Amaldiçoada a Desejar o Toque Lascivo dos Meus Irmãos Adotivos - Capítulo 25
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- Capítulo 25 - 25 Jantando com a Família Dela 25 Jantando com a Família Dela
25: Jantando com a Família Dela 25: Jantando com a Família Dela Aria lutava para manter os olhos abertos, sua visão embaçando a cada momento que passava. Seu corpo se sentia anormalmente pesado, como se a força tivesse sido completamente drenada de seus membros. Cada piscada parecia mais pesada que a anterior, e seus membros tremiam com uma fraqueza que a fazia sentir como se pudesse desabar a qualquer momento. Cada passo que dava era uma batalha contra o cansaço avassalador. Ela se agarrava às paredes em busca de apoio, com respirações superficiais e irregulares.
“Eu… Eu preciso chegar ao meu quarto…” ela sussurrou para si mesma, embora sua voz fosse tão fraca que mal se ouvia.
Ela conseguiu se arrastar até seus aposentos e fechar a porta atrás de si. No momento em que soltou o batente da porta, uma dor aguda e queimante atravessou seu corpo. Era como fogo percorrendo suas veias, semelhante à agonia que ela frequentemente suportava quando um feitiço mágico dava errado durante o treino.
“Ah!!!”
Aria soltou um grito estrangulado, agarrando seu abdômen enquanto cambaleava em direção à sua cama. O suor escorria por sua testa e têmporas, encharcando seu cabelo e deixando sua pele pegajosa. A dor se intensificava a cada segundo, fazendo suas pernas cederem sob ela. Ela colapsou no chão, ofegante por ar.
“Por que… por que isso está acontecendo?” ela gemeu. Ela não estava praticando magia, nem tentando usar seus poderes. Então, por que seu corpo estava reagindo dessa maneira?
A dor tornou-se insuportável, atormentando todo o seu ser com uma intensidade que ela não conseguia combater. Sua visão escureceu, e a última coisa que ela sentiu foi o chão frio sob ela antes de tudo ficar preto.
Aria acordou com o som suave de batidas em sua porta. Suas pálpebras se abriram, seu corpo ainda doía, mas não estava mais tomado pela dor insuportável. Ela ficou ali por um momento, tentando fazer sentido do que havia acontecido. As memórias estavam nebulosas — uma dor aguda, desmaio, escuridão… Ela se sentou lentamente, seu corpo tremendo levemente. Ela havia desmaiado!!
“Quem é?” ela conseguiu chamar, sua voz inegavelmente rouca.
A porta rangeu ao abrir, revelando uma das criadas do palácio. A jovem mulher fez uma reverência antes de falar. “Minha Senhora, a família real realizará um jantar de celebração esta noite. Suas Majestades solicitaram sua presença.”
Aria piscou surpresa. A família real… havia solicitado sua presença?
Antes que ela pudesse responder, a criada se curvou e saiu, fechando a porta atrás de si. Aria permaneceu sentada, olhando para a porta em silêncio estupefato.
“Um jantar de celebração?” ela murmurou. “O que eles poderiam estar celebrando?”
Seus pensamentos vagueavam enquanto tentava juntar as peças. Ela se lembrava de ter desmaiado antes do ritual de lançamento de feitiços ter sido completado. Poderia ser que o ritual tivesse sido bem-sucedido, afinal? Essa parecia a explicação mais lógica. Mas outro pensamento a atingiu — um pensamento que a deixou ainda mais perplexa.
Seus pais a haviam convidado para o jantar.
Era a primeira vez que eles haviam feito tal convite. Por tanto tempo quanto ela pudesse lembrar, sempre havia feito suas refeições sozinha. A família real jantava junta no grandioso salão de jantar, enquanto ela era banida para uma pequena câmara sem acompanhantes ou celebração. Havia sido assim por anos.
A memória doía. Ela nunca havia protestado o arranjo, nem reclamado. Mas, no fundo, ela sempre desejara ser incluída, sentar à mesma mesa e compartilhar uma refeição com sua família como uma verdadeira princesa do reino. Ser incluída. Sentir que realmente pertencia.
“Isso realmente pode estar acontecendo?” ela se perguntou em voz alta. “Deus finalmente atendeu minhas preces?”
Um turbilhão de expectativa nervosa brotou dentro dela. Se essa era sua chance de finalmente jantar com sua família, ela não podia se dar ao luxo de cometer erros. Ela tinha que se apresentar bem, fazer tudo perfeitamente e esperar que eles não franzissem o cenho ou a insultassem. Talvez, se ela desempenhasse bem seu papel esta noite, seus pais pudessem olhá-la com algo diferente de desprezo.
Determinada, Aria rapidamente se lavou e escolheu um de seus melhores vestidos — um vestido de lavanda suave com delicados bordados prateados. Ela penteou seu cabelo prateado até brilhar e beliscou levemente suas bochechas para dar-lhes um toque de cor. Respirando fundo, ela seguiu para o salão de jantar.
Quando Aria chegou, o salão estava vazio. A longa mesa estava posta com os melhores talheres de prata e cálices de cristal, cada lugar meticulosamente arranjado. O candelabro dourado acima lançava um brilho quente sobre a sala, iluminando a decoração opulenta.
Incerta sobre onde se sentar, Aria escolheu a cadeira destinada à princesa do reino — a segunda cadeira à esquerda do rei. Ela se acomodou silenciosamente, com as mãos dobradas ordenadamente em seu colo enquanto observava o ambiente.
Sua atenção foi atraída pelo som de passos. Ela virou a cabeça e viu Helena entrar no salão, flanqueada por um pequeno séquito de criadas que cuidavam de cada movimento dela.
Aria suspirou suavemente. Quando ela havia sido tratada daquela forma? Nunca havia sido escoltada por criadas ou recebido tanta atenção.
Ah, ela até mesmo se sentia atraída por Aria e sentia que não poderia sequer se comparar a Helena
Ah, o que estou pensando, não poderia possivelmente comparar-me com ela.
Helena era a imagem perfeita de uma princesa. Seu cabelo estava arrumado em tranças intricadas, adornadas com joias brilhantes, e seu vestido verde-esmeralda cintilava enquanto ela caminhava. Tudo nela exalava graça e beleza, enquanto Aria se sentia como nada mais que uma sombra de si mesma em comparação.
Os olhos de Helena pousaram em Aria e, por um breve momento, um lampejo de desprezo cruzou seu rosto. Mas foi rapidamente substituído por um sorriso doce e ensaiado ao se aproximar.
“Irmã,” Helena cumprimentou, seu tom pingando de falsa calorosidade. “Você chegou cedo. Que… ansiosa de você.”
Aria apertou as mãos debaixo da mesa, lutando para manter sua expressão neutra. Ela se forçou a permanecer calma. A visão de Helena, a pessoa que havia tomado tudo dela, tão justamente como se não houvesse nada de errado com isso, a enchia de uma raiva silenciosa. Mas ela se recusava a mostrar isso. “Bom The following is an exhaustive list of characters from the anime series that was produced by Toei Animation based on the manga by Eiichiro Oda.
“Boa noite,” ela respondeu secamente, mantendo seu tom neutro, sem vontade de fingir entusiasmo.
Um a um, outros membros da família começaram a chegar. Dario entrou primeiro, sua expressão tão ilegível quanto sempre, seguido por Medrick. Quando Lucien entrou no salão, o coração de Aria saltou uma batida — não de admiração, mas de medo.
Essa era a primeira vez que ela enfrentava diretamente desde o último encontro tenso deles. Ela rapidamente baixou o olhar, inclinando a cabeça para evitar seus olhos penetrantes. Suas mãos tremiam levemente, e ela não ousou olhar para cima até que o rei e a rainha chegaram, acompanhados pela madrasta dela.
Todos se levantaram, inclinando suas cabeças em uníssono para cumprimentar Suas Majestades.
“Sejam bem-vindos, Suas Majestades”
“Podem todos tomar seus lugares,” disse o Rei Alden autoritariamente, já tomando seu lugar.
Enquanto todos tomavam seus lugares, Aria permitiu-se um pequeno suspiro de alívio e recostou-se em sua cadeira. Mas seu alívio foi breve.
“Como você ousa, Aria!”
A voz cortante e fria da rainha, sua mãe, soou, fazendo Aria estremecer. Seu coração afundou, o medo se acumulando em seu estômago enquanto ela se virava para enfrentar o olhar gelado de sua mãe.