Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 79
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79: Por que agora? 79: Por que agora? Sarah não conseguiu deixar de se sentir confusa quando Dave foi enviado para buscá-la em vez de uma empregada. Apesar de ser Luna, ela não podia negar que Dave, como o irmão do Alfa, ocupava uma posição mais alta na matilha.
“Bom, nesse caso, vou me retirar,” Dave olhou uma última vez para Charlotte antes de virar as costas e se afastar.
“Esse homem astuto,” Sarah murmurou, olhando com raiva enquanto ele se afastava. Ela então sorriu para Charlotte e disse, “Voltarei logo,” desculpando-se para atender os convidados que queriam vê-la.
Charlotte decidiu se retirar para seu quarto para evitar qualquer encontro casual com Dave. Enquanto tentava voltar sorrateiramente, de repente, ela se viu arrastada para um quarto escuro e silenciada com uma mão firme para impedir que fizesse qualquer barulho.
Lutando para se libertar, Charlotte parou quando ouviu um gemido familiar e reconheceu a pessoa que a mantinha cativa.
“Sou eu, Dave,” ele sussurrou.
O coração de Charlotte acelerou com ansiedade, lembranças de seu encontro na árvore passando por sua mente.
“Eu… Eu preciso ir,” ela gaguejou, tentando encontrar uma saída. No entanto, Dave a segurou firmemente.
“Vou deixar você ir assim que conseguir minhas respostas,” ele disse, abraçando-a por trás, seus braços envolvendo apertadamente sua cintura.
“Estamos muito perto, e se alguém nos vir?” Charlotte apontou, com medo de ser pega numa posição tão íntima. Mas apesar do risco, ela se viu acostumando-se com seu abraço, o cheiro e o toque dele consolando-a.
“Foi por isso que eu te trouxe para um quarto escuro. Será menos perceptível,” ele sussurrou, suas palavras acendendo um desejo escondido dentro dela. Ela ansiava ouvir mais palavras carinhosas dele, achando-as reconfortantes.
“Que respostas você precisa?” Charlotte perguntou, fingindo impaciência para deixar o quarto quando, na verdade, uma parte dela queria ficar com ele.
‘Estou noiva,’ ela se repreendeu interiormente, lembrando-se do casamento iminente, que quase ocorreu mais cedo se não fosse por um acidente imprevisto.
Desde que Ronald entrou em sua vida e a tratou com amor e respeito, ela achou que tinha superado sua paixão por Dave. Ela até tentou arranjar um casamento através de conexões de sua matilha, temendo a ideia de uma união sem amor. Ela queria que Dave a amasse da mesma maneira que ela para evitar um divórcio mais tarde.
Porém, ao ver Dave na festa de casamento, sentimentos antigos foram reacendidos, e ela não pôde evitar de ser atraída por ele novamente. Apesar de seus caminhos promíscuos, ela ainda o amava genuinamente e desejava sua reciprocidade.
“Charlotte,” Dave sussurrou, chamando seu nome num tom sedutor. Embora ele não pretendesse soar daquela forma, não pôde evitar, já que estava acostumado a usar tais táticas ao perseguir alguém novo.
“Dave, isto está errado. Não deveria estar aqui,” Charlotte tentou se libertar de seu domínio, mas ele a segurou firmemente e implorou, “Só por um pouco, por favor.”
A sinceridade em seu apelo foi prova suficiente de que ele não conseguia resistir a Charlotte como fazia anos atrás. Ela havia se tornado uma mulher forte e confiante, que representava um desafio para ele, e ele desejava conquistá-la.
Charlotte se viu cedendo à voz implorante de Dave, permitindo que suas mãos lentamente caíssem ao lado do corpo em resposta ao seu apelo.
“Você está se sentindo mal?” Charlotte perguntou com preocupação ao sentir a respiração trêmula de Dave em seu pescoço. Ela imaginou se ele poderia estar doente.
“Sempre preocupada comigo,” Dave respondeu em tom abafado, soprando ar quente em seu pescoço.
A sensação fez Charlotte estremecer e um gemido suave escapou de seus lábios, atraindo a atenção de Dave.
De repente, uma lembrança surgiu dentro dela, e ela franziu a testa, cerrando os punhos dos dois lados.
“Dave, eu não sou uma de suas brincadeiras. Eu sei que você não gosta de mim e, sinceramente, não me importo mais. Então, me solte,” ela advertiu, fazendo Dave pausar em seus movimentos.
“Não te vejo como uma das minhas brincadeiras,” ele a corrigiu, mas sua resposta não satisfez Charlotte.
Virando-se para encará-lo, mesmo ainda no escuro, ela questionou, “Então você gosta de mim?”
“Eu… Eu…” Dave ficou sem palavras. Ele não tinha certeza, já fazia um tempo que ele realmente gostava de alguém. Mas ele sabia que não podia resistir a Charlotte como costumava fazer.
“Você nem consegue formular uma mentira. Pare de brincar com meus sentimentos, não tente me seduzir. Estou noiva, pelo amor de Deus!” Charlotte advertiu, sua raiva evidente, pois ela havia superado sua paixão por ele.
“Ainda não tenho uma resposta, Charlotte, e acredite, não pretendo interferir no seu noivado. Embora eu adoraria me acasalar com você… não, eu queria dizer…” Dave tropeçou em suas palavras, se expressando de uma maneira que não pretendia.
“É, você nunca se cansa dessas mulheres. E mesmo que tenha uma resposta, acorda, Dave. Estou prestes a me casar!” Ela gritou para ele, lembrando-o do casamento iminente.
“Por que você me trouxe para cá?” Ela exigiu, lembrando que ele disse que precisava de respostas dela.
“Você parecia tão triste quando eu vim buscar Sarah. Está incomodada com algo?” Dave finalmente fez a pergunta que o deixava curioso, antes que seus instintos de lobo tomassem conta.
Dando de ombros com desdém, Charlotte respondeu, “Você nunca se importou se eu estava ferida quando eu era apaixonada por você. Mas agora você se importa?” Ela não conseguiu acreditar que o mesmo cara que a abandonou na chuva, se recusando a fornecer roupas quando ela precisava, agora parecia preocupado com o seu bem-estar.
As ações passadas de Dave a feriram profundamente, e ela se perguntava por que só estava percebendo isso agora.
“Charlotte, sei que você está noiva, mas quero corrigir meus erros. Nunca te vi como uma mulher antes, mas te vejo como uma agora,” ele confessou, sua voz soando desesperada. De repente, as luzes do quarto se acenderam, e Charlotte pôde ver a sinceridade na expressão de Dave.
“Por que agora?” Ela perguntou, com os olhos cheios de lágrimas.
“Acho que te quero,” ele respondeu com honestidade.