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Apaixonando-se pelo Rei das Feras - Capítulo 647

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  3. Capítulo 647 - 647 Até a Eternidade 647 Até a Eternidade NOTA DA AUTORA Se
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647: Até a Eternidade 647: Até a Eternidade NOTA DA AUTORA: Se você quiser compartilhar a experiência que eu tive ao escrever esta cena, experimente ouvir “Cinzas do Éden” do Breaking Benjamin enquanto a lê. Ah, e talvez você queira trazer lenços. #DesculpaNãoDesculpa
*****
ELIA
Por favor… Elia rezou. Por favor! Você não disse que me salvaria apenas para levá-lo!

A caverna pareceu escurecer enquanto ela jazia ali, impotente e soluçando, assistindo a vida escorrer de seu vibrante e imenso parceiro. Assistindo-o de repente reduzido a um trapo flácido e trêmulo, ela balançou a cabeça, incapaz de aceitar.

Ele era grande demais. Forte demais. Demais… demais Reth. Ele ainda era jovem! Não podia morrer! Não assim!

Era surreal. Reth jazia nu de costas, seus braços esparramados ligeiramente ao lado de seu corpo. Seus enormes pés caídos para os lados, balançando enquanto seu corpo era sacudido pela Aymora, ajoelhada em sua cintura, e empurrando seu peito com toda a força.

O corpo inteiro de Reth espasmava a cada vez que ela comprimia seu peito, mas ele não a empurrava para longe. Não fazia piada sobre Aymora não ser o tipo dele—ou sobre a modéstia da Elia. Ele apenas… jazia lá. Desconhecendo.

Morrendo.

A única vez que ela ouviu o maravilhoso batimento de seu coração, aquele retumbar sonoro e ressoante, tão confortante sob sua orelha todas as manhãs e noites—e a cada abraço—foi quando Aymora pressionou com tanta força que seus ossos ameaçaram quebrar.

A respiração de Elia queria parar, queria se prender em seu peito enquanto ela balançava a cabeça, negando tudo que estava acontecendo. Era impossível! Reth não podia morrer! Ele era por demais… vivo.

Reth não estava nesse saco flácido de carne. Reth estava vivo. Ele estava vivo como esteve todos os dias de sua vida, mesmo quando ela não podia vê-lo.

Ela fechou os olhos contra as imagens de horror naquele quarto, e sua mente a levou de volta, provando que ela estava certa. Lembrando-a das maneiras como ele estivera tão vibrante em sua vida, até mesmo naquele primeiro dia…

Ela era apenas uma criança quando esse garoto imenso, agressivamente gentil se mudou para a casa ao lado. Ela tinha assistido desde cedo de manhã quando o caminhão massivo chegou.

Ela o tinha visto sair do carro e ficar em frente à casa, examinando-a como se fosse necessário agradá-lo.

Cabelos escuros suficientemente longos para cair sobre seus olhos e ombros quase tão largos quanto os de seu pai, mesmo ele tendo apenas dez anos, Gareth parecia tão seguro de si, tão cheio de sua própria força, que assustava os adultos. Mas ela nunca tinha sentido medo. Não desde o primeiro momento em que se encontraram na entrada de carros.

Mais tarde naquela manhã, enquanto os homens da mudança carregavam móveis e caixas do carro para a casa, Elia tinha estado andando de bicicleta pelo passeio como desculpa para assistir à mudança da família. O garoto ficou na varanda coberta na frente da casa, também assistindo os homens, como se fosse sua responsabilidade garantir que fizessem seu trabalho.

Mas quando ele avistou ela, ele encarou.

Elia ficou constrangida e desviou o olhar. Ela nunca teria se aproximado dele — não naquele primeiro dia. Mas após um momento, como se ela também fosse algo que ele precisava examinar, ele saiu da varanda de sua casa, atravessou o próprio passeio e pulou a cerca baixa para o lado dela.

Ele se movia como o pai dela, ela notou. Como se, embora jovem, já estivesse em pleno controle de seu corpo.

Ela parou sua bicicleta, olhando para ele e franzindo a testa. “Você não deveria fazer isso.”

“Fazer o quê?”

“Entrar na propriedade de outra pessoa sem perguntar. Isso é invasão.”

Era uma palavra nova que ela tinha aprendido na semana anterior e ela estava animada para usá-la. Mas Gareth apenas deu de ombros. “Não me importo. Não vou estragar nada.”

E ela sabia que era verdade. Porque mesmo ele sendo tão grande, seus olhos eram gentis.

“Eu sou Re-Gareth,” ele disse, sua voz tropeçando em seu próprio nome, que ela achou estranho. “Qual é o seu nome?”

“Eu sou Elia.”

“Elia,” ele disse, como se estivesse saboreando o nome dela. “Você quer ser minha amiga?”

Ela nem tinha que pensar sobre isso. Ela apenas assentiu e sorriu. E a partir daquele dia em diante, sempre que ele a tocava, ele se provava de novo e de novo. Porque, como se ele soubesse que ela era muito mais frágil do que ele, ele era sempre, invariavelmente gentil.

Seus pais estavam desconfortáveis com a crescente relação entre eles — ele os deixava nervosos. Mas enquanto ela sempre soube que sua força era uma arma, ela estava igualmente certa de que era uma arma que só seria usada em sua defesa.

Anos mais tarde, quando ele se foi, ela se sentiu menos segura—uma sensação incômoda de que o anjo enviado para protegê-la tinha sido arrancado. Um pensamento fantástico que ela tentou negar enquanto crescia. Mas ela nunca tinha imaginado…

Naquela noite em que ela foi levada para um mundo desconhecido e ele apareceu, tão mudado, tão imenso, que ela nem o reconheceu. Ela estava tão apavorada com as mulheres tentando matá-la — e o Rei que assistia tudo como se fosse apenas seu dever.

Mas depois de todo o assassinato terminar, ele estava do outro lado da clareira, seu peito brilhando ao luar, seus cabelos escuros caindo sobre seus olhos, e ela estava chocada. Incapaz de pensar, muito menos falar.

A memória a consumia — a imagem de como ela o viu naquela noite, uma força intimidante, mas controlada que ela não conseguia prever — sobreposta com a certeza sólida do Reth que ela conhecia agora.

Ela nunca esteve em melhores mãos, ela só não sabia disso.

Em sua mente, ela assistiu aquele primeiro momento em que ele caminhou em direção a ela, seu queixo baixo de modo que a sombra projetada por sua mandíbula dura cortasse através da grossa gola de pele de seu colete.

Seu cabelo tinha caído sobre seus olhos na luta com os lobos e ele a espiava através dele, como um leão na grama. A cada passo, seu andar gracioso e ondulante a lembrava do caminhar de um predador caçando sua presa. Apesar do chão da floresta estar cheio de galhos e folhas, ele não fazia barulho.

“Quem é você?” ela gaguejou, dando um passo para trás. Ele acompanhou cada passo dela até que ela bateu forte contra a árvore atrás dela — e não parou até que estivessem frente a frente e ele se erguesse sobre ela, tão largo que seus ombros e peito formavam uma parede diante dela. Ela podia sentir o calor emanando de sua pele no ar fresco da noite.

“Eu sou o Rei.” Sua voz era cascalho escuro e rouco. “E você é?”

“Elia,” ela respirou.

“Elia,” ele rosnou, inclinando-se mais perto, trazendo consigo o cheiro de pinho e chuva e o almíscar de algo distintamente masculino. Seus olhos caíram para sua garganta e ele se inclinou repentinamente, e com a leveza de um sopro passou o nariz ao longo de sua clavícula, inalando profundamente. Sua pele formigou onde ele a tocou. Era apenas reflexo colocar as mãos em seu peito, para impedi-lo de se aproximar ainda mais. Quando ela o tocou, ele ficou imóvel como um animal caçado. Então ele se endireitou, encarando-a com cautela. Seu rosto permaneceu naquela máscara plana e inexpressiva. Mas seus olhos brilharam com uma luz selvagem que lhe deu uma dose de adrenalina no ventre — e um arrepio emocionante em áreas que ela não costumava pensar.

“Elia,” ele resmungou novamente.

“Sim?”

“Eu sou Reth.” Ele disse o nome com um rolar estranho e gutural que a lembrava de um rosnado. “Eu sou o Rei das Feras. Eu sou o Líder do Clã da Anima. E eu sou o Alfa de todos.” Vários rosnados surgiram atrás dele com a última declaração, mas ele os ignorou. Então ele se inclinou até que a barba áspera em sua mandíbula roçasse sua bochecha e disse, “E você será minha parceira…”

Sim! seu coração cantou, suas lágrimas escorrendo vez após vez. Sim, eu sou sua parceira, seu homem ousado e lindo.

“Volte, Reth,” ela soluçou. “Por favor… volte. Não me deixe aqui sozinha.”

Por favor! Ela implorou ao Criador. Não o leve!

E aquela voz — mais quente até que a de Reth, mas também mais certa, ecoou em sua cabeça.

Confiar não é a certeza do resultado, Elia. É a disposição de correr o risco.

Mesmo com a vida do meu parceiro? ela gritou.

Mesmo com ele. E seus filhos.

Elia soluçou e buscou a mão de Reth, ignorando o modo como ela balançava e saltava por causa das compressões torácicas cada vez mais frenéticas da Aymora. Ela entrelaçou seus dedos e descansou a testa contra seu ombro maciço.

Se eu confiar nele a Ti, ela rezou, você pode levá-lo.

Um dia terei que fazer isso. Quer você confie nele a mim ou não.

Esse dia é hoje?

O dia em que eu levá-lo é apenas o primeiro dia da espera até que vocês sejam reunidos na eternidade para sempre. Então você nunca mais esperará.

O rosto de Elia se desfez.

Então o corpo de Reth parou de balançar e pular, e seu estômago se esfriou enquanto a perna da Aymora roçava a dela enquanto ela saía de cima de Reth e suas respirações soluçantes e ofegantes eram o único som na sala.

Não. NÃO.

Elia apertou os olhos, sem querer ver o que estava acontecendo diante dela.

“Criador, eu me submeto!” ela soluçou. “Ele é seu. Ele é seu! Mas por favor… por favor compartilhe ele comigo e com Elreth. Se não… se não… ajuda-me. Ajude-me, por favor me ajude! Eu não consigo encarar esta vida sem ele!”

Parecia que uma mão grossa e quente afastou o cabelo que tinha caído sobre seu rosto, e Elia soluçou novamente, rezando para que o Criador não apenas a confortasse, mas curasse esse abismo crescente que se abria em seu peito.

“Tão rápida em me entregar à eternidade? Prova de que eu te amo mais, Elia,” sussurrou uma voz profunda e ressonante, bem ao lado de sua orelha.

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