Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 70
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70: Edward chorou soluçando 70: Edward chorou soluçando Edward foi escoltado até o túmulo de sua família na matilha. Ao chegar ao túmulo de seu pai, ele pegou uma pequena flor por perto e a colocou sobre o túmulo.
“Pai, você foi um mau pai?” Edward perguntou desoladamente, sentando-se ao lado do túmulo e soluçando arrependido. Ele desejara não ter sido tão alheio à verdade a sua volta e ter notado as injustiças em sua criação.
Ele nunca abrigou nenhuma intenção malévola em relação ao seu irmão, acreditando que o mesmo fosse verdade para Cane. No entanto, depois que Cane voltou para a matilha durante a doença de seu pai, Edward descobriu a dolorosa realidade.
“Eu não ressinto Cane, eu queria que você tivesse nos amado igualmente,” Edward continuou soluçando, enxugando as lágrimas à medida que caíam.
“Você torna as coisas difíceis para mim,” a voz irritada de Cane interrompeu vindo de trás de Edward, fazendo-o franzir a testa. Cane nunca havia visitado o túmulo de seu pai desde a morte dele, e ele parecia ansioso e chocado por vê-lo ali agora.
“Não se abale. Ele pode não ter sido o melhor pai, mas me trouxe a este mundo,” Cane explicou, mostrando nenhuma compaixão ao deixar uma flor podre sobre a lápide.
“Por que você nunca o confrontou?” Edward perguntou suavemente.
“O que importa? Seu filho favorito sempre estaria lá por ele. Eu sou apenas um peão que ele usou para assegurar seu lugar no trono,” Cane respondeu, com as mãos nos bolsos.
“O que você quer dizer?” Edward perguntou, curioso sobre a declaração de Cane.
“Coitado. Aposto que você não sabia que seu pai se casou com minha mãe para se tornar Alfa. Os Anciãos não teriam permitido que ele assumisse o cargo se ele não tivesse sacrificado seu amor pelo trono,” Cane sorriu ironicamente, deleitando-se em revelar a amarga verdade ao seu meio-irmão desavisado.
Edward foi tão mimado que cresceu mal-acostumado, sempre esperando que as coisas girassem ao seu redor. Com as mentiras e sorrisos que seu pai lhe proporcionava, ele acabou sendo um filho privilegiado.
“Você está mentindo. Somos do mesmo ventre,” Edward negou, balançando a cabeça em discordância.
Cane se aproximou de Edward, sussurrando em seu ouvido, “Você é um bastardo!” As palavras ecoaram na cabeça de Edward, deixando-o em choque e pânico.
“Eu…” Edward tentou falar, mas estava muito abalado para encontrar as palavras certas. A revelação estava além de sua compreensão.
Quando tinha dúvidas sobre sua origem, seu pai lhe assegurava que ele se parecia com ele, explicando por que ele não se parecia com Luna, que era mãe de Cane. Todos lhe diziam o mesmo, então por que todos mentiram para ele?
“Por que você não me disse?!” Edward gritou para Cane, agarrando-o pela gola.
“Qual seria a graça? Eu teria perdido a oportunidade de ver seu olhar desesperado agora!” Cane zombou, rindo de forma maníaca.
A cabeça de Edward começou a doer, e ele se sentiu tonto, quase caindo no chão.
“Então, quem é minha mãe?” Ele perguntou, em busca de respostas.
“Ahh, você não sentia uma estranha ligação com sua babá? Era bem óbvio que eles tinham um caso sempre que minha mãe estava em lágrimas,” Cane revelou.
Edward ficou surpreso. Era por isso que a mãe de Cane sempre parecia triste, mesmo quando não havia razão aparente? A mãe de Cane o tratava como seu próprio filho e nunca o fez sentir que ela não era sua mãe.
Ele e sua mãe tinham sido os intrusos o tempo todo? Sua mãe estava fingindo ser sua babá apenas para poder ficar com seu verdadeiro amor?
Todo esse tempo, Edward acreditou que Cane o invejava porque queria o trono para si. Seria tudo sobre vingança?
Cane deu uma risada e começou a se afastar. “Aqui vai uma dica. Eu matei sua mãe, não foi um ataque de animal selvagem,” ele confessou, sorrindo satisfeito com suas cruéis ações.
A boca de Edward se abriu, mas ele não conseguia encontrar as palavras para responder. O choque o sobrecarregava, e ele não sabia como reagir.
Ele havia notado uma proximidade incomum entre seu pai e sua babá, mas nunca esperou que seu pai fosse tão cruel a ponto de arruinar a vida de alguém para sua própria felicidade.
Ele se culpava por tornar a vida de Cane difícil, já que havia sido, sem saber, a causa da brutalidade de Cane. Se ao menos sua mãe tivesse estado disposta a desistir de sua vida amorosa em prol da paz.
“Cane, em nome de nosso pai e mãe, eu peço desculpas,” Edward implorou, ajoelhando-se.
Cane fechou os punhos, irritado que Edward não o deixasse ter sua vingança com o coração pesado. Ele não podia se dar ao luxo de deixar a simpatia interferir em seus planos de uma vingança implacável. Ele pretendia despedaçar o império que seu pai acreditava ter construído tornando-se um Alfa tirânico.
“Não é tarde demais para isso?” Cane descartou friamente o sincero pedido de desculpas de Edward e se afastou.
“Cane,” Edward o chamou, mas Cane não deu atenção e continuou até sair do cemitério.
“É hora de partir,” declarou o assistente de Cane enquanto se aproximava de Edward. Edward concordou com a cabeça, entendendo que Cane não tinha nenhuma intenção de abandonar seu passado.
Edward deixou o cemitério e seguiu para a fronteira da alcateia. Cane havia lhe dado algumas de suas pertences e um pouco de dinheiro, mas Edward se recusou a aceitar qualquer coisa, deixando a alcateia de mãos vazias.
Agora, parado na fronteira da alcateia, Edward olhou para trás e murmurou, “Espero que você encontre paz, irmão.”
Ele sorriu tristemente ao olhar para a alcateia. Por coincidência, Cane estava em seu quarto na casa da alcateia, observando as montanhas pela janela.
“Espero que você morra para eu não me sentir mais culpado,” Cane murmurou, virando-se da janela.
Edward seguiu caminho a partir da fronteira da alcateia e eventualmente chegou à rua principal do país.
As pessoas olhavam para ele com suspeita, e muitas o evitavam, pensando que ele era um louco de roupas rasgadas.
O estômago de Edward roncou quando ele passou por um restaurante, fazendo sua boca salivar por comida. Ele não pôde deixar de se perguntar se deveria ter aceitado o dinheiro afinal.
“Que vida. Gostaria de trabalhar comigo?” Uma voz amável perguntou.