Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 63
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- Capítulo 63 - 63 Vestido curto 63 Vestido curto Ao acordar Scarlet observou
63: Vestido curto 63: Vestido curto Ao acordar, Scarlet observou seu quarto e suspirou ao perceber que tinha dormido demais e o dia já tinha escurecido.
Quando se sentou, ela sentiu um peso em seu colo e olhou para baixo para encontrar o rosto pacífico de Aurora repousando ali. Ela tinha dormido tão profundamente que não havia percebido a presença de Aurora no quarto?
Ao acariciar ternamente os cabelos brancos de Aurora, que sempre a intrigaram, Scarlet imaginou se sua amiga tinha origens além de ser apenas humana, havia algo extraordinário naqueles cabelos brancos.
“Hmmm,” Aurora se mexeu, gemendo enquanto acordava, e se levantou imediatamente ao encontrar o olhar de Scarlet.
“Como você está se sentindo?” Aurora perguntou com preocupação e alívio evidente em sua voz.
“Você ficou aqui o dia todo?” Scarlet perguntou, fazendo Aurora olhar pela janela e arfar com a escuridão lá fora. Aurora tinha tentado tudo o que sabia para cuidar de Scarlet, pois ela se opunha veementemente à ideia de ser tratada por um médico, levando Aurora a cuidar dela contra a sua vontade.
Ao ver a melhora de Scarlet, Aurora se sentiu satisfeita com seus esforços.
Balançando a cabeça, Scarlet franziu a testa ao vislumbrar uma memória distante do rosto de Enoch. Então, perguntou: “Havia mais alguém aqui?”
A pergunta de Scarlet fez o coração de Aurora pulsar mais forte, imaginando como ela sabia da presença de Enoch enquanto estava inconsciente. Lembrando-se da promessa que fizera a Enoch, Aurora mentiu, “Não, eu cuidei de você sozinha. Ah, meu pobre corpo,” fingindo estar com dor.
Scarlet sorriu e puxou Aurora para sentar ao seu lado na cama, batendo-lhe carinhosamente nas costas.
“Eu te causei muito estresse?” Scarlet perguntou, fazendo beicinho.
“Sim, fiquei tão preocupada que quase desmaiei de tanto preocupação. Eu até considerei chamar um médico,” Aurora respondeu com um suspiro, recordando como tinha procurado alguém para tratar Scarlet sem envolver um médico.
Assustada, Scarlet perguntou se Aurora de fato tinha chamado um médico, mas ela a tranquilizou, “Relaxa, eu não chamei. À propósito, por que você odeia tanto médicos? Você era uma má médica em sua vida passada?” Aurora perguntou brincalhona, esperando extrair alguma informação de Scarlet, que apenas sorriu e evitou a pergunta.
Pensando de volta na imagem vaga de Enoch, Scarlet se perguntou se a culpa estava fazendo-a pensar nele. Ela ainda não tinha descoberto como pedir desculpas a ele. E se ela adoecesse novamente ao vê-lo? Ele trazia de volta memórias dolorosas que ela preferia não revisitar.
Por outro lado, Aurora estava feliz que Scarlet não suspeitasse de nada. Enquanto procurava alguém para tratar Scarlet, ela encontrou Enoch, que rapidamente correu para cuidar dela ao saber de sua condição.
Embora Aurora temesse que Scarlet não quisesse ser tratada por mais ninguém, ela achava que ainda era melhor do que chamar um médico. O que mais importava era o bem-estar de sua amiga, e Scarlet não estava bem.
Tentando confirmar suas dúvidas, Aurora encarou Scarlet e perguntou: “Então, só médicos estão proibidos de tocar em você, certo?”
“Sim,” Scarlet respondeu, olhando para Aurora com suspeita.
Aliviada, Aurora agradeceu às suas estrelas da sorte. Enoch possuía excelentes habilidades médicas, mas não era um médico, tornando-o seguro para tratar Scarlet.
“Deixe-me pegar algo para você comer!” Aurora se levantou da cama e ofereceu, indo em direção à porta, quando de repente uma empregada entrou no quarto.
“Finalmente!” A empregada exclamou, parecendo ter descoberto um tesouro perdido. Confusa, Aurora perguntou, “O que houve?”
“Eu estive procurando por você o dia todo. Uma das empregadas viu você entrando aqui,” a empregada explicou, se aproximando de Aurora.
“Deixe-me adivinhar, o Alfa precisa dela?” Scarlet disse, revirando os olhos de forma entediada, o que fez tanto ela quanto Aurora rirem. Elas já estavam acostumadas com o Alfa convocando Aurora repentinamente, que às vezes podia ser bastante arrogante.
“Não, estou aqui para ajudá-la a se vestir,” a empregada respondeu, e o riso diminuiu à medida que suas palavras contrariavam suas expectativas.
“Que vestido? Há alguma ocasião?” Aurora perguntou, confusa, sem se lembrar de nenhuma outra festa organizada pela matilha.
“Tenho uma hora para arrumá-la. Por favor, siga-me,” a empregada não perdeu tempo e foi ao lado de Aurora, agarrando-a pelos braços. Aurora ficou assustada e tentou se libertar, mas outra empregada veio ajudar, segurando-a no lugar.
“Aquele maldito homem! Ele mandou vocês fazerem isso?!” Aurora elevou a voz enquanto lutava contra a contenção delas.
“Aurora, vá com elas. Eu ficarei bem,” Scarlet interveio, instando Aurora a obedecer e sorrindo tranquilizadora.
“Mas….” As empregadas não deram chance para ela continuar protestando, em vez disso, inclinaram suas cabeças respeitosamente para Scarlet e conduziram Aurora para fora do quarto.
“Só um minuto, ela não está se sentindo bem. Ela precisa comer,” Aurora tentou persuadir as empregadas enquanto era levada.
“Senhorita Aurora, você sabe mais do que ninguém que não estamos fazendo isso por vontade própria,” a empregada a alertou, o que fez Aurora parar de lutar.
Furiosa, Aurora se arrependeu de já ter assinado o contrato. Ela se perguntou se tinha perdido uma parte no acordo que tirava sua liberdade de movimento.
“Tudo bem, mas me ajudem a pegar algo para ela comer. Mingau ou ensopado quente está bom,” Aurora cedeu e instou a empregada a atender.
“Será feito,” a empregada respondeu, e elas soltaram o aperto em Aurora, permitindo que ela andasse livremente.
Ao chegar em seu quarto, as empregadas prepararam um banho quente para ela e, apesar de seu desconforto em ser banhada por alguém, Aurora decidiu cooperar e acabar logo com isso.
Após o banho, ela foi sentada em frente ao espelho e foi exposta a diferentes perfumes e óleos por cerca de dez minutos, o que a deixou frustrada.
“Tudo isso é realmente necessário?” Aurora perguntou, cansada dos tratamentos especiais.
“Pronto, tragam isso aqui,” a empregada disse, e um suporte com um vestido azul escasso e com uma fenda na frente foi apresentado à Aurora.
“Para quem é isso?” Aurora se sentiu confusa, imaginando quem usaria um vestido tão exposto que não respeitava a dignidade de uma mulher.
“Para você, minha senhora,” a empregada declarou.