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  3. Capítulo 102 - 102 Capítulo 102 102 Capítulo 102 As coxas dela se apertaram
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102: Capítulo 102 102: Capítulo 102 As coxas dela se apertaram involuntariamente, o coração batia descontroladamente em seu peito.

O que estava acontecendo com ela?

Por que seu corpo estava reagindo a isso?

A voz de Dario rompeu seu transe.

“Mantenha seus olhos abertos,” ele ordenou.

A respiração de Aria ficou presa.

Ela sabia que ele estava falando com a garota.

Mas por que parecia que aquelas palavras eram destinadas a ela?

O corpo de Aria tremia violentamente, as costas pressionadas contra a parede de madeira fria enquanto ela lutava para silenciar sua respiração ofegante. Seus dedos cravaram no tecido de seu vestido, agarrando-o como se fosse a única coisa que a mantivesse no chão.

Ela tinha apenas fechado os olhos por alguns minutos, tentando bloquear os sons obscenos que enchiam o quarto mal iluminado. Mas, por mais que tentasse, o rangido rítmico da cama, o som úmido da pele contra pele e os gemidos ofegantes que enchiam o ar se infiltravam em sua mente como um veneno.

A curiosidade era uma coisa perigosa.

Começou com apenas uma espiada – um olho mal abrindo.

Mas quanto mais ela via, mais difícil se tornava desviar o olhar.

Agora, seus olhos estavam bem abertos, fixados na cena se desenrolando diante dela como se ela estivesse sob algum tipo de feitiço.

O quarto estava banhado em um brilho suave e trêmulo da lareira, projetando sombras alongadas que dançavam pelas paredes. No centro da cama, Dario se movia com empurrões lentos e controlados, suas mãos fortes segurando os quadris da garota enquanto ele se impulsionava para dentro dela. As costas dela arqueadas, dedos se enroscando nos lençóis, gemendo seu nome com um desespero ofegante.

“Ahh… Dario—mais fundo!”

O ritmo dele acelerou. Os movimentos antes lentos e sensuais tornaram-se ásperos e intensos, cada empurrão provocando gritos mais altos da garota debaixo dele.

Aria sentiu seu corpo tensionar, calor se acumulando entre suas coxas, uma dor surda pulsando profundamente dentro dela.

Isso era tortura.

Ela apertou as pernas juntas com força, tentando afastar o calor crescente. Mas era inútil. Seu corpo a traía.

Ela podia sentir a umidade entre suas coxas.

Dario era um demônio.

Era o único pensamento em sua mente.

Ela havia acreditado tola e ingenuamente que, contanto que ele não a punisse por bisbilhotar, ela teria escapado do pior resultado. Mas agora, ela percebia a cruel realidade.

Ele sabia.

Ele sabia que ela estava lá.

E ele estava fazendo isso de propósito.

Sua respiração vinha em arfadas superficiais enquanto ela apertava as coxas ainda mais forte. Ela se sentia tonta, fraca, seu corpo todo tremendo com uma sensação estranha e insuportável.

Sua mente gritava para ela desviar o olhar.

Mas ela não conseguia.

Deus, não. Eu vou morrer se continuar assistindo isso. O pensamento ecoava em sua mente, uma prece para escapar da tortura, para parar as sensações avassaladoras. Mas não tinha acabado.

Agora, Dario havia mudado de posição, virando a garota de bruços. Suas mãos agarravam sua cintura, puxando-a de volta contra ele enquanto ele avançava com um rosnado profundo.

A garota gritou, suas mãos agarrando os travesseiros enquanto gemia sem vergonha.

“Ahh… Dario—! Mais… sim, assim mesmo!”

Aria mordeu o lábio, suas unhas cravando em suas palmas.

Ela podia ouvir tudo.

Os sons obscenos e escorregadios de seus corpos colidindo. Os grunhidos profundos que saíam da garganta de Dario. Os sussurros ofegantes e os gritos da garota debaixo dele.

E pior de tudo – a reação do próprio corpo dela.

Uma nova onda de calor a inundava, fazendo suas pernas tremerem.

Não. Não. Não!

Isso estava errado.

Ela era irmã dele.

Mesmo que não fossem relacionados por sangue, ele ainda era seu irmão.

Ela repetia as palavras como um mantra em sua mente, desesperadamente se agarrando à lógica, tentando suprimir os desejos torcidos que ameaçavam consumi-la.

Mas seu corpo se recusava a ouvir.

Sua mente estava turva, dominada pelo calor, pelos sons, pelo cheiro de suor e sexo que preenchiam o ar.

E se…

Não.

Ela nem conseguia deixar o pensamento se formar.

Ela apertou os dentes, determinada a não deixar seu corpo trair seus pensamentos. De jeito nenhum, pensou ela. Ela não poderia—ela não iria—ceder a isso.

O pensamento de Dario rejeitá-la, rotulá-la como algo sujo, algo errado, era suficiente para mantê-la centrada. Era suficiente para abafar a dor crescente entre suas coxas, para lembrá-la da vergonha que viria se ela se permitisse ser consumida por esse desejo proibido.

Mas a atração era forte demais. Ela não conseguia desviar o olhar. Seu corpo, contra sua vontade, respondia ao ato—cada empurrão, cada suspiro, cada gemido.

Mas então—
A garota ofegou, sua voz quebrando enquanto seu corpo tensionava.

“Dario—ahhh! Eu vou—”
Ela soltou um gemido longo e prolongado, seu corpo tremendo violentamente debaixo dele.

“Ahhmmm—!”

Dario grunhiu baixo, seus movimentos tornando-se erráticos. Seus músculos tensionaram, veias visíveis ao longo de seus braços enquanto ele a penetrava uma última vez.

Um gemido profundo e rouco saiu de seu peito enquanto ele ejaculava na camisinha, sua respiração pesada e ofegante.

Aria estava congelada.

Ela não conseguia desviar o olhar.

Mesmo enquanto seus corpos finalmente se acalmavam, emaranhados em uma bagunça de suor e satisfação, ela permanecia parada, de olhos arregalados e atordoada.

Então é assim que é…
Um pensamento estranho e sombrio invadiu sua mente.

Eu quero experimentar.

Suas bochechas queimaram de humilhação.

Como ela poderia pensar em algo tão vergonhoso?

Mas ela não podia negar a verdade —assistir Dario, ouvir tudo, sentir tudo, tinha despertado algo dentro dela.

Algo que ela não podia ignorar.

Ela queria experimentar.

Ela queria saber como era.

Seus dedos tremiam ao seu lado, sua respiração irregular enquanto ela apertava as coxas novamente.

Ela precisava sair. Agora.

Mas antes que ela pudesse se mover—
Dario falou.

“Vamos acender as luzes e limpar.”

O coração de Aria parou.

Seu sangue gelou.

Não. Não. Não.

Ele estava louco?!

Por que ele estava torturando ela assim?!

Seu pulso batia contra seu crânio enquanto o pânico a envolvia como uma onda gigante.

Se a garota a visse—reconhecesse ela—estaria tudo acabado.

Quão humilhante seria ser pega assistindo alguém transando?!

Sua mente gritava uma coisa—
CORRA!

Mas antes que ela pudesse se mover
Click!

A luz piscou.

Aria congelou.

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