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Apocalipse: Eu Tenho um Sistema Multiplicador - Capítulo 551

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Capítulo 551: Chapter 551: Desculpas

“Vá em frente,” Su Jiyai disse, com os braços cruzados.

Wei Xin respirou fundo, sua voz trêmula. “Desculpa… Desculpa por te trancar fora de casa quando você tinha cinco anos… Estava congelante, e havia zumbis lá fora. Eu… Eu sabia que você poderia morrer.”

Su Jiyai assentiu. “Por que você fez isso?”

Wei Xin abaixou os olhos. “Porque… porque eu achava que você estava tentando roubar meu marido… Eu pensei que você estava tentando seduzi-lo.”

Su Jiyai ergueu uma sobrancelha. “Com cinco anos de idade?”

Wei Xin não respondeu. Seu rosto ficou vermelho de vergonha.

“Continue,” Su Jiyai disse.

Wei Xin mordeu o lábio, então forçou-se a continuar. “Sinto muito por não te alimentar por três dias inteiros. Você quase morreu, mas eu não me importei porque queria economizar dinheiro…”

Su Jiyai assentiu novamente. “Continue.”

“Desculpa… por te empurrar para fora durante a onda de zumbis. Eu estava com medo que eles invadissem meu quarto, então te deixei sair. Eu te usei como isca,” ela sussurrou.

Os olhos de Su Jiyai não mudaram. “Continue.”

Wei Xin engoliu em seco.

“Eu peguei o dinheiro que seus pais te deram para que você vivesse bem… E transformei tudo em cristais. Usei esses cristais para mim, para comida, para roupas, até mesmo maquiagem. Você não tinha nada.”

Su Jiyai a encarou em silêncio.

Wei Xin continuou.

“Eu deixei minhas filhas te baterem, te xingarem… Eu até disse a elas para não pararem. Eu assisti acontecer e simplesmente fui embora.”

Sua voz enfraqueceu, ficou mais baixa.

“Eu… Eu sinto muito por tirar sua medula óssea. Você era tão jovem, tão pequena. Mas nós precisávamos para Han… e eu não me importei se te machucaria.”

Os lábios de Su Jiyai se curvaram em um leve sorriso, mas não era um sorriso feliz.

Wei Xin abaixou a cabeça, sua voz agora mal um sussurro.

“Desculpa… Eu quase te vendi para o vizinho… por dois quilos de arroz. Pensei que ajudaria mais a família do que você jamais poderia.”

Su Jiyai se agachou levemente, abaixando-se ao nível dos olhos de Wei Xin.

“É só isso?” ela perguntou.

Wei Xin não falou.

“Eu sei que há mais,” Su Jiyai disse. “Sempre há. Continue.”

E Wei Xin continuou.

Uma por uma, como gotas de água suja caindo de uma xícara quebrada, a lista de seus pecados caiu de sua boca, roubando, mentindo, usando Su Jiyai como uma serva, culpando-a por coisas que ela não fez, deixando-a para trás durante as corridas de zumbis, tirando seu remédio quando estava doente, fazendo-a implorar por comida, até mesmo trancando-a em armários quando ela chorava.

Quando terminou, Wei Xin estava chorando muito, seu rosto molhado, seus joelhos machucados pelo chão frio. Sua voz estava rouca, e suas mãos tremiam enquanto ela continuava sussurrando, “Desculpa… Desculpa…”

Mas Su Jiyai apenas ficou ali quieta, como uma estátua.

Quando Wei Xin finalmente olhou para cima, seus olhos cheios de esperança desesperada, Su Jiyai inclinou-se mais perto.

“Você acha que dizer desculpa é suficiente?” ela disse, sua voz suave mas pesada como ferro. “Eu trabalhei como um cão sob seu comando. Agora é a sua vez.”

Ela se levantou, virou-se e caminhou em direção à porta.

“Eu vou te deixar sair… quando você estiver velha e quebrada. Assim como você me deixou.”

Su Jiyai desapareceu com um leve flash, deixando para trás apenas silêncio e um quarto frio e sombrio.

Wei Xin gritou para o ar vazio, sua voz cheia de raiva e medo. “Se você não ia me deixar ir, então por que disse isso na frente de todos?! Por que fingiu ser tão gentil?!”

Sua voz ecoou nas paredes.

Mas Su Jiyai não respondeu. Ela já estava longe, caminhando calmamente pelos corredores bem iluminados de sua base.

O que Wei Xin não sabia era simples: Su Jiyai teve que dizer aquelas palavras na frente das pessoas.

Se ela admitisse abertamente ter trancado sua mãe adotiva, mesmo algumas das pessoas que a adoravam poderiam se voltar contra ela.

As pessoas gostavam de heróis, mas apenas se eles parecessem perfeitos por fora.

Se descobrissem a verdade, poderiam tentar usá-la contra ela, chantageá-la, distorcer a verdade. Wei Xin tinha interpretado o papel de “mãe gentil” em público por anos, sorrindo e mentindo sobre como tratava bem Su Jiyai.

Agora, era a vez de Su Jiyai mentir. Fazer todos acreditarem que ela havia perdoado e libertado Wei Xin. Mas, na verdade… ela estava punindo-a. Lentamente. Silenciosamente. Pelo resto de sua vida.

Su Jiyai entrou na Sala Nº 1, seus passos leves, mas seus pensamentos ainda pesados.

Antes que pudesse dar outro passo à frente, um par de braços calorosos a envolveu apertadamente.

Era Qin Feng.

Seu abraço era forte, como se ele tivesse esperado o dia todo apenas por esse momento. Sua voz era suave e profunda. “Você finalmente voltou… Eu estive esperando por você.”

Su Jiyai piscou surpresa, mas sorriu gentilmente e o abraçou de volta.

“Você estava esperando?” ela perguntou, descansando a cabeça em seu ombro por um momento. “Por quê?”

Qin Feng se afastou apenas o suficiente para olhar em seus olhos. “Eu queria falar com você. É importante.”

Su Jiyai assentiu, o sorriso ainda em seus lábios. “Certo. Diga-me.”

Qin Feng respirou fundo. “Estou planejando ir em uma missão. Uma grande. Quero destruir o Rei Zumbi.”

O sorriso de Su Jiyai desvanecia, e ela franziu levemente a testa. “Isso é perigoso. Nós já temos um acordo com ele.”

Mas Qin Feng balançou a cabeça.

“Ele não está quebrando o acordo. Não diretamente. Ele está planejando usar outros Reis Zumbi, de lugares distantes. Ele vai forçá-los a nos atacar.”

Os olhos de Su Jiyai se estreitaram. “Como você sabe disso?”

O rosto de Qin Feng ficou sério.

“Eu vi um zumbi na borda da base. Ele estava agindo estranho, então eu quase o ataquei. Mas ele me parou. Mal conseguia falar, mas me avisou. Contou-me sobre o plano. Que o Rei Zumbi está chamando outros reis para nos esmagar.”

Os olhos de Su Jiyai se arregalaram por um momento.

Ela não disse nada, mas seus pensamentos saltaram para Kane, o único zumbi em quem confiava… o único que nunca havia dito uma palavra, mas ainda assim protegia a base.

Ela assentiu devagar. “Então precisamos estar preparados.”

Qin Feng parecia confuso. “Não deveríamos sair agora e destruir os outros antes que eles cheguem aqui?”

Su Jiyai balançou a cabeça.

“Não. Isso seria um desperdício de tempo. Eles virão aqui, um por um. Se formos atrás deles, será tarde demais. Melhor deixá-los vir até nós e então derrubá-los juntos.”

Qin Feng piscou, depois lhe deu um pequeno sorriso. “Você sempre pensa cinco passos à frente.”

Então, seu sorriso desapareceu só um pouco, e ele olhou em seus olhos mais seriamente.

“Jiyai,” ele disse suavemente, “eu tenho me perguntado… por que você me propôs primeiro? Você não deveria esperar por mim?”

Su Jiyai riu levemente e lhe deu um empurrão de brincadeira.

“Eu não tive tempo para esperar. Estou ocupada dirigindo esta base, resolvendo problemas, alimentando pessoas, lidando com zumbis… Mas com você, eu simplesmente senti… certeza.”

Ela olhou em seus olhos, sua voz quente e honesta.

“Estivemos juntos por tanto tempo. Eu pensei… É hora de oficializar. Hora de parar de esconder o quanto eu me importo com você.”

A expressão de Qin Feng suavizou-se em um sorriso genuíno. Ele se inclinou e segurou suas mãos gentilmente.

“Estou feliz que você fez isso.”

Eles ficaram assim por um momento, apenas os dois, envoltos em calor apesar do mundo frio lá fora.

Então, lentamente, Qin Feng se inclinou para frente. Su Jiyai inclinou a cabeça e o encontrou no meio do caminho.

Seus lábios se tocaram suavemente.

O beijo foi suave e cheio de emoção, não apressado, não forçado. Apenas duas pessoas que tinham sobrevivido à dor, guerra, e solidão, e finalmente encontraram algo real.

Quando se afastaram, Su Jiyai descansou a testa contra a dele e sussurrou, “Vamos sobreviver à próxima guerra juntos.”

Qin Feng sorriu. “E então viver em paz. Apenas nós dois.”

Su Jiyai acordou na manhã seguinte enrolada no calor dos braços de Qin Feng. A luz do sol da janela tocava suavemente seus rostos, e por um momento, tudo parecia calmo, quase normal.

Ela se virou lentamente e olhou para Qin Feng, que ainda dormia, respirando suavemente. Seu rosto parecia pacífico, e Su Jiyai sorriu sem nem perceber.

Havia uma faísca em seus olhos, uma pequena chama de empolgação. ‘Em breve,’ ela pensou. ‘Em breve, estaremos casados… e talvez tudo isso finalmente acabe.’

Ela se inclinou e lhe deu um beijo suave na testa. “Você torna este mundo menos horrível,” ela sussurrou.

Mas a paz não durou muito.

Ding!

A voz do seu sistema ecoou em sua mente.

[Yuan Xin solicitou uma reunião. Urgente.]

Su Jiyai soltou um longo suspiro. Ela fechou os olhos por um segundo, reunindo sua calma, e então lentamente os abriu novamente.

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