Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 86
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86: Tudo gira em torno dele 86: Tudo gira em torno dele “Você não concorda comigo, hein?” A pergunta do homem a tirou de seus pensamentos.
Ela gaguejou, “Sim, eu… concordo,” sua resposta carregava uma ponta de hesitação, ela não estava totalmente satisfeita com o ponto de vista dele. Se havia uma coisa da qual ela havia desistido, era a ideia de amor. Como ela poderia afirmar genuinamente seu acordo com ele?
“Obrigado por me ouvir. Derrick é o meu nome,” ele se apresentou, oferecendo a mão para um aperto, o qual ela retribuiu com um sorriso amigável.
“Eu sou Aurora. O prazer é meu,” ela respondeu, ambos trocando sorrisos.
“Você veio aqui com amigos? Você não parece do tipo que frequenta esse tipo de evento,” ele comentou, com um olhar curioso se fixando nela.
“Ah, eu vim com meu irmão,” ela mentiu. Ela havia chegado com Damien, seu Alfa, mas rotulá-lo como amigo devido ao seu relacionamento contratual parecia irrazoável. Além disso, estabelecer familiaridade com Damien não a ajudaria em nada.
“Espere um momento, acho que reconheço você. Você não estava no palco…” ele começou, antes de Aurora rapidamente interrompê-lo, sabendo que ele estava prestes a mencionar vê-la com Damien.
“Não era eu. Eu vim com meu irmão!” Seu tom foi cortante, o suficiente para surpreender Derrick, deixando-o se perguntar se havia algo que ela estava escondendo.
“Eu entendo,” ele respondeu com uma sobrancelha levantada, uma ponta de suspeita ainda presente enquanto desviava o olhar.
Aurora suspirou aliviada e voltou sua atenção para o céu.
“Você parece bem animada na companhia de homens,” uma voz que ela temia ouvir falou por trás dela, fazendo com que ela e Derrick se virassem. Com seu sorriso maroto de costume, Damien entrou na varanda, com as mãos casualmente nos bolsos, seus olhos fixos com intensidade em Derrick.
“Você poderia nos dar um momento?” Aurora pediu educadamente, dirigindo-se a Derrick.
“Por quê? Quem é este?” Derrick, já irritado pela presença irritante de Damien, desafiou, recusando-se a ceder.
“Não é nada. Eu só preferiria se você saísse,” Aurora implorou, seus olhos silenciosamente a suplicar. Derrick olhou de Aurora para Damien, em seguida soltou um suspiro antes de deixar a varanda.
“Agora, que tal me explicar?” Uma vez que Derrick estava fora de vista, Damien avançou na varanda, com as mãos ainda soltas nos bolsos.
“Não tenho explicações para dar. Não há motivos para nenhum mal-entendido,” ela retrucou, seu tom firme.
O sorriso de Damien se aprofundou à medida que ele se aproximava, provocando, “Você está tentando me provocar ao reter o que eu mais desejo?” Suas palavras não tinham o tom brincalhão usual, em vez disso, seu olhar trazia uma severidade que indicava uma intenção assassina.
“Bem, o que você mais deseja não é algo que possuo,” ela respondeu, inabalável diante de sua intensidade. Esta não era a primeira vez que ela era ameaçada por ele, e ela estava preparada para enfrentar as consequências, desde que não arruinassem seus objetivos.
Quem era ele para rotulá-la como ‘barata’ com seu comentário inicial? A regra que lhe proibia de se associar com homens era completamente absurda, especialmente quando eles sempre a procuravam quando ela estava sozinha.
“Aurora!” A voz de Damien ecoou, seu aperto em seu pulso firme enquanto ele a puxava para mais perto. Seus olhos emitiam um claro senso de perigo, e sua força sinalizava um aviso para fugir, mas ela estava determinada a não voltar a ser a garota ingênua que já foi. Ela recusava ser intimidada por ele.
“Solte-me, Alfa Damien. Estamos em público,” ela o lembrou, tentando remover seu pulso de seu aperto. No entanto, seu aperto só apertou, fazendo-a estremecer de desconforto.
“Não vou soltar. Você não me entende? Você pertence a mim! Sua vida, cada parte de você está sob o meu controle. Não tente esconder nada de mim!” Sua voz aumentou com raiva enquanto ele gritava, seus olhos ardendo com intensidade.
“Você esqueceu que sou apenas um brinquedo para você? Por que essa preocupação excessiva por um simples brinquedo que poderia ser facilmente substituído?” Ela rebateu, seus olhos se enchendo de lágrimas.
“Você sempre será meu brinquedo, e minha preocupação está escrita nos termos do nosso contrato,” ele retrucou.
Aurora zombou e revelou, “Então eu continuarei a desfrutar da companhia de homens que me veem como uma mulher, não um mero brinquedo. Não sou sua para possuir. Como você mesmo disse, estamos conectados somente por um contrato. Não invista cuidados excessivos em um brinquedo como eu.” Uma lágrima escorreu por sua bochecha, atraindo a atenção de Damien. Ele de repente se sentiu impotente sob o olhar lacrimejante dela, lutando para encontrar palavras.
Observando sua expressão vazia, a preocupação de Aurora cresceu. Ela se perguntou se suas palavras haviam provocado uma tempestade excessiva nele.
“Dam…” Ela começou, apenas para ser silenciada por um gesto de sua mão. Ela se repreendeu por se preocupar em se importar com um homem que não reconhecia seu valor. Mesmo em meio às suas ações que a machucavam, ela não conseguia deixar de se importar, uma realização que parecia tola.
“Você está confortável em compartilhar seu passado com outro homem, mas não comigo?” Ele lançou a pergunta abruptamente, franzindo suas sobrancelhas. Ele estivera presente por um tempo? Ele ouviu sua conversa com Derrick? Pânico agitou-se dentro dela.
“Ele procurava conforto, eu… Sua parceira o havia rejeitado, então eu queria oferecer conforto,” ela explicou hesitantemente, buscando palavras que pudessem persuadir Damien, uma tarefa que não era fácil.
“Confortar outro homem? Você quer tanto fazer sexo com um homem? Eu poderia satisfazer essa necessidade bem aqui…” Sua frase foi cortada por um tapa sonoro na sua bochecha.
Olhando para ele com os olhos cheios de lágrimas, Aurora exibiu uma expressão dolorida e proferiu, “Eu te detesto.”
Com essa declaração, ela fugiu da varanda, deixando Damien para trás. As lágrimas que ela havia tentado conter saíram livremente. Ele basicamente a havia marcado como uma prostituta quando tudo o que ela pretendia fazer era consolar uma alma de coração partido. Por que era tão difícil para ele entendê-la? Parecia que o foco sempre estava nele, e ele raramente tentava entender a ela.
Enxugando as lágrimas, ela navegou pela multidão surpresa, cujos murmúrios encheram o ar.
“Nossa, eles terminaram? Foi rápido,” um voz comentou em meio à aglomeração.