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Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 26

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  3. Capítulo 26 - 26 Um Bom Para Nada 26 Um Bom Para Nada O coração de Aria
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26: Um Bom Para Nada 26: Um Bom Para Nada O coração de Aria pulsava dolorosamente em seu peito enquanto o medo a dominava. O tom áspero da rainha ecoava em sua mente. O que ela tinha feito para merecer tal reação? Ela se levantou abruptamente, os joelhos tremendo enquanto tentava se firmar.

Sua voz vacilava enquanto abria a boca para falar, sua mente percorrendo todas as ações que ela tinha tomado mais cedo naquele dia.

Será que ofendi alguém? Foi porque desmaiei mais cedo? Mas como isso poderia ser errado?

Mas isso não podia ser o caso, ela não estava certa de que alguém sabia que ela tinha desmaiado.

Seus pensamentos espiralavam em pânico, mas ela conseguiu proferir um fraco, “Mãe, eu… eu fiz algo errado?”

O olhar da rainha era gelado, seus lábios se curvando em desprezo. “Quem te deu o direito de sentar naquela cadeira, Aria? Um assento reservado para uma princesa — uma que incorpora graça e dignidade. E você? Você não está qualificada.”

As palavras atingiram Aria como um golpe físico. Suas pernas quase cederam, e ela rapidamente se segurou na beira da mesa para se firmar. Sua mente girava. Não qualificada?

Interiormente, ela gritava em confusão. Não sou eu a primeira princesa deste reino? Quem mais ocuparia esse assento se não eu? Mas ela não ousou expressar seus pensamentos. Anos de humilhação e castigo a ensinaram a reprimir seus sentimentos.

“Eu—eu sinto muito, Mãe,” ela gaguejou, baixando a cabeça. “Não tive a intenção de ofender. Eu… Eu só me sentei aqui porque pensei que era onde eu deveria estar como princesa.”

A voz do rei retumbou pela sala antes que a rainha pudesse responder, seu tom escorrendo desprezo. “Princesa? Como ousa se chamar de princesa, Aria? O que você já fez para merecer tal título? O que você já contribuiu para este reino ou esta família? Nada!! Você é apenas uma desonra para esta família!”

Cada palavra cortava mais profundamente que a última. As mãos de Aria se fechavam em punhos ao seu lado, suas unhas cavando em suas palmas para manter suas emoções sob controle. Por que eles estão fazendo isso? ela se perguntava amargamente. Por que me convidaram aqui só para me despedaçar na frente de todos?

O olhar do rei varreu a mesa, e com um aceno de mão desdenhoso, ele disse, “Mova-se. Você não está apta para se sentar aqui. Seu lugar é na última cadeira.”

O estômago de Aria revirava. Ela olhou para a mesa, seus olhos pousando na cadeira que ele se referia. Não era a cadeira mais distante no fim da mesa, mas era a última entre as já ocupadas. Era um insulto sutil, mas deliberado, uma clara declaração de que ela estava abaixo de todos os presentes.

Sua garganta apertava enquanto a humilhação a inundava. Eles devem realmente me desprezar, ela pensava. Eles não suportam nem que eu me sente perto deles.

Seu rosto queimava de constrangimento, mas ela forçava-se a manter a expressão neutra. Ela fez uma reverência profunda. “Sim, Pai. Eu entendo.” Sua voz era suave e respeitosa, sem trair nenhuma da turbulência que rugia dentro dela.

Seu coração batia com tristeza enquanto ela caminhava até o assento, cada passo parecendo uma marcha da vergonha. Olhares zombeteiros a seguiam enquanto ela se movia.

Aria abaixava-se na cadeira, suas mãos tremendo levemente. A ardência de ser desonrada de tal maneira pública queimava profundamente, mas ela rapidamente se compunha. Pelo menos eles não colocaram outra pessoa lá. Talvez seja menos vergonhoso assim, ela tentava se convencer.

Mas sua frágil esperança se estilhaçava quando a voz da rainha soava novamente. “Helena, vem sentar aqui, querida.”

A cabeça de Aria erguia-se em choque. Ela observava enquanto sua meia-irmã levantava-se graciosamente de sua cadeira e caminhava em direção à cadeira que Aria fora forçada a deixar.

A dor era aguda e imediata, cortando mais profundamente que qualquer insulto. Então eles estavam me substituindo por ela.

Enquanto Helena se aproximava, os pensamentos de Aria turbilhonavam. Mãe diz que me odeia porque eu a lembro da traição do Pai. Porque eu sou a razão dele ter casado com outra esposa. Mas se isso é verdade, ela não deveria odiar Helena também? Helena é a filha daquela outra esposa. Por que é o oposto? Por que ela adora Helena e me despreza?

Aria cerrava seus punhos por baixo da mesa, mordendo o interior da bochecha para evitar chorar. Às vezes eu só quero gritar com eles, ela pensava amargamente. Eu quero exigir respostas. Por que vocês me tratam assim? O que eu fiz para merecer isso? Mas ela sabia melhor. Levantar a voz só levaria a mais castigos, e ela não era tola o suficiente para provocá-los ainda mais.

Helena finalmente chegava ao assento e virava-se para a rainha com um sorriso doce e exageradamente educado. “Obrigada, Mãe. Você é muito amável.”

A expressão da rainha amolecia em um raro sorriso afetuoso. “É claro, minha querida. Um assento como este combina com alguém de sua graça e elegância.”

O coração de Aria torcia-se dolorosamente. O tom de sua mãe era caloroso e cheio de orgulho — o tipo de tom que ela nunca, nem mesmo uma vez, usou com ela. Ela baixava o olhar para o colo, forçando-se a não chorar enquanto lágrimas brilhavam em seus olhos.

As portas do salão de jantar se abriam, atraindo sua atenção. Ryan, seu meio-irmão, entrava na sala, um pouco desalinhado mas composto. “Desculpem pela minha demora,” ele dizia, fazendo uma breve reverência. “Estava tratando de alguns assuntos.”

O rei acenava em reconhecimento, e Ryan sentava sem mais comentários. As criadas avançavam, servindo rapidamente a comida. Travessas de carnes assadas, legumes frescos e doces delicados eram colocadas diante de cada pessoa.

O ambiente enchia-se com os sons suaves de talheres tilintando contra pratos enquanto todos começavam a comer. Aria forçava-se a dar pequenas mordidas, seu apetite reduzido pelos eventos da noite.

Seus olhos varriam a mesa, observando os outros. Seus irmãos comiam com facilidade prática, suas posturas retas e confiantes. Helena conversava suavemente com a rainha, sua voz imbuída de falsa doçura.

Finalmente, o olhar de Aria pousava em sua madrasta. A mulher mais velha sentava-se quieta, seus cabelos pretos caindo sobre seu rosto enquanto ela baixava a cabeça para comer. Ela não falava ou interagia com ninguém, sua presença quase como um fantasma.

Aria não podia deixar de pensar sobre sua madrasta. Ela era tão diferente das madrastas que Aria tinha ouvido falar em histórias — as mulheres intrigantes e cruéis que tornavam a vida miserável para seus enteados. Esta mulher, em contraste, era silenciosa e desligada, nem gentil nem cruel. Ela nunca se envolvia nos assuntos da casa real. Era quieta, quase invisível, raramente falando a menos que absolutamente necessário.

Por que ela é assim? Aria pensava. Por que ela não se mete como outras madrastas? No que ela está pensando enquanto se senta ali, tão quieta e distante?

Mas Aria não se detinha nisso por muito tempo. Ela baixava o olhar para seu prato, determinada a terminar sua refeição sem chamar mais atenção para si mesma. Justo enquanto ela pegava o garfo novamente, a voz de Lucien cortava a sala.

“Pai, você se lembra do que eu lhe disse antes?”

O garfo escorregava dos dedos de Aria, tilintando contra seu prato. Seu coração acelerava enquanto o medo a preenchia.

“Eu acho que você deveria questionar Aria agora.”

Ela prendia a respiração. O terror a dominava enquanto sua mente girava. Oh não. Ele… ele contou. Ele contou ao Pai sobre o que aconteceu no quarto dele.

Ela empalidecia enquanto a atenção de todos se voltava para ela. Enquanto sua respiração acelerava, o medo a lavando por inteiro. Eu vou morrer hoje…

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