Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 65
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65: Você tem namorada? 65: Você tem namorada? “””
“Bem,” Aria sussurrou, sua voz apenas acima de um murmúrio, “pelo menos ele é um irmão capaz, ao contrário de você.” As palavras escaparam antes que ela pudesse detê-las, e seu rosto corou de vergonha enquanto ela se arrependia de seu rápido retruque. Agora ela estava em grandes encrencas!!!
Dario franziu a testa e olhou para cima bruscamente, seu olhar penetrante se fixando em Aria. “O que você disse?” ele perguntou, sua voz baixa mas carregada de advertência.
Aria rapidamente balançou a cabeça, suas mãos instintivamente segurando a beirada da mesa. “Nada… Eu não disse nada,” ela respondeu apressadamente, seu coração acelerando com o pensamento de tê-lo ofendido. O temperamento de seus irmãos era imprevisível, e ela não queria testar a paciência dele.
“Bom,” ele disse secamente, seus olhos se estreitando levemente antes de voltar sua atenção aos documentos em sua mesa.
O quarto mergulhou de novo no silêncio. Aria se esforçou ao máximo para se concentrar na tarefa à sua frente, mas sua mente continuava divagando. Quando ela levantou o olhar, seu gaze demorou no rosto de Dario. Sua expressão séria, o jeito que suas sobrancelhas se juntavam em concentração e as linhas definidas de sua mandíbula o faziam parecer ainda mais bonito. Ela sentiu um leve rubor subir por suas bochechas, e seus pensamentos a traíram.
Por que meus irmãos têm que ser tão bonitos? ela lamentou silenciosamente. Os céus devem me odiar por me darem irmãos que parecem assim em vez de serem meus namorados. Seu olhar demorou um tanto demais em seus lábios enquanto ele os pressionava juntos, perdido em pensamentos. Eles eram bem definidos, e num momento de loucura, Aria se pegou pensando que eles eram… sexy.
Suas bochechas ficaram num tom ainda mais profundo de vermelho. Oh, não, Aria! Você está realmente se referindo aos lábios do seu irmão como sexy? O que há de errado com você?
Dario pareceu perceber seu olhar. Seus olhos afiados subiram, capturando-a em meio ao olhar fixo. Aria congelou, seu coração pulando até a garganta enquanto ela rapidamente desviava o olhar, suas mãos manuseando de forma desajeitada os papéis à sua frente.
“No que você está olhando?” ele perguntou, seu tom tão afiado quanto seu olhar.
As bochechas de Aria se tornaram num tom ainda mais profundo de vermelho. Oh, não, ele percebeu! “Eu não estava encarando,” ela mentiu, sua voz rápida e defensiva.
“Hmm-hmm,” Dario respondeu, claramente não convencido. Ele se recostou levemente na cadeira, seus lábios esboçando uma leve diversão. “Mas você está encarando agora,” ele acrescentou secamente, antes de olhar novamente para o seu trabalho. “Concentre-se na tarefa que eu te dei,” ele disse de forma displicente.
Aria assentiu rapidamente, enterrando seu rosto no monte de papéis à sua frente. Concentre-se, Aria, concentre-se! ela se repreendeu. Mas como ela era suposta se concentrar quando a maior distração na sala era o homem que lhe dava a tarefa? Dario era o problema, não seus pensamentos errantes!
Mesmo assim, ela se forçou a continuar marcando os papéis. O quarto estava silencioso, salvo pelo som de sua caneta arranhando as páginas. Mas, na metade do caminho, uma lembrança veio à tona, e ela subitamente parou.
“Er…” ela começou hesitante, olhando para Dario. “Você confirmou com Helena sobre o porquê de ela não ter pagado minha taxa de admissão?”
Dario não olhou imediatamente. Quando ele o fez, sua expressão era indiferente, quase como se a questão o entediasse ou como se o assunto não lhe concernesse. “Sim, eu fiz,” ele disse simplesmente.
Aria se endireitou na cadeira, sua curiosidade aguçada. Quando ele se inclinou para frente. “E? Que desculpa estúpida ela inventou desta vez?” ela perguntou, sua voz pingando sarcasmo. Ela já sabia que Helena teria criado alguma mentira elaborada para encobrir suas pegadas.
O olhar de Dario escureceu levemente enquanto ele se recordava de sua conversa com Helena. Ele tinha perguntado a ela sobre a situação, e ela lhe tinha dado o que parecia ser uma explicação válida. “Ela disse que alguém a enganou quando ela tentou pagar suas taxas. Aparentemente, eles conseguiram sacar o dinheiro antes que ela pudesse completar a transação,” ele disse seriamente, como se a explicação fizesse perfeito sentido.
Aria quase explodiu em risadas. Ele estava falando sério? Ele realmente acreditou nisso? Ela lutou para manter sua expressão neutra, mas um pequeno sorriso incrédulo puxou seus lábios. Meus irmãos são sempre tão ingênuos, ou eles guardam sua estupidez exclusivamente para as mentiras de Helena?
“Hmmm,” ela murmurou, fingindo pensativa. “E eu pensava que você era para ser inteligente,” ela quase soltou mas rapidamente mordeu a língua. Em vez disso, ela se conteve e perguntou cuidadosamente, “E você acreditou nela?”
A mandíbula de Dario tensionou levemente ante sua pergunta, como se sua dúvida o irritasse. Lá no fundo, uma parte dele achava a situação suspeita. Mas a vista de Aria—a irmã que ele há muito se convenceu que era manipuladora e inútil—o fez ficar defensivo. “Claro que eu acreditei nela,” ele retrucou. “Por que não acreditaria? Helena é uma irmã capaz, digna de confiança. Ao contrário de você.”
As palavras atingiram Aria como um tapa. Ela sentiu o ardor de seu desdém, o peso de seu favoritismo. Seu peito se apertou, e por um momento, ela lutou para manter sua compostura. Claro, é a Helena. Helena, a irmã perfeita. E eu? Nada.
“Você acreditaria em Helena em vez de mim, não é?” ela perguntou em voz baixa, sua voz pouco mais que um sussurro.
“Claro que acreditaria,” Dario respondeu imediatamente, seu tom frio e inflexível.
“Por quê?”
“Porque ela não é ardilosa, manipuladora, estúpida ou inútil como você,” ele disse rudemente, suas palavras afiadas como facas.
Aria sentiu o ar deixar seus pulmões. Ela o encarou, seu coração doendo à medida que suas palavras cheias de ódio se aprofundavam. Ela cerrava os punhos sob a mesa, controlando-se para não chorar. Respirando fundo, ela afastou o nó na garganta e o olhou diretamente nos olhos.
“Você tem namorada?” ela perguntou de repente, sua voz firme mas tingida com uma pitada de desafio.
Dario piscou, surpreso pela mudança abrupta do assunto. “O quê?”
Aria se recostou na cadeira, sua expressão calma mas seus olhos aguçados. “Eu perguntei se você tem namorada,” ela repetiu, seu tom desafiante.
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