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  3. Capítulo 103 - 103 Capítulo 103 103 Capítulo 103 As coxas de Aria se
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103: Capítulo 103 103: Capítulo 103 As coxas de Aria se apertaram involuntariamente, o coração batendo descontroladamente em seu peito.

O que estava acontecendo com ela?

Por que seu corpo estava reagindo àquilo?

A voz de Dario cortou o torpor dela.

“Mantenha seus olhos abertos,” ele ordenou.

A respiração de Aria ficou presa.

Ela sabia que ele estava falando com a garota.

Mas por que parecia que aquelas palavras eram destinadas a ela?

O corpo de Aria tremia violentamente, suas costas pressionadas contra a fria parede de madeira enquanto ela lutava para silenciar suas respirações ofegantes. Seus dedos se cravavam no tecido de seu vestido, agarrando-o como se fosse a única coisa que a mantinha conectada à realidade.

Ela só havia fechado os olhos por alguns minutos, tentando bloquear os sons obscenos que preenchiam o quarto mal iluminado. Mas não importava o quanto tentasse, o ranger rítmico da cama, o tapa úmido da pele contra pele e os gemidos ofegantes que preenchiam o ar se infiltravam em sua mente como um veneno.

A curiosidade era uma coisa perigosa.

Começou com apenas uma espiada – um olho mal aberto.

Mas quanto mais ela via, mais difícil se tornava desviar o olhar.

Agora, seus olhos estavam arregalados, fixados na cena que se desenrolava diante dela como se estivesse sob algum tipo de feitiço.

O quarto estava banhado por um brilho suave e tremulante da lareira, projetando sombras alongadas que dançavam pelas paredes. No centro da cama, Dario se movia com estocadas lentas e controladas, suas fortes mãos segurando os quadris da garota enquanto ele se impulsionava dentro dela. As costas dela arqueavam, os dedos se enroscando nos lençóis, gemendo seu nome com um desespero ofegante.

“Ahh… Dario—mais fundo!”

O ritmo dele acelerou. Os movimentos lentos e sensuais se tornaram ásperos e intensos, cada estocada arrancando gritos mais altos da garota debaixo dele.

Aria sentiu seu corpo tensionar, o calor se concentrando entre suas coxas, uma dor surda pulsando profundamente dentro dela.

Isso era tortura.

Ela apertou as pernas juntas com força, tentando afastar o calor crescente. Mas era inútil. Seu corpo a traía.

Ela podia sentir a umidade entre suas coxas.

Dario era um demônio.

Era só o que passava pela sua cabeça.

Ela havia acreditado ingenuamente que, contanto que ele não a punisse por estar escutando às escondidas, ela havia escapado do pior resultado. Mas agora, ela percebia a cruel realidade.

Ele sabia.

Ele sabia que ela estava lá.

E ele estava fazendo isso de propósito.

Sua respiração vinha em arquejos superficiais enquanto ela apertava as coxas ainda mais forte. Ela se sentia tonta, fraca, seu corpo inteiro tremendo com uma sensação estranha e insuportável.

Sua mente gritava para ela desviar o olhar.

Mas ela não conseguia.

Deus, não. Eu vou morrer se continuar assistindo isso. O pensamento ecoava em sua mente, uma oração para escapar da tortura, parar as sensações avassaladoras. Mas não havia acabado.

Agora, Dario havia mudado de posição, virando a garota de bruços. Suas mãos agarravam a cintura dela, puxando-a de volta para ele enquanto ele avançava com um rosnado profundo.

A garota gritou, suas mãos agarrando os travesseiros enquanto ela gemia sem vergonha.

“Ahh… Dario—! Mais… sim, assim mesmo!”

Aria mordeu o lábio, suas unhas se cravando em suas palmas.

Ela podia ouvir tudo.

Os sons obscenos e viscosos de seus corpos se colidindo. Os grunhidos profundos que rugiam na garganta de Dario. Os sussurros e choramingos ofegantes da garota sob ele.

E o pior de tudo—a reação do próprio corpo dela.

Uma nova onda de calor percorreu seu corpo, fazendo suas pernas tremerem.

Não. Não. Não!

Isso era errado.

Ela era sua irmã.

Mesmo que não fossem relacionados por sangue, ele ainda era seu irmão.

Ela repetia as palavras como um mantra em sua cabeça, se agarrando desesperadamente à lógica, tentando suprimir os desejos distorcidos que ameaçavam consumi-la.

Mas seu corpo se recusava a ouvir.

Sua mente estava embaçada, sobrecarregada pelo calor, os sons, o cheiro de suor e sexo que preenchia o ar.

E se…

Não.

Ela nem podia deixar o pensamento se formar.

Ela apertou os dentes, determinada a não deixar seu corpo trair seus pensamentos. De jeito nenhum, ela pensou. Ela não podia—ela não iria—ceder a isso.

A ideia de Dario rejeitá-la, de marcá-la como algo sujo, algo errado, era suficiente para mantê-la firme. Era suficiente para sufocar a dor crescente entre as pernas, para lembrá-la da vergonha que viria se ela se deixasse consumir por este desejo proibido.

Mas a atração era tão forte. Ela não conseguia desviar o olhar. Seu corpo, contra sua vontade, respondia ao ato—cada estocada, cada arquejo, cada gemido.

Mas então—
A garota ofegou, sua voz se quebrando à medida que seu corpo se tensionava.

“Dario—ahhh! Eu vou—”
Ela deixou escapar um gemido longo e arrastado, seu corpo tremendo violentamente debaixo dele.

“Ahhmmm—!”

Dario grunhiu baixo, seus movimentos se tornando erráticos. Seus músculos tensionaram, as veias visíveis em seus braços enquanto ele se chocava contra ela pela última vez.

Um gemido profundo e rouco escapou de seu peito enquanto ele se derramava na camisinha, sua respiração pesada e ofegante.

Aria ficou imóvel.

Ela não conseguia desviar o olhar.

Mesmo quando seus corpos finalmente se acalmaram, entrelaçados em uma confusão de suor e satisfação, ela permaneceu ali, parada, de olhos arregalados e atordoada.

Então é assim que é…

Um pensamento estranho e sombrio invadiu sua mente.

Eu quero tentar.

Suas bochechas queimaram de humilhação.

Como ela poderia pensar em algo tão vergonhoso?

Mas ela não podia negar a verdade—assistir Dario, ouvir tudo, sentir tudo, havia despertado algo dentro dela.

Algo que ela não podia ignorar.

Ela queria experimentar.

Ela queria saber como era.

Seus dedos se contorceram ao lado de seu corpo, sua respiração trêmula enquanto ela apertava as coxas mais uma vez.

Ela precisava sair. Agora.

Mas antes que pudesse se mover—
Dario falou.

“Vamos acender as luzes e limpar tudo.”

O coração de Aria parou.

Seu sangue gelou.

Não. Não. Não.

Ele estava louco?!

Por que ele estava torturando ela desse jeito?!

Seu pulso martelava contra seu crânio enquanto o pânico a atingia como uma onda gigante.

Se a garota a visse—reconhecesse ela—seria o fim.

Quão humilhante seria ser pega assistindo alguém transando?!

Sua mente gritava apenas uma coisa—
CORRA!

Mas antes que ela pudesse se mover—
Click!

A luz piscou e acendeu.

Aria congelou.

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