Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 78
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- Capítulo 78 - 78 Convocado por Dario 78 Convocado por Dario Ela exalou
78: Convocado por Dario 78: Convocado por Dario Ela exalou pesadamente e tentou voltar a se ajeitar na cama, na esperança de recuperar o pouco sono que lhe restava. Mas justo quando sua cabeça tocou o travesseiro, seu celular começou a tocar novamente.
Aria gemeu, sua frustração aumentando à medida que se sentava. Quem poderia ser desta vez? Ela pegou o celular, pronta para estourar com quem quer que estivesse perturbando sua paz. Mas no momento em que viu o identificador de chamadas, sua irritação se evaporou, substituída por confusão e curiosidade.
Era Dario.
Seu coração deu um pulo. Por que ele estava ligando para ela tão cedo pela manhã?
Esfregando os olhos cansados, ela atendeu a chamada e levou o celular ao ouvido.
“Alô?” ela disse suavemente, ainda meio sonolenta.
“Aria, onde você está?” A voz fria e cortante de Dario saiu pela linha. Seu tom era seco, indiferente e mais áspero do que de costume.
Aria passou a mão pelos cabelos bagunçados em frustração, seus dedos se emaranhando nas mechas. Ela suspirou, tentando suprimir a irritação que borbulhava dentro dela. Por que ele estava tão frio—e agora bravo—tão cedo pela manhã?
“Estou no meu quarto”, ela respondeu, a voz tingida de irritação. “Estava prestes a voltar para a cama, e você me interrompeu”, ela acrescentou, soando frustrada e magoada.
“Venha ao meu escritório. Agora.”
A ordem foi firme, e Dario sequer esperou pela resposta dela antes de terminar abruptamente a chamada. Aria ficou encarando o celular em descrença antes de gemer em frustração.
“Quem ele pensa que é, me dando ordens assim?” ela murmurou em voz baixa, olhando para a tela apagada. Mas mesmo resmungando, ela sabia que era melhor não desobedecê-lo. Ela não era tola o suficiente para testar a paciência dele—Dario não era alguém que tolerava desafio.
Sem se dar ao trabalho de lavar o rosto ou trocar seu pijama amarrotado, Aria pegou o celular e saiu correndo do quarto, murmurando queixas enquanto seguia para o escritório dele.
Quando ela entrou, encontrou Dario em pé junto à janela, de costas para ela. A luz da manhã invadia a sala através do vidro, evidenciando sua figura alta e poderosa. Suas mãos estavam entrelaçadas atrás dele, e sua postura irradiava uma aura de autoridade e tensão.
Aria hesitou brevemente antes de entrar e fechar suavemente a porta atrás de si.
“Uh… você me chamou?” ela perguntou hesitantemente, sua voz um pouco nervosa.
Com as palavras dela, Dario se virou para encará-la, e a luz dourada da janela iluminou suas feições marcantes. O sol dançava em seu rosto imponente, lançando um brilho quase etéreo sobre sua linha de mandíbula forte, seus olhos escuros penetrantes e cabelo perfeitamente bagunçado.
Por um momento, Aria congelou, a respiração presa na garganta. Por que ele está tão bonito hoje? ela pensou, seu coração acelerando. Não que ele não fosse sempre bonito—os traços de Dario sempre foram perfeitos sem esforço—mas hoje, havia algo diferente, algo que o tornava quase impossível de tirar os olhos.
“Bom, você está aqui”, ele disse, trazendo-a de volta à realidade.
Aria rapidamente limpou a garganta, sentindo-se embaraçada. Ela forçou-se a focar, desviando o olhar enquanto ele caminhava de volta à mesa com passos firmes e determinados.
“Sim, estou aqui”, ela disse, tentando soar casual. “Então… por que você me chamou?”
Dario se encostou em sua mesa, cruzando os braços enquanto a fitava com um olhar frio e intenso.
“Me diga”, ele começou devagar, seu tom carregado de suspeita. “Você contou para o Pai e para a Mãe sobre o que aconteceu com as taxas de admissão?”
Aria piscou surpresa, pega de guarda baixa pela pergunta. “Eu não…” ela disse baixinho, franzindo a testa.
Dario soltou uma risada sem humor, seus olhos se estreitando enquanto ele a olhava.
“Tenho certeza que não”, ele disse sarcasticamente, sua voz transbordando descrença. “Se você não contou, então me diga—como exatamente o Pai e a Mãe descobriram? Hein?”
Ele não esperou por uma resposta. Em vez disso, ele continuou, sua voz se tornando mais cortante.
“Eu falei especificamente para não contar pra ninguém. Eu até me desviei do meu caminho para cobrir por você e paguei as taxas eu mesmo, pensando que seria resolvido discretamente. E ainda assim, de algum modo, agora está tudo às claras. Pode explicar isso?”
Aria sentiu uma onda de frustração e incredulidade diante das acusações dele. Seus olhos escuros se cravavam nela, cheios de uma raiva que a fez recuar um pouco. A intensidade do olhar dele parecia que poderia perfurá-la a qualquer instante.
“Ei, você pode me deixar explicar?” ela disse calmamente, tentando manter a compostura apesar da tensão. “Já te falei, eu não contei para ninguém. Por que eu contaria? Que benefício isso me traria?”
Dario debochou, seu rosto se tornando mais duro.
“Que benefício? Ah, não sei—talvez me ver em apuros com o Pai e a Mãe? Isso seria bastante vantajoso para você, não seria?” ele rosnou, sua voz subindo um pouco.
Aria fechou as mãos em punho, forçando-se a permanecer calma mesmo com o coração acelerado. Ela o encarou com firmeza e respondeu, “Eu não fiz. Por que você me acusaria de algo tão infundado?”
“Infundado?” ele repetiu, seu tom incrédulo. “Você acha que isso é infundado? Helena veio chorando para mim esta manhã, dizendo que o Pai e a Mãe ralharam com ela—tudo porque você a denunciou a eles sobre o problema das taxas de admissão. Então, me diga, Aria, se você não contou para eles, quem contou?”
Aria congelou por um momento, sua mente acelerada. Helena contou para eles? Seus pais já a tinham repreendido pelo que eles acreditavam que ela fez com Helena. Mas se Helena tinha dito a Dario que ela era a vítima, então ela estava claramente distorcendo a história para se fazer de inocente.
O maxilar de Aria se apertou enquanto ela encarava de volta Dario.
“E se Helena fez isso?” ela disse baixinho, seu tom afiado e carregado de significado.
Os olhos de Dario se estreitaram dando-lhe um olhar inquisitivo, silenciosamente exigindo uma explicação para suas palavras. Seu olhar intenso a penetrava, mas Aria não vacilou. De repente, ela se lembrou de algo e sua mente entrou em ação.
Sem hesitar, ela pegou seu celular, seus dedos se movendo rapidamente enquanto ela vasculhava suas mensagens. Se Helena estava distorcendo a história, então havia algo em seu celular que poderia provar. Se ela está mentindo, eu vou garantir que a desmascare, Aria pensou, sua determinação se fortalecendo.