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Capítulo 487: Capítulo 487: Luz Do Mundo
Os Sete Demônios congelaram.
Corvo se voltou para o Diabo. “Meu Senhor?”
O Diabo ergueu-se lentamente de seu trono finalmente, sua capa escura arrastando-se pelo chão como tinta derramada. Pela primeira vez, a temperatura na sala realmente caiu.
Geada começou a se espalhar pelas paredes. As sombras se adensaram.
“Ele deu a ela um presente”, rosnou o Diabo, seus olhos brilhando levemente vermelhos sob o capuz. “Um feitiço de proteção. Uma medida de segurança. Algo que nem mesmo ela sabia.”
Os lábios de Véu se contorceram de frustração. “Mas ele está morto agora…”
“Essa é a razão pela qual ele pôde protegê-la… uma vez ele teve o potencial de ser a Luz do Mundo. Agora depois da morte, ele deve ter desejado ardentemente proteger essa Rainha vadia e por isso essa barreira foi criada.” o Diabo cortou, sua voz afiada o suficiente para perfurar aço.
O silêncio caiu instantaneamente.
Corvo deu um passo à frente novamente, cauteloso. “Conseguimos quebrá-la?”
O maxilar do Diabo ficou tenso sob as sombras.
“Não. Não facilmente. Está ligada ao núcleo dela e à frequência dele. Você toca aquela barreira e morrerá.”
“E agora?” Véu perguntou, contornando a borda da barreira brilhante.
“Só podemos esperar pela próxima 1 hora para a barreira se desgastar.” O Diabo respondeu.
Corvo franziu a testa. “Então vamos esperar. Uma hora não é tanto tempo assim.”
Mas o Diabo balançou a cabeça lentamente, as sombras ao seu redor se aprofundando.
“Não,” ele disse. “Eu não posso ficar tanto tempo.”
Os Sete Demônios se voltaram para ele em uníssono.
“Tenho outros reinos para atender. Estarei saindo em trinta minutos,” o Diabo disse friamente. “Antes disso… quero aquela alma encontrada e destruída.”
Os olhos de Véu se estreitaram. “Mas a barreira—”
“Eu não me importo,” o Diabo interrompeu, sua voz rachando como um trovão. “Quebre-a. Despedaçe-a. Agora.”
Os Sete Demônios não discutiram. Eles se espalharam, cercando a bolha de luz ao redor do corpo da Madame Rainha.
Foice estalou os dedos. “Vamos fazer isso rápido.”
Com um rugido, ele atacou primeiro, seu punho coberto de sombras atingindo a barreira. A cúpula inteira estremeceu, mas se manteve firme.
Os outros seguiram. Véu lançou tentáculos sombrios. Elisha disparou lanças quebradiças de gelo. Corvo convocou uma tempestade de penas negras, cada uma como uma lâmina. Um após o outro, eles lançaram tudo o que tinham contra o escudo brilhante.
Dentro da bolha, Madame Rainha permanecia imóvel, seus olhos fechados, seu corpo inerte.
O Diabo permaneceu imóvel, observando o caos calmamente. Mas seus olhos não estavam na barreira.
Eles estavam em sua mão.
Lentamente, seu olhar se estreitou.
“Ali…” ele sussurrou.
Ele levantou a mão, dedos se contraindo com precisão assustadora.
“O anel. É aí que ele está se escondendo.”
Ele fechou os olhos, se concentrando intensamente. A escuridão espiralou de sua palma, serpenteando pelo ar como uma serpente. Tocou a barreira e recuou—mas não antes de sentir algo.
“Uma assinatura de alma,” ele murmurou. “Pequena. Encolhida como um rato em um canto.”
Ele abriu os olhos novamente, queimando levemente vermelho sob o capuz.
“Te encontrei.”
Enquanto isso, os Demônios estavam ficando exaustos. Vinte minutos haviam se passado, e o outrora incandescente escudo agora estava mais fraco. Rachaduras começavam a se espalhar pela sua superfície brilhante.
Elisha recuou, respirando com dificuldade. “Está enfraquecendo.”
“Continue!” Véu sibilou.
No marco dos 25 minutos, a cúpula pulsou—então enfraqueceu visivelmente. A luz cintilou.
Foice sorriu. “Estamos quase lá.”
Mas todos eles estavam ofegantes agora. Suas auras estavam cintilando, seus poderes esgotados pelo constante bombardeio.
“Vinte e oito minutos,” Corvo murmurou.
Um alto CRACK ecoou quando outra rachadura se espalhou pela barreira.
Então—ao completar vinte e nove minutos—BOOM!
O escudo se despedaçou como vidro, enviando uma onda de choque pela câmara.
“Agora!” o Diabo latiu, seus olhos fixados na mão esquerda da Madame Rainha.
Seu braço levantado—energia sombria surgindo como uma lança—apontou diretamente para o dedo dela.
Mas antes que o ataque pudesse aterrissar—
Os olhos da Madame Rainha se abriram de repente.
Num piscar de olhos, ela rolou para longe, mal evitando o golpe. A explosão de energia queimou o chão onde sua mão havia acabado de estar.
Ela ofegou, confusa e com medo, sua voz rouca.
“O-Que está acontecendo?! Por que você está me atacando?!”
O olhar do Diabo se voltou para ela lentamente, sua expressão ilegível sob o capuz.
Ela cambaleou ao se levantar, vacilando ligeiramente. “Eu… Eu não entendo… O que eu fiz?!”
Ela levantou a mão, tentando convocar sua energia, mas o Diabo não se mexeu nem um pouco.
Ele levantou a mão novamente.
Então… ele parou.
Seu corpo congelou no lugar.
Ele olhou para baixo, quase irritado.
“Tch. Tempo acabou.”
Um redemoinho de névoa negra começou a subir ao seu redor, sombras se reunindo como um manto de fumaça.
“Você tem sorte,” ele disse calmamente, a voz agora mais baixa, quase tranquila.
Ele se virou para os Sete Demônios, que ainda estavam recuperando o fôlego.
“Vocês. Matem ela,” ele ordenou. “E destruam a alma escondida dentro de seu anel.”
“Mas—” Elisha hesitou. “Ela está acordada—”
“Eu não me importo se ela está dançando,” o Diabo cortou. “Ela é inútil para mim agora. Terminem isso.”
E com isso, a forma do Diabo se dissolveu em névoa, desaparecendo na escuridão.
A câmara caiu em silêncio por um momento.
Então Foice estalou o pescoço. “Bem… ordens são ordens.”
Os olhos da Madame Rainha se arregalaram de horror. “Não! Esperem—por favor—!”
Corvo deu um passo à frente, seus olhos frios. “Sem mais espera.”
Antes que os Sete Demônios pudessem dar outro passo, um pulso repentino de energia irradiou do anel da Madame Rainha.
Um canto baixo ecoou—palavras de uma língua morta, sussurradas através da alma.
Os olhos de Corvo se estreitaram. “O que é isso—?”
Tarde demais.
Uma luz brilhante explodiu do anel.
O ar ao redor da Madame Rainha torceu-se como um redemoinho, símbolos brilhantes surgindo brevemente no ar.
Então, em um piscar, tanto a alma de Qin Feng quanto a Madame Rainha desapareceram.
Sumiram.
Os Sete Demônios congelaram no meio do passo.
“Droga! Eles escaparam!”
………………………….
Su Jiyai sentou-se ao lado de uma cama, segurando firmemente a mão de Qin Feng. Seus olhos estavam vermelhos, seu corpo tenso de preocupação.
“Por favor…” ela sussurrou. “Apenas acorde.”
No momento seguinte—Qin Feng se mexeu.
Seus dedos se moveram.
Su Jiyai ofegou, os olhos arregalados. “Qin Feng?!”
Seus olhos abriram-se devagar e atordoados. “Jiy… Chefe Su?”
Ela não esperou. Ela jogou seus braços ao redor dele, puxando-o para um abraço apertado.
“Seu idiota!” ela soluçou, sua voz tremendo. “Você deveria ter ido embora! Você deveria ter fugido quando teve a chance! Por que você ficou?!”