Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 24

24: Alívio e Tristeza 24: Alívio e Tristeza “Saia daqui antes que eu te mate!” o homem gritou para Dave e arrastou a mulher com força.

Dave queria ir atrás deles, mas percebeu que a atenção de todos já estava nele. Ele não queria arruinar sua missão e dar a Damien a oportunidade de intimidá-lo.

Ele tocou o canto de seus lábios, que agora estavam sangrando. “Não acabou,” ele murmurou em voz baixa, prometendo se vingar do homem.

“Use isto,” uma voz suave e familiar ofereceu enquanto um lenço era estendido a ele. Dave o recebeu, mas hesitou antes de usá-lo para limpar o sangue dos lábios.

Levantando o olhar, ele fixou os olhos nos grandes olhos azuis que sempre tentara evitar. Era Charlotte, e seu sorriso o deixava desconfortável por algum motivo.

Ele jogou o lenço de volta para ela e virou as costas, pretendendo sair antes que ela entrasse em frenesi. No entanto, Charlotte o impediu e limpou o sangue com seu lenço à força.

“Eu não estou pedindo uma noite com você. Eu simplesmente ofereci um lenço, como qualquer outra pessoa faria,” ela defendeu suas ações enquanto limpava o sangue.

Dave podia sentir que algo havia mudado nela. Ela costumava ficar nervosa e preocupada sempre que via uma ferida em seu corpo, mas agora ela permanecia calma e composta.

“Obrigada por comparecer ao casamento do meu irmão. Por favor, dê meus cumprimentos ao Alfa Damien,” ela disse, retirando a mão assim que terminou de limpar o sangue, e então falou de forma cortante.

Por que ela estava tão calma e não agia de forma pegajosa? Dave queria fazer perguntas, mas se conteve, com medo de despertar um desejo nela.

“Não é nada. O Alfa Nureo é amigo do meu irmão,” respondeu ele.

“Mesmo assim, você veio mesmo não querendo me ver. Eu agradeço,” ela não parecia magoada como costumava estar, mesmo sabendo que ele detestava vê-la.

Observando-a atentamente, ele se perguntou se ela ainda era a mesma Charlotte que ele conheceu há tempos atrás. Ela tinha crescido e parecia mais uma senhora, mas ainda era reconhecível.

“E eu também gostaria de me desculpar pelo transtorno que causo no passado. Eu estava sendo infantil. Perdoe minha impudência,” ela se desculpou, usando aquele mesmo sorriso caloroso que oferecera anteriormente.

Ele não podia acreditar no que estava testemunhando, Charlotte não estava mais obcecada por ele. A realização trouxe alívio. Ele estava finalmente livre.

“Eu estive procurando por você. Está cansada, querida?” De repente, um homem da mesma idade que Dave se aproximou, passando o braço amorosamente pelo ombro de Charlotte. Pareciam estar namorando. Quem era esse ‘querida’ para ela?

“Ah, Sisu precisava de um copo de água, então tive que fazer o recado,” Charlotte sorriu amorosamente para ele, e isso irritou Dave.

Mas por que ele se importava com quem ela estava? Ele sempre desejou que Charlotte encontrasse um homem para que ele pudesse ser livre, e agora esse desejo estava se tornando realidade. Por que ele se importava?

“Ah, Dave, este é Ronald, meu namorado. Vamos nos casar em um mês,” Dave arregalou os olhos ao perceber. Charlotte ia se casar em breve.

“Eu…” Dave gaguejou, incerto sobre o que dizer.

“E Ronald, este é Dave, irmão do Alfa Damien,” Charlotte apresentou os dois homens.

Dave quase mordeu a língua, percebendo que Charlotte não o chamava mais de seu namorado. Ele precisava se controlar e seus pensamentos.

“Você está bem? Você parece pálido,” Ronald perguntou, estendendo a mão para sentir a testa de Dave. No entanto, Dave desviou do toque de Ronald e respondeu, “Parabéns pelo seu casamento.”

“Obrigado. Eu lhe enviarei um convite assim que puder,” Charlotte disse.

“Vamos descansar um pouco. Nosso bebê precisa relaxar,” Ronald disse, fazendo uma pequena reverência a Dave antes de levar Charlotte embora.

Charlotte já estava carregando um bebê? Tanta coisa tinha mudado, e Dave era o único que ainda vivia no passado. Charlotte não estava mais obcecada por ele, estava namorando alguém, se casando e esperando um filho.

Depois de alguns minutos, Dave sentiu calor e precisava de ar fresco. Ele caminhou até a varanda.

Infelizmente, a última pessoa que ele queria ver pelo resto do dia estava lá. Ao olhá-la, ele percebeu que Charlotte sempre fora uma mulher, mas ele nunca se deu ao trabalho de vê-la além da imagem de uma menina.

Seria porque ele era promíscuo e infatuado por mulheres sexy?

A luz do sol acentuava seu encanto, ela não era mais a menininha que ele via. Ela logo seria mãe e esposa.

Charlotte sentiu a presença de alguém na varanda e virou-se para encontrar o olhar de Dave.

“Você precisa de alguma coisa?” Ela perguntou, surpresa por vê-lo ali.

“Não,” ele respondeu secamente, amaldiçoando-se mentalmente por responder daquela maneira. Ele ainda estava em choque e não conseguia reunir seus pensamentos.

Charlotte sorriu e disse, “Desculpe-me por invadir seu espaço. Tenha uma boa viagem de volta para casa,” então ela começou a se afastar.

“Eu estou feliz por você. Ele é um bom homem,” ele de repente soltou, incerto sobre para onde a conversa estava indo, mas sentindo a necessidade de se expressar.

Charlotte parou e se virou para encará-lo. Embora ela estivesse surpresa que ele iniciou uma conversa entre eles, ela não demonstrou.

“Sim, ele será um bom marido. Espero que você encontre uma mulher que combine com sua aura em breve. Mal posso esperar para ver você casar com ela,” Dave ficou surpreso com as palavras dela.

Ela se lembrou de suas palavras cruéis, ‘Você não é digna de mim. Eu quero uma mulher que combine com minha aura.’
Bem, não era culpa dele que ela havia sido tão obcecada por ele naquela época. Se apenas ela não tivesse sido tão apegada, ele não teria pronunciado tais palavras duras.

“Você não quer saber como eu tenho estado?” ele quase se deu um tapa por fazer essa pergunta. Charlotte tinha mudado tanto que era difícil para ele aceitar. Ela não tinha perguntado sobre sua vida ou o que ele tinha feito nos últimos cinco anos, o que era estranho.

“Você odeia quando eu te incomodo, e não temos nenhum relacionamento que me daria o direito de fazer essas perguntas,” Charlotte respondeu, sorrindo amplamente para ele como se não se importasse.

Ele se sentiu envergonhado ao ouvir ela repetir as palavras duras que ele havia usado com ela no passado. Foi ele tão cego pela luxúria que ele a magoou profundamente?

“Eu sinto muito por aquelas palavras que disse. Eu estava apenas…” ele começou, mas ela o interrompeu, assegurando-o.

“Trazendo o passado à tona só traz infortúnio. O que importa é que ambos conseguimos o que queríamos. Eu não me importo com o que está acontecendo na sua vida, e tenho certeza que você sente o mesmo. Tenha um bom dia.”