Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 43
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- Capítulo 43 - 43 Sessão de Terapia 43 Sessão de Terapia Fique em silêncio
43: Sessão de Terapia 43: Sessão de Terapia “Fique em silêncio até que eu lhe permita falar,” ele ordenou, de costas para ela. A raiva que emanava dele era palpável de onde ela estava.
Tudo o que ela queria era facilitar as coisas para ele. Ele não conseguia ver a intenção positiva por trás das ações dela?
“Eu só queria diminuir seu fardo,” ela retrucou, firme em suas palavras. Por que tinha que ficar em silêncio até que ele achasse apropriado?
“Que fardo?” Ele bradou para ela, fazendo-a estremecer de terror. Ele se virou para encará-la, seus olhos emitindo um tom dourado que sinalizava sua desaprovação pelas ações dela.
Ela se sentiu amedrontada, nunca o tinha visto em tal estado. Ela começou a se mover para trás assustada, nunca tinha sido tão duramente repreendida por ele.
“Eu… Ela não gostaria de ver outra mulher com seu homem. Eu não queria ser o obstáculo entre vocês dois,” ela confessou, evitando contato visual por medo.
“É minha decisão determinar o que constitui um obstáculo. Não ultrapasse seus limites e foque no seu papel como reprodutora,” sua voz era dura enquanto ele a repreendia.
Ela claramente havia excedido seus limites. Caiu a ficha de que ela não significava nada mais para ele do que uma mera ferramenta, uma que ele descartaria assim que terminasse com ela.
“Eu deveria ter conhecido meu lugar. Peço desculpas por ter tentado ajudar,” ela disse, com o espírito esmagado.
“Não tente ajudar, apenas vá embora!” ele ordenou.
Aurora prontamente saiu de seu quarto sem olhar para trás, lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Eu sabia que você estava com…” As palavras de Scarlet morreram quando ela notou os olhos cheios de lágrimas de Aurora. Preocupada, ela se aproximou da amiga para descobrir o que havia acontecido.
Ela tinha vindo buscar Aurora depois de receber uma bolsa de estudos de Theresa. Chegando ao quarto de Aurora, não a encontrou e, desconfiada, deduziu que Aurora estava com Damien. No entanto, o estado de Aurora não parecia indicar que as coisas tinham ido bem no quarto de Damien.
“Estou sendo tola,” Aurora soluçou e abraçou Scarlet.
“O que aconteceu?” Scarlet perguntou, acariciando suas costas suavemente, sua raiva subindo ao pensar em Damien fazendo Aurora chorar.
“Ele fez isso, certo, já volto.” Scarlet disse, liberando Aurora de seu abraço para ir confrontar Damien. Mas Aurora foi rápida em detê-la, agarrando seu pulso antes que ela pudesse prosseguir.
“Ele me tratou mal, mas por favor, não faça nada,” Aurora suplicou, segurando o pulso de Scarlet com mais força para impedi-la de intervir.
“Não faça isso. Eu sou a culpada, não ele,” ela implorou, mas Scarlet estava tão irritada que não conseguia compreender Aurora defendendo-o.
“O que ele fez com você? E por que você está defendendo ele?” Scarlet perguntou, puxando sua mão com frustração. Aurora estava apaixonada por ele? Ah, não, isso era o que ela não queria. Damien era um babaca que não merecia o amor de ninguém, era melhor morrer sozinho.
“Eu só não quero que as coisas se compliquem. Vamos não complicar as coisas,” Aurora implorou, tentando dissuadir Scarlet de tomar qualquer atitude.
“Será que…” Scarlet começou a dizer, mas Aurora a interrompeu.
“Eu não tenho sentimentos por ele. Eu sei o que estou fazendo, então deixe como está,” Aurora disse firmemente. Scarlet suspirou, entendendo que Aurora tinha seus motivos.
“Chega de lágrimas. Vamos nos divertir,” Scarlet disse, enxugando as lágrimas de Aurora e levando-a para longe do corredor.
Aurora se sentiu melhor enquanto seguia Scarlet, embora não tivesse ideia de para onde estavam indo.
“Theresa!” Aurora percebeu que estavam indo encontrar Theresa. Ela encontrou Theresa sentada sozinha em um jardim, aproveitando a luz do sol matinal enquanto saboreava chá. Aurora sentiu um traço de solidão nos olhos dela, Theresa realmente ansiava por um neto.
A ideia de carregar o bebê de Damien fez Aurora corar. A criança seria o neto de Theresa, o que ela tanto ansiava.
Mais cedo ou mais tarde, ela estaria grávida de seu filho. Mas primeiro, ela precisava encontrar uma maneira de controlar sua fobia por intimidade.
“Você está aqui. Venha para cá,” Theresa as cumprimentou feliz, levantando-se para ajudá-las com os assentos.
“Sim, eu a trouxe,” Scarlet respondeu, sorrindo para Aurora, que retribuiu o sorriso.
“Então qual é o problema, Aura?” Theresa perguntou, dando a Aurora um apelido. Aurora adorou o som disso, era uma versão mais curta de seu nome.
Antes que Aurora pudesse explicar, Theresa interrompeu, já tendo ouvido os detalhes de Scarlet.
“Scarlet me deu os mini detalhes, vamos direto ao ponto.” Scarlet parecia mais investida no problema de Aurora do que ela própria. Será que ela estava tentando ajudar Aurora a se livrar de Damien? Scarlet parecia desprezá-lo.
“Eu tenho uma fobia de intimidade, mal conseguia respirar da última vez que ficamos tão próximos,” Aurora explicou, seu rosto se contorcendo com desconforto na memória.
“Hmm, você já esteve com um homem antes desse novo homem?” Theresa perguntou seriamente, surpreendendo Aurora. Como ela sabia? Era sempre que ela pensava em seu passado com Lucas que sua fobia ressurgia.
“S…sim, mas não fomos íntimos. Mal nos tocamos,” ela respondeu sinceramente.
“Então você está sendo afetada por um trauma passado ou um passado doloroso,” Theresa diagnosticou, pegando Aurora de surpresa. Como ela sabia? Era mesmo a lembrança de Lucas que a assombrava sempre que se aproximava de Damien.
“O que posso fazer para superar isso?” Aurora perguntou, disposta a fazer o que fosse necessário conforme o conselho de Theresa.
“A escolha é sua. Você está pronta para deixar o passado para trás?” Theresa questionou.
No meio da noite, Aurora lutava para dormir após a conversa com Theresa mais cedo no dia. Como ela poderia deixar o passado quando planejava buscar vingança? Ela nunca poderia esquecer ou perdoar Lucas e sua mãe pelo que fizeram com ela.
Tudo o que ela queria era uma vida pacífica com seu companheiro. Por que a mãe de Lucas teve que estragar tudo? Ela não conseguia esquecer a acusação que levou à morte de seus pais. Será que era porque ela não era uma lobisomem?