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Capítulo 494: Capítulo 494: Opções
[Parabéns por alcançar um feito tão grande. Você desencadeou as recompensas escondidas.]
[Todas as recompensas que não foram entregues a você anteriormente serão calculadas + a Recompensa desta missão.]
[Acumulando todas as recompensas que não foram entregues antes….]
[Acumulação concluída.]
[Selecione 2 opções abaixo como sua recompensa:
1. Caixa Misteriosa
2. Caixa de Emergência
3. Pacote Avançado.]
Su Jiyai ergueu uma sobrancelha ao ver a mensagem.
“Me dê uma descrição.”
O sistema zumbiu novamente, obedecendo ao seu comando.
[As descrições são as seguintes:]
[1. Caixa Misteriosa – Uma caixa cheia de itens completamente aleatórios. Pode ser tesouros raros ou lixo total. Sorte é tudo.]
[2. Caixa de Emergência – Só abre em situações de vida ou morte. Contém itens baseados no seu perigo atual. Uso único.]
[3. Pacote Avançado – Inclui três itens de alto nível garantidos, adaptados ao seu nível e poderes atuais.]
Su Jiyai bateu o queixo, os olhos se estreitando ligeiramente enquanto ponderava as opções.
A Caixa Misteriosa era tentadora. Ela já tinha encontrado coisas insanas nela antes. Mas era arriscada.
A Caixa de Emergência parecia útil—salvadora, até—mas também passiva. Ela não podia usá-la quando quisesse.
Pacote Avançado? Era sólido. Sem jogos de azar. Apenas qualidade pura.
De repente, seu instinto disse,
‘Escolha o pacote misterioso!’
Su Jiyai fez uma pausa, ponderou por um segundo, refletindo sobre todos os prós e contras antes de tomar uma decisão.
“Eu vou escolher a caixa misteriosa e a caixa de emergência.”
No máximo, ela tirará um vazio.
[Confirmando escolha… Completo.]
[Entregando recompensas.]
Um flash de luz dourada apareceu à sua frente, formando duas caixas no ar.
Uma era elegante, prateada, brilhando levemente – Caixa de Emergência.
A outra era um cubo vermelho brilhante com um ponto de interrogação dourado girando lentamente em sua superfície—a Caixa Misteriosa.
Para testar a Caixa de Emergência, Su Jiyai a tocou. No entanto, para sua surpresa, ela não reagiu.
“Não me diga que fui enganada.”
Su Jiyai não pode ser culpada por duvidar do sistema. Afinal, o administrador do sistema guarda rancor contra ela. Não seria surpresa se ele ou ela decidisse enganá-la.
‘Idiota… Eu devia ter escolhido o pacote avançado!’ Su Jiyai se amaldiçoou.
Antes que pudesse formar qualquer opinião, o som de notificação do sistema atraiu sua atenção.
[Nota: A Caixa de Emergência só abrirá quando a vida do hospedeiro estiver em perigo.]
Su Jiyai suspirou aliviada ao ver a nota, e mudou seu foco para a caixa misteriosa.
“É bom que você não me dê uma batata,” murmurou.
A caixa balançou uma vez, duas vezes, então… abriu com uma fagulha.
Uma nuvem de fumaça explodiu, e dentro…
Um saquinho apareceu à frente de Su Jiyai, junto com ele havia um cronômetro de 1 minuto.
“Huh? O que é isso?”
[Ding! Parabéns, você tirou o lendário Pó Mágico de Poeira. Basta polvilhar o pó em qualquer pessoa, e o poder dela se tornará seu!]
“Que diabos!” Su Jiyai ficou atordoada.
Existe algo tão poderoso assim?
‘Agora não é hora de pensar em coisas inúteis.’ Su Jiyai murmurou.
Restavam apenas 30 segundos, e sem hesitar, Su Jiyai polvilhou o pó em todos os seis diabos.
Com isso, seus 26 segundos já tinham passado.
Com apenas quatro segundos restantes, Su Jiyai olhou para a figura sentada no trono, e embora soubesse que era um receptáculo para o Diabo, polvilhou o pó sobre a figura e o trono.
No momento em que o pó tocou neles, uma força violenta surgiu de cada corpo como uma explosão invertida, correndo para seu peito.
Ela prendeu a respiração.
Seus joelhos cederam.
“Ugh—!”
Uma força esmagadora foi lançada contra suas costas, seus joelhos bateram com força no chão. Ela apertou o peito enquanto seu corpo convulsionava.
Bip. Bip. Bip.
O cronômetro no saquinho chegou a zero.
Então—
O inferno se soltou dentro dela.
A manipulação de melodia de Véu a atingiu primeiro.
Seus ouvidos zuniram com sons invisíveis, agudos como vidro estilhaçado, profundos como trovão debaixo d’água. Seu coração bateu em ritmos estranhos. Suas cordas vocais tremeram, zumbindo por conta própria.
Ela podia sentir melodias se formando dentro dela. Ela as entendia—ainda não conseguia controlá-las. Sua cabeça latejava com notas que não eram suas.
Era como se alguém a tivesse forçado a engolir uma linguagem feita de música e esperasse que ela fizesse uma sinfonia instantaneamente.
Sangue escorreu do seu nariz.
“Pare—pare de cantar dentro do meu cérebro,” ela gemeu, pressionando as palmas contra os ouvidos.
Mas as melodias não pararam.
Em seguida, veio a força e voo de Corvo.
Seus músculos se expandiram. Ossos estalaram. Asas—escuras e elegantes—irromperam de suas costas.
A dor era insuportável.
“AHHHHHH—!”
Ela gritou enquanto sua coluna se torcia, ajustando-se aos novos apêndices. Sua pele rasgava. A carne se costurava novamente em padrões estranhos.
Tudo no corpo dela parecia muito pesado e muito rápido ao mesmo tempo.
Os pés dela levantaram-se ligeiramente do chão, mas ela desabou instantaneamente, incapaz de equilibrar a energia estranha que passava pelas pernas e ombros.
“Droga… minhas costas… estão em chamas…”
Então—o poder psíquico de Elisha.
Uma dor aguda atravessou seu crânio.
Memórias, emoções, pensamentos—não dela—inundaram. Ela podia ouvir os medos das pessoas, cheirar sua desesperação, ver lampejos de seus planos.
Ela até mesmo sentiu os pensamentos de seu próprio reflexo.
Muitos sinais. Muito ruído.
Ela gritou novamente, olhos virando para trás.
Ela bateu a testa no chão, tentando expulsar o caos.
“CALE-SE!”
Mas nada funcionou.
Até mesmo o silêncio era ensurdecedor.
A maestria das armas da Foice chegou em seguida.
Seus braços ficaram rígidos. Seus dedos se contraíram violentamente.
De repente, eles se moveram por conta própria—como um fantoche dominando a esgrima. Cada nervo em seu corpo aprendeu cortes, estocadas e giros contra sua vontade.
Sua pele se rompeu em lugares devido à velocidade da memória muscular sendo forçada em seus ossos.
Ela conseguia entender como lutar agora. Ela conseguia enxergar ângulos invisíveis. Mas suas articulações estavam gritando.
“Faça parar,” ela choramingou.
Sangue pingava das pontas dos seus dedos como tinta vazando.
Então vieram os poderes de fogo e cópia de Cinza.
Seus veios se iluminaram.
Lava percorreu seu sangue.
Sua pele queimava por dentro. Fogo irrompeu de suas palmas descontroladamente, queimando o chão ao seu redor.
Sua garganta ficou seca—não, não seca. Queimada.
Ela não conseguia respirar.
E então, cópias de poderes também surgiram.
Ela não sabia o que estava copiando, mas seus músculos espasmaram com habilidades estranhas por frações de segundo.
Era como se seu corpo estivesse sendo sequestrado por centenas de fantasmas, cada um usando-a como um brinquedo antes de desaparecer.
Finalmente, a habilidade defensiva do Profeta foi desencadeada.
Sua mente foi puxada para o futuro. Seus olhos se embaçaram.
Ela viu bilhões de possibilidades ao mesmo tempo—ela mesma morrendo, vivendo, vencendo, sangrando, rindo, gritando.
Barreiras se formaram ao seu redor, brilhando como cristal, mas elas piscavam.
Seu corpo não conseguia suportar tudo isso.
Não tudo de uma vez.
Sua cabeça bateu no chão. Ela não conseguia nem mais gritar.
Tudo parecia quebrado.
Seu coração.
Suas costelas.
Sua sanidade.
“Me mate…” ela sussurrou, encolhendo-se, lágrimas caindo como chuva.
Ela já havia aguentado dor antes disso… mas não tanto assim. Era dor demais para ela. Ela sentia como se a morte fosse uma recompensa naquele momento.
Ela nunca tinha pretendido realmente roubar todos os poderes deles. Ela apenas pensou—apenas esperava—que algo útil surgisse.
Mas isso?
Isso era agonia.
Seu corpo estava em chamas. Sua mente estava dividida. Seus ossos pareciam estranhos. Ela era forte, mas frágil. Esperta—mas sobrecarregada. Sortuda—mas amaldiçoada.
O tempo rastejava.
Horas se passaram, e Su Jiyai queria nada mais do que desmaiar. No entanto, mesmo após tentar bravamente, ela não conseguia.
Era como se ela estivesse presa em um ciclo.
A dor fazia sua racionalidade embaçar, seguida pelo desejo de desmaiar, e então lágrimas escorriam por suas bochechas enquanto ela tentava dormir, mas, no fim, permanecia acordada devido à dor.
A noite fria lentamente dissipou o cobertor de escuridão, mas a manhã não trouxe paz.
A respiração de Su Jiyai estava superficial.
Seu rosto estava pálido e encharcado de suor frio.
Ela não sabia por quanto tempo havia ficado encolhida assim, tremendo e silenciosa, mas a dor tinha se tornado uma constante, uma dor estável.
Seu corpo estava arruinado—e reconstruído.
O chão ao seu redor estava negro com cinzas, manchado de sangue, e marcado com rachaduras leves dos surtos de energia.
Suas asas estavam caídas atrás dela como bandeiras queimadas.
Sua garganta tinha gosto de fumaça. Seus dedos se contraíam sozinhos, como se lembrassem da violência mesmo quando sua mente não o fazia.
Seus lábios se abriram. Ela tentou falar, mas apenas conseguiu um croak rouco.
“…Água… água…”
Com dificuldade, Su Jiyai tirou uma garrafa de água do seu espaço.
Antes dessa dor, Su Jiyai nunca pensou que a tarefa simples de beber água pudesse ser tão dolorosa.
Levou toda a sua vontade para abrir a garrafa e beber a água.
O tempo passou.
E quando a tarde chegou, Su Jiyai começou a sentir que a dor havia reduzido um pouco.
Apenas o suficiente para que Su Jiyai pudesse deixar o lugar abandonado.
Com dificuldade, ela se arrastou até o portal e tentou sair.
Antes que aquele Diabo volte, ela precisa sair. Ela não estava em posição de lutar de forma alguma.