Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 79
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- Capítulo 79 - 79 Um Colega de Quarto Bonitão 79 Um Colega de Quarto Bonitão
79: Um Colega de Quarto Bonitão 79: Um Colega de Quarto Bonitão Aria deslizou freneticamente pelo seu telefone, procurando o contato dos pais. Ela sabia que precisava provar sua inocência, e a melhor maneira de fazer isso era tocando a conversa gravada mais cedo. Por sorte, o recurso de gravação automática do seu telefone havia capturado tudo. Ela localizou a gravação, clicou nela e aumentou o volume ao máximo para que Dario pudesse ouvir cada palavra.
O áudio tocou, alto e claro, enchendo o quarto com as vozes de seus pais a repreendendo. A gravação revelou a verdade: Aria não tinha conhecimento de ninguém ter relatado o incidente da taxa de admissão. Seus pais a tinham chamado para repreender, provavelmente porque Helena havia relatado a eles. Também se tornou aparente na conversa que quem havia contado aos pais deles era ninguém menos que Helena.
Quando a gravação terminou, o peso da situação caiu sobre Dario. Sua expressão azedou, seu rosto uma mistura de raiva e frustração. Ele havia acusado Aria injustamente, e as evidências na gravação deixaram claro que ela era inocente. Aria sentiu uma pequena faísca de satisfação, até de triunfo, mas ela rapidamente escondeu seu sorriso, sabendo melhor do que provocá-lo ainda mais. Com um tom calmo, mas incisivo, ela disse: “Viu? Eu te disse que não fui eu.”
Dario cerrava os punhos enquanto seus olhos escuros queimavam de fúria. O pensamento de que Helena havia mentido para ele e manipulado-o picava seu orgulho. Somado à sua frustração estava o olhar debochado de Aria, que, embora breve, o fez se sentir zombado. Sua voz estava fria e cortante quando apontou para a porta e ordenou: “Saia.”
Aria franziu a testa, desapontamento a inundando. Ele não deveria pedir desculpas por culpá-la sem evidências? Ele não deveria reconhecer a inocência dela? Mas como sempre, esses pensamentos permaneceram trancados em sua mente. Ela não se atreveria a vocalizá-los em voz alta. Sem dizer outra palavra, ela virou sobre os calcanhares e saiu de seu escritório, seus passos ecoando pelo corredor.
De volta ao seu quarto, Aria se sentiu exausta. Ela sequer teve a chance de se refrescar antes por causa da convocação de Dario. Foi direto ao banheiro, ansiosa para lavar o suor e a frustração. A água quente caía sobre ela, acalmando seus nervos e ajudando-a a processar tudo que acabara de acontecer.
Enquanto Aria estava no banheiro, uma cena completamente diferente se desenrolava em seu quarto compartilhado.
Lucien estava cara a cara com um novo garoto, que aparentemente havia acabado de ser designado como um de seus colegas de quarto. A tensão no quarto era palpável, e o aborrecimento de Lucien estava escrito em todo o seu rosto. Ele encarava o garoto, com os braços cruzados como se tentando intimidá-lo. O novo garoto, no entanto, parecia completamente inabalável. Com seu sorriso confiante e comportamento arrogante, ele só parecia estar apreciando a frustração de Lucien.
“O que você está fazendo aqui?” Lucien estalou, seu tom afiado e pouco receptivo.
O garoto ergueu uma sobrancelha, um sorriso astuto brincava em seus lábios. “Onde mais eu estaria? Este é o meu quarto, não é?” Ele enfatizou a última parte, claramente desfrutando de como suas palavras irritavam Lucien.
A mandíbula de Lucien se apertou, seu aborrecimento aumentando. Não só a academia havia falhado em fornecer-lhe duas colegas de quarto, como ele secretamente esperava, mas agora o haviam sobrecarregado com esse cara irritante e excessivamente confiante. Para piorar a situação, o garoto era irritantemente bonito, com traços marcantes e um charme malandro que poderia facilmente conquistar qualquer pessoa. A mente de Lucien involuntariamente vagou para Aria, e uma onda de proteção—não, possessividade—o inundou. E se Aria se apaixonasse por esse cara? ele pensou amargamente. E se ela se aproximasse dele? A mera ideia fez seu sangue ferver.
“Por que…” Lucien soltou antes que pudesse se conter, “… você não é uma menina?”
A pergunta foi tão direta e fora de lugar que pegou o novo garoto de surpresa. Por um momento, ele olhou para Lucien em silêncio atordoado. Então, como se achando a situação toda engraçada, ele caiu na gargalhada. “Hehe, entendi, cara,” ele disse, dando um tapa no ombro de Lucien. “Você está chateado porque eu sou um cara, certo? Não se preocupe, embora. Nossa outra colega de quarto é uma garota.”
A expressão de Lucien amoleceu levemente com a menção de outra colega de quarto. Pelo menos ainda há esperança, ele pensou consigo mesmo. O novo garoto, notando a mudança no semblante de Lucien, decidiu provocar ainda mais.
“Então, já que você está aqui há mais tempo, a colega de quarto atual também é uma garota?” o garoto perguntou, sua voz misturada com curiosidade—e algo mais, algo sombrio. Havia um brilho malicioso, quase obsceno e lúbrico em seus olhos enquanto esperava pela resposta de Lucien.
Lucien encolheu-se com o tom do garoto, encarando-o com fúria, mas respondeu relutantemente: “Claro, ela é uma garota.”
O sorriso do garoto se ampliou, e ele lambeu os lábios levemente, como se imaginasse algo impróprio. “Espero que ela tenha uma bela bunda. Eu adoraria dar-lhe uma palmada,” ele disse descaradamente.
Isso foi a gota d’água para Lucien. Num relâmpago, ele avançou sobre o garoto, agarrando-o pela gola com toda a intenção de calá-lo para sempre. Sua raiva subiu, e ele não queria nada mais do que rasgar a boca que havia ousado falar tais palavras vulgares. Mas justo quando ele estava prestes a agir, a porta do banheiro se abriu, e todo movimento cessou.
Aria saiu do banheiro, sua presença instantaneamente atraindo a atenção dos dois. Seus cabelos estavam úmidos, e gotas de água brilhavam em sua pele enquanto ela permanecia ali, enrolada em uma toalha curta e justa ao corpo. Seus ombros e pernas nus estavam expostos, e a luz suave do quarto fazia sua pele parecer ainda mais radiante. Ela não notou a tensão no quarto de início, muito ocupada secando seu cabelo.
Ambos os garotos congelaram, os olhos fixos nela. A expressão do novo garoto mudou para uma de desejo irrestrito. Um sorriso malicioso se espalhou pelo seu rosto, e sua voz estava cheia de excitação quando ele praticamente ronronou: “Bem, bem, veja só o que temos aqui.”
Os punhos de Lucien se cerraram ao seu lado, seus instintos protetores entraram em ação. Ele podia sentir uma raiva perigosa borbulhando dentro dele enquanto encarava o novo garoto. Esse bastardo que se cuide, ele pensou.
Aria, alheia à tempestade se formando no quarto, finalmente olhou para cima e notou os dois garotos olhando para ela. Seus olhos se arregalaram de surpresa, e ela instintivamente apertou a toalha. “O que está acontecendo aqui?” ela perguntou, sua voz uma mistura de confusão e desconforto.