Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 66
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- Capítulo 66 - 66 Sons de Gemidos 66 Sons de Gemidos Dario piscou
66: Sons de Gemidos! 66: Sons de Gemidos! Dario piscou, surpreendido pela mudança abrupta de assunto. “O quê?”
Aria recostou-se na cadeira, com uma expressão calma, mas olhos afiados. “Eu perguntei se você tem uma namorada”, ela repetiu, com um tom desafiador.
Dario olhou para cima, momentaneamente atordoado com a pergunta de Aria. Suas palavras o pegaram de surpresa, deixando-o incapaz de decifrar imediatamente o significado delas. Um pensamento estranho cintilou em sua mente — ela estava perguntando porque gostava dele? Poderia ser essa sua forma sutil de ver se ele tinha uma namorada antes de fazer algum tipo de avanço? Era uma ideia ridícula, ainda assim, fixou-se em seu cérebro, instigando uma pequena e absurda sensação de expectativa.
Mas essa expectativa rapidamente azedou à medida que a realidade se assentava. Esta era Aria. Não importava o quão atraente ou sexy ela parecesse agora, ela ainda era a mesma irmã manipuladora, mimada e inútil com quem ele havia crescido. Ele cerrava o maxilar, forçando-se a retomar o controle de seus pensamentos. Ela não valia sua atenção. Ele se recusava a cair em qualquer armadilha que ela estivesse armando, como Lucien havia caído. Seu rosto endureceu, suas sobrancelhas se juntando enquanto seus olhos afiados fitavam ela.
“Que tipo de pergunta é essa?” ele perguntou friamente, sua voz estável, mas com um tom de suspeita.
Aria deu de ombros, uma expressão desinteressada adornando seu rosto enquanto ela se recostava na cadeira. “Estou apenas curiosa”, ela disse simplesmente, cruzando os braços sobre o peito. Seus lábios curvaram-se em um leve sorriso malicioso, e seu tom assumiu uma borda provocativa. “Com o jeito que você pensa e age, não posso deixar de me perguntar como alguma garota — ou mesmo sua namorada — poderia suportar você por mais de cinco minutos.”
Suas palavras tocaram um nervo. As veias de Dario pulsavam visivelmente em sua testa, e suas mãos se fechavam em punhos ao lado do corpo. Ele sentia sua paciência escorrendo. Esta garota — não, esta mulher irritante — tinha o dom de dizer exatamente o que o levava ao limite. Ele se inclinou ligeiramente para a frente, apertando o maxilar enquanto sibilava, “Você está testando minha paciência, Aria. Mais um comentário insultuoso de sua parte, e eu farei você se arrepender.”
As ameaças em seu tom eram inegáveis, e enviaram um arrepio pela espinha de Aria. Ela sabia que não deveria provocá-lo mais. Com a animosidade e o ódio que ele nutria por ela, era suficiente para fazê-la pensar que ele poderia realmente cumprir suas ameaças. Forçando-se a manter a compostura, ela rapidamente recuou, sua voz suave e medida enquanto dizia, “Me desculpe.”
O resto do dia passou em um silêncio tenso. Aria concentrou-se em completar as tarefas que havia recebido, e quando finalmente terminou, entregou os papéis a Lucien. “Terminei”, ela disse secamente, mantendo o tom neutro e evitando seu olhar.
Sem nada mais para ocupá-la, ela decidiu sair e escapar da atmosfera opressora do escritório. Mas justo quando estava prestes a sair, a voz de Dario cortou o ar, detendo-a em seus passos.
“O que está acontecendo entre você e Lucien?” ele exigiu, seu tom agudo e acusatório.
Aria congelou, suas mãos cerrando em punhos ao lado do corpo. Ah, pelo amor de Deus, pensou ela interiormente, uma onda de exasperação a invadindo. Por que esses irmãos insistiam em acreditar que havia algo entre ela e Lucien? Primeiro Medrick mesmo havia trazido isso à tona, e agora Dario estava saltando para a mesma conclusão ridícula. As acusações constantes estavam irritando seus nervos. Ela conteve o impulso de revirar os olhos — ou pior, dizer-lhe para ir para o inferno. Ela já havia irritado ele uma vez hoje, e empurrá-lo mais não era um risco que ela estava disposta a correr.
Tomando uma respiração profunda, ela se virou para enfrentá-lo, sua expressão calma, mas firme. “Eu já disse inúmeras vezes”, ela começou, sua voz estável, mas carregada de frustration. “Nada — absolutamente nada — está acontecendo entre mim e Lucien.”
Dario levantou uma sobrancelha, sua expressão claramente indicando descrença. Seus olhos afiados a estudavam, procurando qualquer sinal de mentira.
“Por que você até pensaria isso?” Aria continuou, um tom de irritação invadindo sua voz. “Ele praticamente me odeia, assim como todos vocês. Tenho certeza de que qualquer gentileza que ele esteja me mostrando agora é por algum motivo oculto que o beneficia. Vocês continuam perguntando a mesma coisa — vocês não confiam no próprio irmão?”
Suas palavras tocaram uma corda. Dario franziu o cenho, sua lógica o forçando a reconsiderar. Ela estava certa. Se Lucien afirmava que nada estava acontecendo, então talvez realmente não estivesse. Ele conhecia seu irmão o suficiente para confiar em seu julgamento. Respirando fundo, ele finalmente cedeu, embora seu tom permanecesse frio. “Tudo bem. Eu vou acreditar em você desta vez. Mas se eu descobrir que você está mentindo, considere-se morta.”
Até o momento que Aria deixou o escritório do Dario, o sol já havia se posto, e os tons frios da noite cobriam o céu. Seu corpo doía de exaustão, e tudo que ela podia pensar era no conforto de sua cama. A caminhada até seu dormitório levaria pelo menos quinze minutos, mas ela acolheu a quietude solitária da jornada.
No entanto, na metade do caminho, seu dia tomou mais um turno infeliz. Como se o universo quisesse zombar dela, nuvens escuras se acumulavam sobre sua cabeça, e em instantes, a chuva começou a cair. As gotas frias encharcavam suas roupas, colando seu cabelo ao rosto e deixando-a tremendo enquanto ela seguia em frente.
Ao finalmente chegar ao seu dormitório, estava encharcada da cabeça aos pés, suas roupas grudando em seu corpo como uma segunda pele. E seu corpo tremia de frio. Ela suspirou pesadamente, a exaustão pesando sobre ela.
À medida que se aproximava de seu quarto, uma carranca formou-se em seu rosto. Sons de gemidos fracos chegavam aos seus ouvidos, abafados, mas inconfundíveis.
“Ah, sim, sim” Seus passos desaceleravam, a confusão se misturando com a inquietação. Para sua surpresa, os sons pareciam estar vindo de seu quarto. Seu estômago se apertava, uma sensação afundando em seu peito.
Tomando uma respiração profunda, ela empurrou a porta, e seu queixo caiu com a cena que a recebia.