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Capítulo 484: Capítulo 484: Profecia

Todos ficaram imóveis. Ninguém ousou sequer respirar.

……………

Foi há apenas alguns anos.

A mesma sala do trono. Mas parecia um pouco diferente — menos tensa, mais calma.

Os sete Demônios estavam lá — Elisha, Corvo, Foice, Cinza, Véu, o Profeta, e HQ, que ainda estava vivo naquela época.

Eles estavam em círculo ao redor do trono do Diabo.

“Destruímos cinco grandes bases de sobreviventes este mês,” disse Cinza orgulhosamente.

“Nossos peões estão ficando mais fortes. Mais obedientes,” Véu acrescentou suavemente.

“Em breve governaremos o mundo,” disse Corvo, sua capa farfalhando como penas.

O Diabo sentou-se em silêncio, dedos batendo na lateral do trono.

De repente…

O Profeta respirou tremulamente. Então ele caiu de joelhos.

Seus olhos reviraram. Seu corpo tremeu.

Um brilho suave começou a brilhar de seus olhos.

“O que—o que está acontecendo?” Elisha sussurrou, recuando.

Foice alcançou sua arma. “É traição?”

“Não,” o Diabo disse, sem se mover. “Espere.”

Os lábios do Profeta se moveram silenciosamente, como se ele estivesse sussurrando para algo invisível.

Então…

Seus olhos brilharam com uma luz ofuscante.

O brilho desapareceu tão rápido quanto surgiu. O Profeta caiu para a frente, ofegante.

Seu rosto estava pálido. Suor cobria sua pele.

Ele olhou lentamente para cima.

“Eu vi… uma visão,” ele disse, a voz tremendo.

Os Demônios o encararam.

A voz do Diabo era calma, mas fria. “O que você viu?”

O Profeta não respondeu.

Seus lábios tremeram.

“Eu… eu não ouso dizer, meu Senhor.”

O ar ficou mortalmente imóvel.

O Diabo levantou-se de seu trono. “Não vou perguntar duas vezes. Diga-me, ou morra.”

O Profeta tremeu e se curvou profundamente.

“E-eu vi… o fim.”

A palavra pairou no ar como uma espada.

“Elabore,” o Diabo ordenou, a voz como trovão.

O Profeta engoliu em seco.

“Eu vi… todos nós. Mortos. Você, meu Senhor… e os sete Demônios. Queimados. Esmagados. Desaparecidos.”

As mãos de Elisha se cerraram. “De jeito nenhum.”

“Isso é impossível,” Corvo sibilou.

Mas o Profeta não parou.

“Ouvi uma profecia. Mais clara do que qualquer coisa antes. Uma nova Luz do Mundo nasceu.”

A sala do trono tremeu levemente, como se as próprias paredes estivessem com medo.

“Uma Luz?” Foice perguntou, os olhos se estreitando.

“Sim,” o Profeta disse. “Uma luz que destruirá todos nós. Inclusive você, meu Senhor.”

O Diabo inclinou a cabeça. “Interessante. E o que mais essa profecia disse?”

O Profeta respirou fundo.

“A Luz do Mundo… fará o que ninguém mais pôde. Eles primeiro darão abrigo aos fracos… depois cultivarão alimentos. Alimentos de verdade. Não de latas. Não artificiais. Mas alimentos do solo. Da natureza.”

Os olhos de Elisha se arregalaram. “Espere… isso soa como…”

“Exatamente,” o Profeta disse, olhando para ela. “Aquela a quem a amante de Jake pode ter dado o chamado sistema.”

Sussurros se espalharam entre os Demônios.

“As pessoas vão começar a acreditar de novo,” o Profeta continuou. “Eles vão pensar que podem sobreviver. Eles vão segui-la. Ela ou ele reconstruirá o espírito da humanidade.”

Ele respirou tremulamente.

“E então… ela nos matará.”

A voz do Diabo caiu mais baixo.

“Todos nós?”

“Sim,” o Profeta sussurrou. “Primeiro, ela ou ele matará os sete Demônios. Um por um.”

Ele olhou ao redor da sala, para todos eles.

“Cada um de vocês.”

A mão de Foice apertou sua arma com força.

“Ela ou ele é apenas um humano.”

“Não,” o Profeta disse. “Ela ou ele é a Luz. Ela ou ele não é apenas uma pessoa. Ela ou ele é algo mais.”

Cinza bufou.

“Mesmo que ela ou ele cultive vegetais, ela ou ele não pode nos enfrentar. Nós a esmagaremos.”

Mas a voz do Profeta tremia ainda mais agora.

“Você não entende. A profecia diz… ela ou ele também derrotará o vírus zumbi. Ela ou ele encontrará uma cura. Ela ou ele salvará os infectados.”

Silêncio.

“Os zumbis…?” Véu perguntou calmamente.

O Profeta assentiu.

As asas de Corvo se contraíram. “Isso é loucura,” ele disparou. “Ninguém pode curar o vírus. Já faz vinte anos!”

“Mas ela ou ele irá,” o Profeta sussurrou, ainda de joelhos.

“É o que eu vi. Eu vi os mortos… voltando à vida. Seus olhos não estavam mais vazios. Eles choravam. Eles abraçavam suas famílias.”

Cinza riu sombriamente. “O que é isso? Uma história de dormir? Você bateu a cabeça, Profeta?”

“Eu não bati!” o Profeta gritou de repente.

“Eu não inventei isso! Eu vi com meus próprios olhos! A visão foi forte. Mais forte do que qualquer outra que já tive.”

Elisha o encarou, então olhou para o Diabo. “Meu Senhor… você acredita nisso?”

O Diabo não respondeu imediatamente. Ele lentamente recostou-se em seu trono, dedos tamborilando novamente. Toc… toc… toc…

Então ele disse, “Se essa Luz realmente existe… precisamos encontrá-los. E destruí-los.”

“Concordo,” Foice disse. “Vamos matá-los antes mesmo de crescerem uma única cenoura.”

“Mas como?” Véu sussurrou. “Nós nem sabemos quem eles são.”

Os olhos do Diabo brilharam levemente. “Nós vamos observar. Ouvir. Seguir cada sussurro.”

A cabeça do Profeta permaneceu baixa, sua testa tocando o chão frio. Mas sua voz saiu clara.

“Há… mais uma coisa.”

Todos se viraram para ele novamente. Até o Diabo parou de tamborilar.

Elisha semicerrando os olhos. “Que coisa?”

O Profeta ergueu a cabeça lentamente. Seus olhos ainda brilhavam levemente. “O poder da Luz… não é normal. Não é apenas plantar vegetais ou dar esperança.”

Foice bufou. “Então o que é?”

O Profeta olhou ao redor da sala, para cada Demônio.

“Ela ou ele pode… se tornar outra pessoa.”

“Hã?” Cinza franzindo a testa.

O Profeta acenou rapidamente. “Como—como um metamorfose. Mas mais forte. Ela ou ele pode se transformar em alguém próximo a você. Um amigo. Um soldado. Até… um Demônio.”

A sala ficou em silêncio novamente.

A voz de Véu era quase um sussurro. “Quer dizer… eles podem nos enganar?”

“Sim!” o Profeta gritou. “Ela ou ele pode se aproximar de nós. E nós nem saberemos!”

As asas de Corvo se agitaram novamente, mas ele não disse nada desta vez.

O Profeta continuou, a voz saindo como se estivesse com medo de que sumisse se parasse. “E isso não é tudo! A Luz do Mundo… ela ou ele pode viajar. Para outros mundos. Outras dimensões. Assim mesmo!”

Ele estalou os dedos.

Elisha piscou. “Isso é impossível.”

“Não, não é,” o Profeta disse. “Ela ou ele usará isso para aprender novas habilidades. Ganhar poder. Coisas que nunca vimos antes.”

Cinza olhou para o Diabo. “Meu Senhor…?”

Mas o Diabo não disse nada. Seus olhos vermelhos apenas olhavam, profundamente em pensamento. Silencioso.

As mãos do Profeta estavam tremendo agora. “E um dia… ela ou ele vai reiniciar toda a produção. Água. Eletricidade. Comida. Remédios. Fábricas. Tudo vai voltar.”

“Isso é ridículo,” Foice murmurou.

Mas Véu falou baixinho, “Se as pessoas começarem a ter água limpa de novo… e comida… e esperança…”

“Eles vão parar de temer o desconhecido,” Corvo completou a frase, em voz baixa.

“Eles vão acreditar nela,” o Profeta sussurrou. “Eles vão segui-la para qualquer lugar. Até para suas mortes.”

Elisha cerrando os punhos. “Então vamos apenas sentar aqui? Esperar por essa ‘Luz’ aparecer e nos matar?”

“Não,” o Diabo finalmente falou.

Todos congelaram.

A voz do Diabo estava calma, mas ecoou pela sala do trono como um trovão.

“Nós vamos acreditar no Profeta.”

Os Demônios o encararam em choque.

“Se o que ele diz é verdade,” o Diabo continuou, “então esta Luz é a única ameaça que realmente tivemos.”

“Mas como vamos encontrá-la?” Véu perguntou novamente.

O Diabo se recostou em seu trono. “Ela se revelará. De uma maneira ou de outra. A Esperança sempre brilha mais forte no escuro.”

………………………

De volta ao presente.

O Diabo encarou Madame Rainha,

“Somente a Luz do Mundo tem o poder de plantar outra alma em você… Isso é o que a profecia dizia. E você disse que fugiu do Chefe Su.

Isso só poderia concluir uma coisa. A Luz do Mundo que estamos tentando encontrar é aquele Chefe Su.”

Todos ficaram parados. Ninguém se atreveu a respirar.

Os olhos vermelhos do Diabo se estreitaram enquanto ele encarava Madame Rainha.

Então, sua voz ressoou — fria, profunda e afiada como uma lâmina.

“Então… você ainda não quer sair?”

Todos piscaram.

Sair?

Sobre o que ele estava falando?

Então, caiu a ficha.

Sussurros preencheram a sala do trono.

“Ele não está falando com Madame Rainha…” Cinza sussurrou.

“Ele está falando com quem está dentro dela,” Véu terminou, sua voz trêmula.

Os olhos de Madame Rainha se arregalaram. Suas mãos se fecharam em punhos enquanto seu coração acelerava.

A sala pareceu mais fria.

“Não faça joguinhos,” o Diabo disse, levantando-se de seu trono. “Eu sei que você está aí. Saia.”

Madame Rainha deu um passo para trás. “E-Eu não sei do que você está falan—”

De repente, ela congelou.

Suas mãos voaram para o pescoço.

“G-Gah—!”

Algo invisível havia agarrado sua garganta.

Seus pés se levantaram do chão.

Ela chutou e lutou no ar, seus olhos arregalados de pânico.

Os Diabos observaram silenciosamente.

Ela arranhava o próprio pescoço, tentando respirar.

Mas ninguém a estava tocando.

Ninguém… exceto aquele que estava dentro dela.

A voz do Diabo ecoou pela sala do trono.

“Você se escondeu tempo suficiente. Mostre-se. Ou vou esmagar sua traqueia.”

Madame Rainha tossiu, seus lábios ficando roxos. “P-Pare…!”

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