Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 72

72: Damien sendo um pai 72: Damien sendo um pai Arrancando suas mãos, Damien encarou a menina, “Você tem que prometer que não vai chorar de novo. Meninas fracas morrem facilmente”, disse ele, assustando a menina.

“Eu não vou chorar de novo”, a menina prometeu com uma determinação recém-encontrada, e entrelaçou suas mãos com as próprias de Damien.

“Eu quero que o Alfa brinque conosco”, ela pediu, puxando sua mão e arrastando-o até onde os outros amigos dela estavam.

Damien olhou para Enoch, esperando encontrar uma saída com a ajuda de Enoch, mas Enoch apenas sorriu para ele e disse, “Você consegue”, provocando-o.

Sarah estava tão animada que prometeu enviar alguns presentes para a família da menina por ajudar a melhorar seus planos. Quem sabia que seria tão fácil? Ela não tinha nada com que se preocupar.

Damien achou que era melhor perder um pouco de tempo com as crianças, já que parecia ser a única maneira de fazê-los pensar que ele não as odiava, então ele entrou na brincadeira com eles.

Ele tentou pegar borboletas com a rede, mas cada vez, as borboletas escapavam dele, deixando-o frustrado e irritado porque ele não podia acreditar que havia algo em que não era bom.

“Isso é tão divertido de assistir. Dave teria adorado isso!” Enoch tirou seu celular e gravou Damien lutando, planejando mostrar para Dave mais tarde. Já fazia um tempo que Dave tinha algo para zoar Damien, e sempre era divertido quando eles brigavam de brincadeira.

No entanto, os pensamentos de Enoch foram interrompidos por preocupações com Scarlet. Desde que ela adoeceu, ele não conseguia parar de pensar sobre o que poderia acontecer com ela. Sentindo o pulso dela na outra noite, parecia que ela estava lidando com uma doença. O que Scarlet estava escondendo?

Os ruídos do jardim eram muito altos, e Aurora achava difícil desviar seus pensamentos. Ela não podia deixar de querer ver o que Damien e Sarah estavam fazendo com as crianças que os deixava felizes.

‘Eu só estou dando uma olhada. Sem envolver sentimentos’, ela se convenceu, e andou até a janela para observá-los.

Ela sorriu vendo o estado de Damien. Ele parecia estressado e frustrado, e ela nunca soube que Damien era capaz de fazer crianças rirem.

Eles pareciam felizes e satisfeitos de estar na presença dele. Isso a fez se perguntar se a criança que ela conceberia teria um bom pai. Se Damien fosse um bom pai para o filho dela, então talvez a criança não precisasse saber sobre sua mãe.

Ela se viu sorrindo ao assistir Damien lutando com as crianças.

“O Alfa é tão ruim em pegar borboletas”, disse uma das crianças, revirando os olhos de tédio, o que irritou Damien.

“Diz quem?” Ele não gostava de ser subestimado, especialmente não por crianças pequenas.

“Luna é perfeita nisso, deixa ela te treinar”, disse a menina de antes, empurrando Sarah para mais perto de Damien.

“Eu consigo fazer sozinho”, Damien rejeitou a oferta teimosamente e continuou balançando a rede.

“Alfa, não seja tímido. Às vezes receber ajuda não te faz parecer fraco”, disse um menino do grupo, e Damien sentiu as palavras atingirem seu coração.

Ser aconselhado por uma criança era diferente, e ele encontrou significado nas palavras do menino. Toda a sua vida, ele tinha sido tão focado no trabalho que nunca se importou em tirar uma pausa.

Ele era do tipo workaholic e nunca encontrou alegria em outras coisas.

“Escute eles se você quiser sair daqui logo”, Sarah interveio, vendo como as palavras do menino afetaram Damien.

Damien ficou sem palavras pela primeira vez, e ele assentiu com a cabeça.

Sarah estava cheia de tanta alegria que ela mal podia esperar para contar para sua mãe sobre o que aconteceu hoje. Ela finalmente estava conseguindo uma chance com Damien.

Aproximando-se dele, ela ficou ao seu lado e começou a direcioná-lo sobre como balançar a rede. Suas mãos tocavam nas dele em intervalos para explicar seu ponto.

Aurora sorriu tristemente, ela sabia que eles eram perfeitos um para o outro. Damien já estava seduzido por ela. Era apenas uma questão de tempo até que ele cedesse e se casasse com ela.

O que ela estava mesmo fazendo? Damien nunca poderia se encaixar em alguém como ela. Ela era uma Luna rejeitada sem ninguém no mundo. Ela não tinha lugar no mundo, e ela deveria apenas se concentrar em vingar a morte dos seus pais.

Desanimada, Aurora se ajoelhou no chão, trouxe os joelhos ao peito e abaixou a cabeça sobre eles.

Scarlet entrou no quarto dela e suspirou quando viu o estado em que Aurora estava. Por que Aurora estava triste de novo?

“Aurora”, Scarlet chamou seu nome e sentou-se ao lado dela no chão.

“Oi”, levantando a cabeça, Aurora reconheceu a presença de Scarlet e sorriu para ela.

“E se a gente simplesmente fugisse?” Scarlet sugeriu, encarando Aurora com um olhar sério.

“Podemos?” Aurora perguntou, pensando em uma maneira de escapar. Era literalmente impossível escapar, especialmente porque ambas eram empregadas na mansão do Alfa.

Suspirando, Scarlet encostou a cabeça no ombro de Aurora e disse, “Estou cansada de ficar nesta mansão.”

Afagando sua cabeça, Aurora confessou, “Eu também!”

Às vezes, as coisas corriam bem, e às vezes parecia que ela estava sendo sufocada. Ela não sabia como dizer a Scarlet que estava vacilando em seus sentimentos em relação a Damien.

Ela sabia que não deveria pensar em estar com ele, mas os últimos dias com ele a fizeram ver a vida sob uma nova perspectiva. Ela havia decidido acabar com sua vida após vingar a morte dos seus pais.

De repente, ela começou a pensar que a vida poderia ser agradável se decidisse esquecer seu passado e seguir em frente. Seus pais a perdoariam por seguir em frente? Não seria egoísta da parte dela seguir em frente quando eles sacrificaram suas vidas por ela?

“Você já transou com o Damien?” Scarlet perguntou.

“Sim,” Aurora, que ainda estava perdida em pensamentos, respondeu distraidamente e arregalou os olhos quando percebeu o que acabara de dizer.

“Sério?” Scarlet perguntou, perplexa.

“Quero dizer não, não!” Ela rapidamente se corrigiu, mas já era tarde demais, pois Scarlet já havia se levantado e coberto a boca em choque.