Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 558
- Home
- Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador
- Capítulo 558 - Capítulo 558: Chapter 558: Mercearia
Capítulo 558: Chapter 558: Mercearia
“Ouvi dizer que ela está fazendo comida que pode aumentar seus poderes,” disse um dos cidadãos, em voz baixa.
“Sério? Tipo comida energética?”
“Sim.”
Todos ficaram em silêncio por um momento.
“Isso pode mudar tudo,” murmurou uma mulher.
Todos olharam para os prédios com os olhos arregalados. Alguns deles começaram a formar fila, mesmo que a loja ainda não estivesse aberta.
Uma nova esperança estava se espalhando pela base.
………….
Su Jiyai sentou-se quieta no quarto de Qin Feng, a luz suave da tela lançando um brilho suave em seu rosto. Seus dedos pairavam sobre sua interface enquanto ela abria a função da loja de alimentos.
Ela se lembrou de que tinha desbloqueado esta função quando chegou ao nível 5, mas antes realmente nunca pensou em usá-la. Agora, com algum tempo livre, decidiu explorá-la.
Quando a função abriu, um enorme mapa mundial apareceu à sua frente. O mapa era brilhante e colorido, mostrando muitos países e regiões. Por um momento, Su Jiyai ficou em silêncio, seus olhos arregalados de surpresa.
O sistema falou em sua habitual voz calma.
[Este é o mapa mundial. Você pode construir lojas de alimentos por todo o país, ou até mesmo em todo o mundo, de onde está.]
Su Jiyai piscou. “Espera, então eu posso abrir lojas em qualquer lugar sem me mover?”
O sistema respondeu suavemente,
[Sim. Esta função permite expandir suas lojas de alimentos mundialmente.]
Ela ficou espantada. Este poder parecia quase bom demais para ser verdade. Ela tocou em um dos maiores países no mapa, um lugar chamado Terra. Mas assim que o fez, todo o país ficou cinza, e ela não pôde clicar ou acessá-lo.
O sistema falou novamente, soando um pouco culpado,
[Você ainda não pode abrir lojas de alimentos lá. Você deve pagar pontos de missão para desbloquear países.]
Su Jiyai estreitou os olhos. “Então qual é o truque?”
O sistema explicou,
[Você não pode abrir lojas gratuitamente. Você tem que pagar. Diferentes países exigem diferentes pontos.]
Respirando fundo, Su Jiyai perguntou, “Quantos pontos eu preciso pagar por cada país?”
Imediatamente, apareceu um gráfico, listando diferentes países e seus pontos de missão necessários.
[Países pequenos exigem um bilhão de pontos ou mil pontos de missão. Países maiores exigem mais.]
Su Jiyai cerrou os dentes, sentindo-se um pouco irritada. Ela suspirou e perguntou, “Qual é o país mais próximo de mim e que mais precisa de uma loja de alimentos? Você pode me dar esse dado?”
O sistema respondeu rapidamente,
[Sim, eu tenho essa informação.]
Um novo país apareceu no mapa. Era chamado País A.
Su Jiyai levantou uma sobrancelha. “Quanto custa abrir o País A?”
O sistema disse,
[Um bilhão de pontos de missão.]
Ela respirou fundo novamente para se acalmar. “Qual é meu saldo atual?”
[Trinta bilhões de pontos de missão,] respondeu o sistema.
Su Jiyai soltou um pequeno suspiro de alívio. “Ok. Quero abrir o País A.”
Ela clicou nele e pagou os pontos necessários. Instantaneamente, o país acinzentado tornou-se colorido e ativo. Ela agora podia acessá-lo.
Respirando devagar, ela perguntou, “Como coloco minha loja de alimentos dentro deste país?”
O sistema explicou,
[Cada estado dentro do país pode ter até 30 lojas. O País A tem 30 estados. Você pode colocar suas lojas em qualquer lugar em qualquer estado.]
Su Jiyai sorriu e disse, “Você pode me mostrar os dados demográficos? Quero colocar as lojas onde há mais pessoas. Não adianta colocá-las no meio do nada.”
O sistema respondeu imediatamente,
[Claro. Estou mostrando agora os estados com seus números populacionais.]
Um novo mapa apareceu, ampliando os estados. Um estado tinha a maior população. O sistema o destacou.
Su Jiyai ampliou mais para a terra dentro do estado. O sistema mostrou locais exatos adequados para lojas de alimentos.
Ela arrastou e soltou um pequeno ícone da loja no melhor local. Uma versão virtual em miniatura da loja de alimentos apareceu na tela, mostrando como seria lá.
“Posso estocar a loja de alimentos como eu quiser?” ela perguntou.
[Sim.]
O sistema continuou.
[Você decide quais itens vender. Comida, armas, roupas, cosméticos, produtos de cuidados com a pele ou qualquer outra coisa. Você também controla a margem de lucro e os preços.]
Su Jiyai sorriu amplamente. “Isso é perfeito. Eu posso fazer a loja exatamente como eu quero.”
Com um suspiro profundo, Su Jiyai recostou-se e olhou para a loja virtual que acabara de colocar. Parecia moderna e forte, mesmo em sua forma reduzida. Agora vinha a parte divertida, decidir o que vender.
Ela pensou cuidadosamente. “O que as pessoas mais precisam neste tipo de mundo?”
A resposta era simples: comida. As pessoas precisavam de comida mais do que qualquer outra coisa.
Ela começou preenchendo as prateleiras da loja virtual com produtos enlatados. Frutas enlatadas, vegetais, carnes e sopas, coisas que poderiam ser conservadas por muito tempo e não estragariam. Depois adicionou refeições embaladas, macarrão seco e arroz. Após pensar um momento, acrescentou garrafas de água e pacotes de bebidas.
Em seguida, ela adicionou armas. Não grandes, mas ferramentas defensivas simples que poderiam ajudar as pessoas a se manter seguras—pequenas facas, bastões de choque, até mesmo armaduras leves. Pessoas em lugares perigosos precisavam se proteger.
Então, ela hesitou. Havia mais um item em que ela vinha pensando.
A poção de despertar de superpoder.
Ela encarou a opção por um tempo, incerta se era o momento certo. Mas então pensou, ‘Se ao menos uma pessoa ficar forte com isso e sobreviver, vale a pena.’
Com um leve aceno, ela adicionou a poção à lista.
Agora era hora de definir os preços. Esta parte a fez sorrir um pouco. Ela dobrou os preços para este novo país. Na sua própria base, as pessoas podiam obter as coisas por um preço acessível.
Mas neste novo lugar, teriam que pagar mais. Não porque ela fosse gananciosa, mas porque sabia o quão injustas as coisas sempre foram.
“Esses países cobrariam caro do meu povo sem pestanejar. Então agora, é a vez deles pagarem mais,” murmurou.
Mesmo com o dobro do preço, sua loja ainda era mais barata que a maioria dos lugares. Pelo menos a dela tinha comida que era limpa e real.
E sua aposta estava certa.
No estado onde ela construiu a loja, comida era quase impossível de encontrar. Um único pão custava vinte milhões de Moedas Federais. As pessoas comiam terra, ou pior, às vezes até carne humana, só para sobreviver.
Essa era a triste realidade.
……….
Longe dela, naquele mesmo estado, um jovem homem e mulher chamados John e Mia estavam caminhando sob o sol quente. Seus lábios estavam rachados e seus rostos pálidos. Suas roupas estavam empoeiradas e seus olhos apagados de exaustão.
De repente, no meio da rua, um prédio brilhante de vidro apareceu diante deles.
Ele nunca havia estado lá antes.
Mia piscou e apontou. “John… o que é aquilo?”
John parou onde estava. Seus olhos se arregalaram. O prédio parecia limpo e fresco. Era feito de vidro, e luzes brilhavam suavemente no interior.
“É… uma mercearia?” Mia perguntou em voz baixa.
“De jeito nenhum,” John murmurou. “Isso tem que ser uma ilusão. Um truque de uma das bases inimigas. Talvez uma miragem.”
Mesmo assim, seus olhos não se afastaram dali.
Mia parecia incerta. “Deveríamos voltar.”
Mas John balançou a cabeça. “Mesmo que seja falso, eu prefiro andar em uma armadilha do que morrer nesse calor e fome. Nós vamos morrer de qualquer jeito.”
Mia não respondeu, mas seguiu em silêncio. Eles caminharam juntos em direção ao estranho novo prédio.
À medida que se aproximavam, John murmurou, “Se eu pudesse voltar no tempo, eu compraria uma montanha de comida e venderia pelo preço que quisesse. Eu ficaria rico.”
Mia revirou os olhos. “Você sempre pensa como um comerciante.”
Quando chegaram à porta da frente, pararam. John levantou o pé para chutá-la.
Mas antes que pudesse tocar, a porta deslizou para abrir sozinha.
Os dois congelaram.
Eles olharam para a entrada. Ar frio saiu e tocou seus rostos suados. Era tão fresco e refrescante que quase esqueceram onde estavam. Sem pensar, eles entraram.
Dentro do prédio, o ar estava frio e limpo. Parecia que tinham entrado em um sonho.
John afundou no chão e fechou os olhos, deixando o ar frio esfriar sua pele.
“Essa ilusão é real demais,” ele murmurou. “Eu posso sentir isso.”
Mia assentiu. “Essa é a ilusão mais incrível que eu já vi.”
Ela olhou ao redor e de repente engasgou. “John.”
Ele resmungou. “O que agora?”
“Olhe,” ela disse e apontou à frente.
John não queria se levantar, mas o tom dela o deixou curioso. Ele abriu os olhos e virou a cabeça.
Seus olhos pousaram nas prateleiras à frente, e ele congelou.
Havia fileiras e mais fileiras de itens. Comida enlatada. Carne. Fruta. Até algo chamado Poção de Despertar de Superpoderes.
“O que… o que é isso?” ele sussurrou.
“Me belisque,” ele disse.
Mia nem olhou para ele. Ela estava ocupada demais observando.
E então ambos viram isso.