Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 74
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74: NÃO DESBLOQUEIE ESTE CAPÍTULO 74: NÃO DESBLOQUEIE ESTE CAPÍTULO NÃO DESTRANQUE ESTE CAPÍTULO…
COMETI ERROS E NÃO POSSO DELETAR CAPÍTULOS PUBLICADOS ENTÃO CONTINUE LENDO NO PRÓXIMO CAPÍTULO!!!
OBRIGADO
Ele não sabia por que, mas depois de ver a interação dela com Lucien mais cedo, teve um acesso de raiva. Queria, mais do que tudo, tirá-la de sua vista para sempre..
Para sua surpresa, Dario pronunciou a última coisa que ele esperava ouvir. “Eu acho que deveríamos simplesmente deixá-la em paz.”
Os olhos de Merdrick se arregalaram, a incredulidade estampada em seu rosto. “O que você acabou de dizer?”
“Eu disse, vamos apenas deixá-la em paz… Ela não fez nada de ruim”, Dario disse, com uma voz calma, mas firme. Ele se lembrou das palavras de Aria do dia anterior sobre confiar em Lucien. Ela parecia tão sincera, e algo em seu apelo havia tocado algo nele. Dario havia decidido que era hora de realmente dar uma chance a ela — ou pelo menos de confiar nas intenções de Lucien em lidar com ela.
Merdrick encarou Dario, a incredulidade esculpida em suas feições. “Você está mesmo ciente do que está dizendo?” Seu tom era cortante, quase acusatório. Estava claro que ele não conseguia compreender a mudança súbita de atitude de Dario.
Dario expirou devagar, os ombros relaxando enquanto se recostava um pouco na cadeira. “Sim, eu sei. Estou dizendo que ela não nos causou problemas recentemente, e ela não está atrapalhando nossos planos ativamente. Então, por que não a deixamos em paz?” Sua voz era constante, apesar de um traço de cansaço se insinuar. Ele estava cansado do constante esquema contra Aria, especialmente quando parecia desnecessário. No fundo, ele não compartilhava o ódio implacável de Merdrick por ela, e, pela primeira vez, queria pôr um fim aos seus planos constantes.
“Você está fora de si!” Merdrick estalou, sua voz subindo enquanto ele se erguia abruptamente, punhos cerrados de raiva. Ele não entendia por que Dario, de todas as pessoas, defenderia ela. “O que ela fez com você para você agir assim? Você tem passado tempo demais com ela? É isso? Ela te encantou também?”
A calma de Dario não vacilou apesar do surto de Merdrick. Ele não respondeu, apenas assistia enquanto seu irmão mais velho saía batendo a porta do escritório. Os passos de Merdrick ecoavam pelo corredor enquanto ele saía, frustrado.
Em sua mente, Merdrick fervia. Parecia que qualquer um que passasse um momento sequer com Aria subitamente começava a defendê-la. Primeiro Lucien, e agora Dario? Ele não pôde deixar de sentir que algo estava estranho. Como eles poderiam ser tão facilmente influenciados por ela? O pensamento só alimentava ainda mais sua raiva.
—
Enquanto isso, de volta ao quarto de Aria, um entusiasmo borbulhava dentro dela enquanto observava os trabalhadores ocupados, arrumando novos móveis. Eles estavam movendo duas camas, estruturas pequenas e outros mobiliários para dentro do espaço. Pela primeira vez desde que chegara à academia, Aria não dividiria o quarto apenas com Lucien. Suas colegas de quarto chegariam amanhã, e a ideia de ter outras pessoas por perto a deixava empolgada. Ela não conseguia evitar um pequeno sorriso que se espalhava em seu rosto enquanto observava a cena.
No entanto, seu entusiasmo não era compartilhado por Lucien, que ficava nas proximidades supervisionando os trabalhadores com uma carranca profunda. Ele dava ordens a eles, seu tom afiado e cheio de irritação.
“Não coloque isso aí! Você é cego?”
“Mova com cuidado! Você sabe mesmo o que está fazendo?”
“Pare! Não é esse o lugar!”
Sua constante desaprovação era evidente, e seu tom se tornava mais severo a cada segundo que passava. Os trabalhadores, conhecendo o seu lugar e plenamente cientes do status de Lucien, não ousavam discutir ou reclamar. Apesar dos insultos, eles apenas respondiam com reconhecimentos tímidas como, “Sim, Mestre,” ou “Imediatamente, Mestre.”
Aria não podia deixar de notar seu humor ruim e se encontrava intrigada com seu comportamento. Por que ele estava tão chateado? Ele não deveria estar feliz por logo ter outras pessoas no quarto? Afinal, ele a odiava. Ter mais duas pessoas por perto significava que ele não teria que lidar tanto com ela. No entanto, ali estava ele, estalando com os trabalhadores como se o arranjo fosse uma ofensa pessoal a ele.
A curiosidade levou a melhor sobre ela, e ela se aproximou dele. “Por que você está tão irritado? Você deveria estar feliz”, disse ela, inclinando ligeiramente a cabeça enquanto o estudava.
Lucien a encarou, a ruga entre suas sobrancelhas se aprofundando enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso de desprezo. “Não se iluda,” ele cuspiu, claramente irritado.
Sua reação apenas despertou ainda mais a curiosidade dela, e ela insistiu, seu tom leve e provocativo. “Ou será que… de repente você não suporta a ideia de não ficar sozinho comigo?” Ela sorriu travessamente, meio brincando, meio testando sua reação.
Suas palavras pareciam atingir um nervo. O sorriso de Lucien se aprofundou enquanto ele zombava. “Não se engane, Aria. Ficar sozinho com você já era insuportável o suficiente. A ideia de compartilhar este espaço com mais duas pessoas é absurda”, disse ele friamente. Ele fez uma pausa antes de acrescentar com uma ponta mais afiada, “Se eu pudesse trocar uma delas para me livrar de você, eu faria isso num piscar de olhos.”
Aria sentiu seu peito apertar com suas palavras, uma onda de tristeza a invadia. Ela pensou, por um breve momento, que talvez sua raiva tivesse uma raiz mais profunda—algo menos cruel. Mas claramente, ela estava errada. Sem dizer mais uma palavra, ela se virou e se afastou, deixando-o com seu mau humor.
—
Naquela noite, Aria adormeceu em paz, apesar do encontro anterior com Lucien. Ela ainda estava animada com suas novas colegas de quarto, e o pensamento de compartilhar seu espaço com outros mantinha seu ânimo elevado.
Na manhã seguinte, no entanto, ela foi acordada abruptamente pelo incessante toque de seu telefone. Sonolenta, ela o alcançou, seus olhos se apertando contra a tela brilhante. Seu coração pulou uma batida quando viu o nome piscando na tela: “Mãe.”
Ela se sentou abruptamente, sua confusão crescendo enquanto olhava para o telefone. Seus pais nunca haviam ligado para ela — nem uma vez. Por que agora? Eles tinham acordado do lado errado da cama? Ou havia algo mais acontecendo?
Sua mente acelerava com possibilidades enquanto o telefone continuava a tocar. O que eles poderiam querer dela?