Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 28
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28: Seus Irmãos São Cruéis 28: Seus Irmãos São Cruéis “Como ousa, sua garota inútil, responder ao seu pai desse jeito!” rei Alden rugiu, sua voz retumbando com tanta intensidade que as paredes pareciam tremer. Sua mão, ainda erguida da bofetada, se fechou em um punho apertado como se ele estivesse lutando para conter sua fúria.
O fôlego de Aria prendeu. Seus olhos arregalados desviaram para a mesa, onde o resto de sua família se sentava em silêncio, suas expressões variando entre satisfação petulante e desapego divertido. Sua humilhação queimava mais que o ardor em sua bochecha. Ela sentia como se o quarto inteiro estivesse fechando sobre ela, sufocando-a sob o peso de seus olhares julgadores.
“D-desculpa, Pai,” ela gaguejou, sua voz quebrando enquanto baixava a cabeça em submissão. Lágrimas corriam livremente por seu rosto, mas ela não ousou enxugá-las. “Eu não quis dizer—”
“Desculpa?” A voz do rei Alden trovejou novamente, cortando seu pedido de desculpas. “Desculpa? Sua tola! Ousa me desafiar? Você acha que suas desculpas patéticas apagarão seu fracasso vergonhoso?” Seu tom gotejava veneno, cada palavra uma chicotada contra seu coração já frágil.
Aria estremeceu, se encolhendo como se pudesse se proteger de sua ira.
“Não foi sua culpa que o noivado com a família do Eric foi cancelado?” ele cuspiu, seu olhar a perfurando como uma lâmina. “Você acha que eu esqueci? Você é uma filha inútil e uma princesa ainda pior! Foi por isso que o noivado foi cancelado… Eles até preferiram sua irmã a você. E aqui está você, mudando a culpa como se fosse uma vítima inocente. A audácia! Quando tudo foi claramente sua culpa.”
A rainha, sentada à direita do rei, se inclinou para frente, suas feições frias e reais endurecendo enquanto se juntava ao ataque. “Por ousar desafiar seu pai dessa maneira, parece que seu castigo atual não é suficiente.” Seus lábios se curvaram em um sorriso cruel. “Se trabalhar como empregada não lhe ensinou humildade, então talvez mais uma semana o fará.”
Os joelhos de Aria fraquejaram levemente enquanto as palavras da rainha a atingiam como um golpe no estômago. Seu coração despencou. Por semanas, ela havia suportado a humilhação e o trabalho árduo trabalhando como empregada do palácio. Ela contava os dias até que acabasse, se agarrando à esperança de recuperar um pingo de sua dignidade. Feliz que faltavam apenas dois dias.. Agora, essa esperança frágil estava despedaçada.
“Por favor,” ela sussurrou, sua voz tremendo enquanto levantava o rosto manchado de lágrimas para olhar seus pais. “Por favor, Mãe, Pai, não façam isso. Eu imploro. Aprendi minha lição—”
“Silêncio!” o rei latiu, seu punho batendo na mesa. O som a fez estremecer violentamente. “Ousa implorar depois de seu comportamento vergonhoso? Você tem sorte de termos encontrado um homem disposto a se casar com algo como você!” Seu peito arfava de raiva, suas palavras ásperas a cortando profundamente.
“Por favor, Mãe, Pai, me desculpem!” ela chorou novamente, sua voz quebrando de angústia. “Não quis falar fora de turno. Por favor, não acrescentem mais tempo. Eu imploro, tenho certeza que aprendi minha lição!”
Aria lançou um olhar ao redor da mesa, procurando desesperadamente por um resquício de apoio. Seu olhar pousou em seu irmão adotivo, Ryan, o único cuja expressão tinha até um leve vislumbre de simpatia. Suas sobrancelhas se franziram, e ele parecia querer falar, mas permaneceu silencioso, seus lábios comprimidos em uma linha fina. Ele não ousava se pronunciar.
Os outros, Helena, e até seus irmãos adotivos, a observavam com graus variados de indiferença ou diversão cruel. Era como se estivessem presenciando um espetáculo divertido em vez da destruição de seu espírito.
“Pai, por favor,” Aria implorou novamente, sua voz se quebrando enquanto ela se curvava profundamente, suas mãos apertadas à frente. “Farei o que vocês pedirem. Conhecerei o homem que vocês escolheram. Só não prolonguem meu castigo—”
“Minha decisão é final,” rei Alden retrucou, seu tom não admitindo argumentos. “E você conhecerá o homem que eu selecionei para você amanhã. Ele decidirá se você é digna de se tornar sua esposa. E você deve garantir que ele concorde em se casar com você ou então…” Seus olhos frios se estreitaram enquanto continuava. “E deixe-me deixar uma coisa clara, Aria. Você não tem voz nesse assunto. Você é insignificante.”
Aquela palavra—insignificante—atingiu-a mais fortemente que o tapa jamais poderia. Ecoava em sua mente, um lembrete cruel de quão pouco ela significava para as pessoas que deveriam amá-la.
Ela se endireitou lentamente, seu rosto pálido e manchado de lágrimas. “Sim, Suas Majestades,” ela murmurou, sua voz desprovida de emoção. “Eu entendo.”
A rainha ergueu uma sobrancelha, claramente satisfeita com sua submissão. O rei apenas resmungou, dispensando-a completamente enquanto voltava sua atenção para sua refeição.
O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Ela sentia o peso do momento pressionando sobre ela, sufocando-a, e ainda assim ela se forçou a ficar de pé. Sem esperar permissão ou o fim da refeição, ela virou e fugiu do salão de jantar, seus passos rápidos e desiguais. Ela sabia que era desrespeitoso sair antes de ser dispensada, mas ela não podia ficar. Nem mais um segundo.
Lágrimas turvaram sua visão enquanto ela corria pelos longos corredores do palácio, seus passos ecoando no vazio. Ela não parou até alcançar a segurança de seu quarto, batendo a porta atrás de si.
Uma vez dentro, ela desabou em sua cama, o peso de tudo finalmente desabando sobre ela. Seus soluços vieram fortes e rápidos, seu peito arfando com a força de seus gritos. Ela agarrou seu travesseiro firmemente, enterrando o rosto nele como se para abafar o som de sua angústia.
As palavras de seu pai se repetiam em sua mente, cada uma mais dolorosa que a anterior. Inútil… insignificante… uma coisa…
Seus dedos se enroscaram no tecido de seu travesseiro, suas unhas afundando no material macio. Como tinha chegado a isso? Como sua vida havia caído tanto que até sua própria família a via como sem valor?
Por que? ela pensou amargamente. Por que sou sempre a que eles desprezam? Por que eles me odeiam tanto?
Seus pensamentos giravam enquanto ela deitava ali, suas lágrimas encharcando o travesseiro. Amanhã. Ela deveria conhecer o homem que eles escolheram para ela amanhã. A ideia a preenchia de terror.