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- Capítulo 101 - 101 Capítulo 101 101 Capítulo 101 As coxas dela se contraíram
101: Capítulo 101 101: Capítulo 101 As coxas dela se contraíram involuntariamente, o coração batendo selvagemente em seu peito.
O que estava acontecendo com ela?
Por que seu corpo estava reagindo a isso?
A voz de Dario rompeu sua distração.
“Mantenha seus olhos abertos,” ele ordenou.
O fôlego de Aria ficou preso.
Ela sabia que ele estava falando com a garota.
Mas por que parecia que aquelas palavras eram destinadas a ela?
O corpo de Aria tremia violentamente, as costas pressionadas contra a fria parede de madeira enquanto ela lutava para silenciar a respiração irregular. Seus dedos cravavam no tecido do seu vestido, agarrando-o como se fosse a única coisa que a mantinha no chão.
Ela só havia fechado os olhos por alguns minutos, tentando bloquear os sons obscenos que preenchiam o quarto mal iluminado. Mas, não importava o quanto tentasse, o ranger rítmico da cama, o bater úmido da pele contra pele e os gemidos ofegantes que enchiam o ar penetravam em sua mente como um veneno.
A curiosidade era uma coisa perigosa.
Começou com apenas uma espiada – um olho mal se abrindo.
Mas quanto mais ela via, mais difícil se tornava desviar o olhar.
Agora, seus olhos estavam bem abertos, fixados na cena que se desenrolava diante dela como se ela tivesse sido colocada sob algum tipo de feitiço.
O quarto era banhado por um suave e cintilante brilho da lareira, projetando sombras alongadas que dançavam pelas paredes. No centro da cama, Dario se movia com empurrões lentos e controlados, suas mãos fortes segurando os quadris da garota enquanto ele se impulsionava nela. As costas dela arqueavam, os dedos se enrolando nos lençóis, gemendo seu nome com um desespero ofegante.
“Ahh… Dario—mais fundo!”
Ele acelerou o ritmo. Os movimentos outrora lentos e sensuais se tornaram ásperos e intensos, cada estocada arrancando gritos mais altos da garota debaixo dele.
Aria sentiu seu corpo tensar, o calor se acumulando entre suas coxas, uma dor surda pulsando no fundo dela.
Isso era tortura.
Ela pressionou as pernas juntas com força, tentando afastar o crescente calor. Mas era inútil. Seu corpo a traiu.
Ela podia sentir a umidade entre suas coxas.
Dario era um demônio.
Esse era o único pensamento que corria por sua cabeça.
Ela acreditava tola que, contanto que ele não a punisse por escutar às escondidas, ela teria escapado do pior resultado. Mas agora, ela percebia a realidade cruel.
Ele sabia.
Ele sabia que ela estava ali.
E ele estava fazendo isso de propósito.
Sua respiração vinha em ofegantes rasos enquanto ela apertava ainda mais as coxas. Ela se sentia tonta, fraca, seu corpo inteiro tremendo com uma sensação estranha e insuportável.
Sua mente gritava para ela desviar o olhar.
Mas ela não conseguia.
Deus, não. Eu vou morrer se continuar assistindo isso. O pensamento ecoava em sua mente, uma prece para escapar da tortura, para parar as sensações avassaladoras. Mas ainda não tinha terminado.
Agora, Dario havia mudado de posição, virando a garota de bruços. Suas mãos agarraram a cintura dela, puxando-a de volta contra ele enquanto ele investia para frente com um rosnado profundo.
A garota gritou, suas mãos agarrando os travesseiros enquanto ela gemia sem vergonha.
“Ahh… Dario—! Mais… sim, assim mesmo!”
Aria mordeu o lábio, suas unhas cavando em suas palmas.
Ela podia ouvir tudo.
Os sons obscenos e viscosos do encontro de seus corpos. Os grunhidos profundos que rugiam da garganta de Dario. Os sussurros ofegantes e gritos da garota debaixo dele.
E pior de tudo – a reação do próprio corpo dela.
Uma nova onda de calor a inundou, fazendo suas pernas tremerem.
Não. Não. Não!
Isso era errado.
Ela era irmã dele.
Mesmo que não fossem parentes de sangue, ele ainda era irmão dela.
Ela repetia as palavras como um mantra em sua cabeça, agarrando-se desesperadamente à lógica, tentando suprimir os desejos tortos ameaçando consumi-la.
Mas seu corpo se recusou a ouvir.
Sua mente estava embaçada, dominada pelo calor, pelos sons, pelo cheiro de suor e sexo que enchia o ar.
E se…
Não.
Ela nem podia deixar o pensamento se formar.
Ela cerrou os dentes, determinada a não deixar seu corpo trair seus pensamentos. De jeito nenhum, ela pensou. Ela não podia – ela não iria – ceder a isso.
A ideia de Dario rejeitá-la, de tachá-la como algo sujo, algo errado, era suficiente para mantê-la no chão. Era suficiente para sufocar a dor que se aprofundava entre suas pernas, para lembrá-la da vergonha que viria se ela se deixasse consumir por esse desejo proibido.
Mas a atração era muito forte. Ela não conseguia desviar o olhar. Seu corpo, contra sua vontade, reagia ao ato – cada empurrão, cada ofego, cada gemido.
Mas então—
A garota ofegou, sua voz se quebrando enquanto seu corpo se tensionava.
“Dario—ahhh! Eu vou—”
Ela deixou escapar um gemido longo e prolongado, seu corpo tremendo violentamente debaixo dele.
“Ahhmmm—!”
Dario grunhiu baixo, seus movimentos tornando-se erráticos. Seus músculos se tensionaram, as veias visíveis ao longo dos braços enquanto ele a penetrava uma última vez.
Um gemido rouco e profundo ressoou de seu peito enquanto ele se libertava na camisinha, respirando pesado e irregular.
Aria ficou congelada.
Ela não conseguia desviar o olhar.
Mesmo enquanto os corpos deles finalmente paralisavam, emaranhados em uma bagunça de suor e satisfação, ela permaneceu imóvel, de olhos arregalados e atordoada.
Então é assim que parece…
Um pensamento estranho e escuro se insinuou em sua mente.
Eu quero tentar.
Suas bochechas ardiam de humilhação.
Como ela poderia pensar algo tão vergonhoso?
Mas ela não podia negar a verdade – assistir Dario, ouvir tudo, sentir tudo, tinha despertado algo dentro dela.
Algo que ela não podia ignorar.
Ela queria experimentar.
Ela queria saber como era.
Seus dedos tremiam ao lado do corpo, seu fôlego trêmulo enquanto ela apertava as coxas mais uma vez.
Ela precisava sair. Agora.
Mas antes que ela pudesse se mover—
Dario falou.
“Vamos acender as luzes e limpar.”
O coração de Aria parou.
Seu sangue congelou.
Não. Não. Não.
Ele estava louco?!
Por que ele estava torturando ela assim?!
Seu pulso batia contra seu crânio enquanto o pânico caía sobre ela como uma onda avassaladora.
Se a garota a visse – reconhecesse-a – estaria acabado.
Quão humilhante seria ser pega assistindo alguém fazendo sexo?!
Sua mente gritava uma coisa—
CORRA!
Mas antes que ela pudesse sequer se mover—
Clique!
A luz piscou, acendendo.
Aria congelou.