdade. Su Yun era quem ficava deitada o dia todo. Quanto a pedir que ela se juntasse ao meu time de mercenários, não era para fazê-la trabalhar para mim. Eu só não queria que ela ficasse impotente se nos separássemos. Eu queria que ela tivesse habilidades para sobreviver.”

Lian Hua deu um pequeno aceno. “Entendo. Isso faz algum sentido.”

Dentro da mente, porém, ela zombava. Este era exatamente o tipo de cara que colocaria sua esposa ou namorada em sofrimento e depois chamaria de ‘treinamento’ para o próprio bem dela.

Ela achava quase engraçado.

Agradecida, ela não tinha nenhum amor real por ele. Para ela, isso era apenas… uma relação conveniente.

Mesmo assim, em seu rosto, ela mostrou nada além de bondade. Ela estendeu a mão e segurou a mão de Ou Lin gentilmente.

“Eu posso entender você,” ela disse suavemente. “Você está trabalhando para mim agora, e sei que está tentando impressionar minha irmã. É por isso que está fazendo todo esse trabalho árduo. Eu entendo.”

Os olhos de Ou Lin se umedeceram, e ele piscou rapidamente. “Você é incrível, Lian Hua. Obrigado por me entender.” Sem aviso, ele a puxou para um abraço.

Lian Hua sorriu educadamente e deu tapinhas em suas costas. “Está tudo bem.”

Su Rong, entretanto, estava cerrando os punhos. Seu olhar alternava entre os dois, e um pensamento estranho entrou em sua mente.

Se Su Jiyai é a chefe, então por que Ou Lin ainda está aqui com Lian Hua? Ela não deveria tê-lo expulsado? Ela não deveria querer vingança pelo que ele fez no passado? Ou ela está planejando se vingar depois?

Nada disso fazia sentido para ela.

A única coisa que Su Rong tinha certeza era de que sua própria impressão na frente de Lian Hua deve estar arruinada agora. O rosto calmo de Lian Hua não mostrava muito, mas Su Rong sentia que tinha falado demais.

Ela deu um passo para trás. “Tenho trabalho a fazer,” ela murmurou. “Vou deixar vocês dois a sós.”

Lian Hua não a impediu. Ela apenas sorriu educadamente, e Ou Lin ignorou Su Rong completamente.

Su Rong se virou rapidamente, seus passos mais rápidos do que o normal. Por dentro, ela estava fervendo. Nos últimos dias, ela estava se esforçando tanto para manter sua presença pequena.

Ela evitou chamar atenção, evitou atrapalhar, tudo para não despertar a fúria de Su Jiyai.

Agora, no entanto, ela tinha uma sensação ruim de que poderia ter feito o contrário.

Ela murmurou para si mesma enquanto caminhava. “Melhor ficar quieta por agora. Melhor não piorar as coisas.”

De volta ao banco, Lian Hua saboreava sua sopa como se nada tivesse acontecido. Ou Lin sentou ao lado dela, ainda parecendo um pouco abalado.

“Tudo bem?” ela perguntou, sua voz gentil.

Ele assentiu. “Eu só… odeio quando as pessoas distorcem minhas palavras.”

Ela inclinou a cabeça. “Às vezes, a verdade e as mentiras se misturam. As pessoas ouvem o que querem ouvir.”

Ou Lin olhou para ela como se ela estivesse dizendo uma sabedoria profunda. “Você sempre sabe o que dizer.”

Por dentro, Lian Hua queria revirar os olhos. Mas em vez disso, ela deu um pequeno sorriso. “Vamos lá. Você ainda tem trabalho para terminar hoje.”

Ou Lin sorriu um pouco. “Se for por você, eu posso fazer.”

Do outro lado, longe de Lian Hua e Ou Lin, havia uma reunião acontecendo em um salão escuro e arruinado.

O ar cheirava a poeira e algo podre. Algumas janelas tortas deixavam entrar finas tiras de luz cinzenta. No meio do salão estava Narak, o líder dos reis zumbis.

Ele estava esparramado em uma grande cadeira que parecia ter sido um trono há muito tempo, mas agora as almofadas estavam rasgadas e a madeira estava quebrada.

Ao redor dele, vários outros reis zumbis estavam sentados em diferentes cadeiras. Chamar elas de tronos seria uma mentira.

A maioria era apenas cadeiras de jantar quebradas, sem pernas ou cobertas de manchas antigas. Mas a maneira como os reis zumbis se sentavam, com seus olhos brilhando e aura perigosa, fazia as cadeiras parecerem parte de algo importante.

Os olhos de Narak percorreram a sala. Seu olhar pousou em duas figuras sentadas ao seu lado esquerdo.

Estes eram os mais novos reis zumbis que ele havia recrutado. Um tinha pele verde pálida, como musgo doente, e o outro tinha pele cinza irregular que parecia estar se desfazendo.

“Eu os convoquei aqui por um motivo,” Narak começou, sua voz lenta e profunda. “Nosso próximo destino será a Base da Esperança. O ataque na outra base está se desfazendo.”

Os dois novos reis zumbis assentiram, embora suas expressões tenham mudado rapidamente. Lentamente, uma expressão de desgosto se espalhou por seus rostos. Era como se estivessem se lembrando de algo estúpido, algo que os fazia sentir-se insultados só de pensar sobre isso.

Narak viu suas expressões mas ficou quieto por um momento. Ele sabia exatamente sobre o que estavam pensando. Na verdade, ele estava pensando a mesma coisa.

Em sua mente, ele viu o fracasso na Base do Cedro. Ele havia confiado em Tarak e Sarak para cuidar disso. Eles deveriam esmagar as defesas e assumir o controle rapidamente. Mas o que aconteceu?

Eles nunca passaram da primeira linha de defesa. Os dias passaram e eles ainda estavam no mesmo lugar, rosnando e perdendo tempo.

A boca de Narak se curvou ligeiramente. “Aqueles dois idiotas,” ele pensou, mas manteve o rosto calmo.

O rei zumbi verde pálido finalmente falou. Sua voz era lenta mas clara.

“Atacar a Base da Esperança não será fácil. A base do Chefe Su está cercada por aquelas paredes estranhas. Se tocarmos nelas, queimamos. Antes de encontrarmos uma maneira de passar por elas, não sairemos ilesos.”

Houve um curto silêncio. O rei zumbi de pele cinza assentiu. “É verdade. Nós vimos aquelas paredes. Elas machucam. Elas matam. Não são como paredes normais.”

Narak os deixou terminar, então balançou a cabeça lentamente. “Eu já tenho uma maneira de passar por aquelas paredes,” ele disse.

Ambos os reis zumbis o encararam, seus olhos se iluminando com súbito interesse. O de pele cinza inclinou-se para frente. “Você tem? Como?”

“Sim,” o verde acrescentou. “Nos diga. Precisamos saber.”

Narak virou a cabeça ligeiramente e apontou para um dos reis zumbis mais velhos na sala.

Aquele zumbi se levantou e caminhou até o canto do salão. Ele abriu uma grande caixa de madeira com dobradiças enferrujadas e tirou algo de dentro.

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