Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 44
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- Capítulo 44 - 44 Seu Irmão Defendeu Ela 44 Seu Irmão Defendeu Ela A Rainha
44: Seu Irmão Defendeu Ela 44: Seu Irmão Defendeu Ela A Rainha nem sequer confortou Aria enquanto continuava, sua voz retumbando pelo salão, sua fúria mal controlada. “Teria sido melhor se você tivesse sido estuprada e morta!” ela cuspiu venenosamente, suas palavras cortando Aria como uma lâmina. A declaração dura fez o coração de Aria apertar, não com surpresa, mas com um estigma de amarga familiaridade. Isso não era novidade; ela sempre soube do desinteresse de seus pais, mas ouvir tais palavras cruéis em voz alta era mais uma ferida em seu espírito já maltratado.
Aria estremeceu, mas manteve sua compostura. Ela havia aprendido a se proteger de suas palavras venenosas ao longo dos anos. Ela ergueu seu queixo levemente, recusando-se a deixar suas lágrimas caírem. Como eu pensei, ela refletiu, eles não se importariam com o que aconteceu comigo. Se eu fosse estuprada ou morta, teria sido apenas um pequeno inconveniente para eles.
Apesar da dor das palavras de sua mãe, Aria não deixou transparecer. Ela estava acostumada com isso — o frio de sua família, a indiferença e suas línguas afiadas. O desprezo estampado no rosto de sua mãe não era desconhecido, mas desta vez, estava acompanhado por uma palestra que apenas aprofundou seu ressentimento.
Enquanto isso, Medrick sentava-se em silêncio, sua expressão ilegível enquanto ele absorvia o relato de Aria sobre os eventos da noite anterior. Quando ela falou de ter escapado por pouco de um assalto, ele franziu a testa profundamente, uma pontada de culpa o roendo. Por um breve momento, ele sentiu uma estranha sensação de responsabilidade pelo que tinha acontecido.
Em sua mente, a voz de Pun—sua criatura espiritual mágica—ecoava. Todo usuário de magia tinha direito a sua própria criatura espiritual mágica, um guia espiritual que só poderia ser ouvido pela pessoa a quem estava ligado. Seu tom era agudo enquanto o repreendia.
“Você é parcialmente culpado por isso, Medrick”, Pun repreendeu. “Se você não tivesse gritado com ela tão duramente, se você a tivesse tratado melhor, ela não teria ficado tão angustiada e descuidada, acabando em uma situação tão perigosa.”
A mandíbula de Medrick se apertou enquanto as palavras de Pun penetravam. A culpa o atormentava, mas ele rapidamente a afastou, recusando-se a aceitá-la. “Pare com isso, Pun”, ele murmurou internamente, seu tom incisivo. “Isso é culpa dela, não minha. Ela sempre atrai problemas para si mesma.”
Pun insistiu, “Você está culpando-a por algo em que você teve um papel. Você também é culpado, e sabe disso.”
“Chega!” Medrick rosnou internamente, seus punhos se apertando. Desesperado para aplacar a culpa crescente, ele se convenceu do contrário. Não era sua culpa. Não poderia ser. Aria tinha trazido isso sobre si mesma. Sua situação não tinha nada a ver com ele. Era mais fácil culpá-la do que enfrentar a verdade.
A Rainha, enquanto isso, continuava seu ataque, sua voz fria e acusadora. “Você percebe o que isso significaria para esta família O grande Mestre Kalden Veyl, um homem cuja opinião tem mais peso que a maioria dos reinos combinados, vendo você em tal situação? Você percebe?!” Suas palavras eram mordazes, cada sílaba carregada de veneno. Ele nos questionará—nossa família, nossos valores. Ele exigirá saber por que permitimos que você, uma filha da família real, se rebaixasse a tais níveis. Como você pôde se exibir para homens como uma simples artista de rua?”
Aria zombou interiormente. Oh, agora eles estão preocupados com sua imagem? Ela apertou os punhos, suas unhas cravando em suas palmas enquanto pensava, Quando vocês já se importaram comigo? Quando essa família já cuidou de mim? Se manter sua reputação era tão importante, talvez vocês devessem ter me tratado melhor!
Mas ela não se atreveu a verbalizar esses pensamentos. Em vez disso, ela disse calmamente, “Não foi minha culpa.” Seu tom era firme, mas suas palavras acenderam uma nova onda de fúria na Rainha.
“Silêncio!” a Rainha estalou, seu rosto contorcido de raiva. “Como você ousa responder a mim!”
Do outro lado da sala, Medrick, que tinha estado sentado com uma arrogância casual, sorriu. “Você realmente ousou responder à Mãe?” ele zombou, sua voz pingando de escárnio. “Você nunca aprende, né, Aria?”
Ouvindo sua voz, o olhar de Aria se voltou para ele. Ela estava tão preocupada com a raiva de sua mãe que não o tinha considerado até agora. A visão dele trouxe uma onda de emoções—raiva, frustração e desafio. Ela tinha se perguntado como reagiria quando o visse novamente depois do que tinha ocorrido entre eles na noite anterior. Ela se sentiria envergonhada? Tímida? Assustada?
Mas quando seu olhar travou no sorriso zombeteiro dele, tudo que ela sentiu foi raiva. Seus olhos ardiam, e por um momento, sua fúria estava dirigida apenas a ele. Mas ela rapidamente voltou sua atenção à mãe, recusando-se a gastar mais energia com ele. “Me desculpe mãe eu falei fora de turno”
O comentário de Medrick, no entanto, pareceu alimentar ainda mais a fúria da Rainha. Seu olhar escureceu, e Aria sentiu um arrepio percorrer sua espinha. “É melhor você estar arrependida,” a rainha estalou. “Mas não pense por um segundo que seu pedido de desculpas a salvará de um castigo” a Rainha continuou, sua voz gelada e cheia de malícia. “Eu avisei que se você causasse problemas novamente, enfrentaria as consequências. E agora, você será enviada ao Santuário de Ravenhallow.”
As palavras atingiram Aria como um golpe físico. Seu coração afundou. Santuário de Ravenhallow—um lugar para usuários de magia treinarem, para refinar seus poderes. Mas Aria não tinha poderes para refinar. Ela era fraca e impotente, e a ideia de estar cercada por aqueles que eram mais fortes, mais capazes, era um pesadelo. Ela seria ridicularizada, humilhada.
Não, não, não… Sua mente acelerava. E pior, seus irmãos estariam lá. Como ela poderia lidar, estando ao redor deles em tal ambiente?
A Rainha não tinha terminado. “E isso não é tudo”, ela adicionou, seu tom sombrio. “Sua punição não terminará aí. Seu pai decidirá o resto.”
Nisso, Aria quase desabou. “Mãe, por favor, isso não é necessário”, ela disse, sua voz trêmula.
Antes que a Rainha pudesse responder, Lucien, que estava sentado em silêncio, de repente falou. “Mãe, espere.” Sua voz era calma, mas firme, surpreendendo a todos, inclusive ele mesmo.
A cabeça da Rainha se virou para ele. “Lucien, querido, o que você disse?”
Lucien hesitou, mas então repetiu, “Eu disse que não é necessário envolver o Pai. Devemos manter esse assunto entre nós.” Ele lançou um breve olhar para Aria, então adicionou, “Enviá-la ao Santuário de Ravenhallow já é um castigo. Ela é impotente. Não é isso o suficiente?”
Suas palavras deixaram a sala em silêncio. A Rainha Seraph piscou, momentaneamente surpresa. Ela se orgulhava de ser próxima de Lucien, e sua reprovação a feriu mais do que ela gostaria de admitir. Após uma longa pausa, ela cedeu com um resmungo.
“Tudo bem”, ela finalmente disse, seu tom relutante. Virando-se para Aria, ela adicionou friamente, “Você tem sorte que seu irmão falou por você. Mas não pense que isso te absolve da culpa.”
Aria baixou a cabeça. “Sim, Mãe”, ela disse suavemente. Mas por dentro, ela estava atordoada.
O que acabou de acontecer? ela se perguntou. Lucien me defendeu? Por quê? Confusão girava dentro dela. O que tinha entrado em Lucien? Ele a odiava tanto quanto os outros, se não mais. Então por que ele interveio?
Ela não era a única confusa. Lucien mesmo sentiu uma pontada não familiar de piedade quando olhou para ela. Pela primeira vez, ele realmente considerou a perspectiva dela. Era essa a vida que ela suportava diariamente? Constantes agressões, insultos e humilhações?
Medrick encarava Lucien, sua testa ainda mais franzida. O que diabos tinha entrado no seu irmão?