Alfa Damien's Breeder: A primeira noite - Capítulo 20
- Home
- Alfa Damien's Breeder: A primeira noite
- Capítulo 20 - 20 Seja minha reprodutora 20 Seja minha reprodutora Ao
20: Seja minha reprodutora 20: Seja minha reprodutora Ao retornar à mansão, todos evitavam falar com o Alfa, sentindo sua raiva e a chance de que ele a descontasse em quem quer que ousasse se aproximar dele.
“Onde está Theresa?” Ele parou uma empregada que passava e perguntou.
“Ela está na cozinha, Alfa,” a empregada respondeu, correndo para longe.
“Não precisa me seguir. Prepare algo para mim, vou te mandar os detalhes por mensagem,” ele ordenou a Enoch, que hesitou antes de deixar o seu lado.
Se algumas mulheres não fossem tão ambiciosas, muitos problemas poderiam ser resolvidos. Mas elas sempre queriam mais do que tinham. A previsão de Damien estava correta, ela desejava amor, o que ia contra as regras do contrato.
Na cozinha…
“Alfa!” As empregadas junto à porta exclamaram quando Damien entrou, surpresas por ver o Alfa na cozinha. Aurora entrou em pânico ao ouví-las chamá-lo, “Alfa.” Ele finalmente estava lá para puni-la?
“Alfa, você precisa de alguma coisa?” Theresa também ficou chocada ao encontrar o filho na cozinha. Era incomum ele estar lá, não era algo que se via todo dia.
Aurora discretamente inclinou a cabeça, certificando-se de não atrair atenção para si mesma. Ela evitou falar, temendo atrair o olhar do Alfa.
“A reprodutora que você trouxe cinco anos atrás antes da minha partida, qual é a origem dela?” Damien perguntou, pegando todos na cozinha de surpresa. O Alfa de repente mostrou interesse pelas reprodutoras que ele sempre rejeitara, não importa o quanto Theresa tentasse.
O coração de Aurora deu um salto ao ouvi-lo perguntar sobre ela. Estava em apuros? Mas isso foi há cinco anos atrás, qual poderia ser o problema e por que ele queria saber sobre ela?
“Por que a curiosidade repentina?” Theresa perguntou, querendo entender o que tinha acontecido.
“Apenas responda a pergunta. Não tenho o dia todo,” Damien ignorou sua pergunta, soando impaciente.
“Ela era uma escrava que eu comprei no leilão,” Theresa respondeu.
“Apenas uma escrava? Você trouxe apenas uma escrava para dormir comigo?” Apesar de parecer irritado, sua voz se manteve calma. Parecia que ele não se importava com a origem dela, mas ao mesmo tempo, se importava.
“Ela era uma escrava Luna, de alto valor, então eu a comprei. Ela não cheirava como uma escrava ou tinha as feições de uma escrava, portanto ela deve ter cometido um pecado para ser vendida,” Theresa rapidamente defendeu suas ações, não querendo enfrentar a ira do filho.
Aurora sentiu uma onda de tristeza ao se ouvir sendo discutida dessa maneira. O único pecado que ela havia cometido foi ter o par errado. Ela procurou uma saída, mas a presença de Damien bloqueava completamente a saída, impedindo-a de partir.
“Uma escrava Luna? Preciso que você a encontre. Onde ela está?” Damien perguntou, com desespero evidente em seus olhos. Ele não se importava se ela era uma escrava, ele estava apenas preocupado com ela pertencer a outro se fosse apenas uma escrava. A maioria das escravas eram marcadas com o nome de seu mestre, e se ela fosse uma escrava como as outras, com um mestre, ele não poderia possuí-la.
“Ela está…” Theresa entrou em pânico enquanto se preparava para revelar a identidade da reprodutora. Ela desesperadamente queria saber por que Damien estava procurando por ela, mas não podia mentir para descobrir a verdade. Se ela não revelasse quem era agora, Damien eventualmente descobriria.
As mãos de Aurora ficaram suadas quando ela percebeu que era a reprodutora que ele estava procurando.
“É Aurora, a chef da nossa mansão,” Theresa revelou, fazendo com que todos se virassem e olhassem para Aurora, que havia se escondido habilmente desde que Damien entrou na cozinha.
Damien foi atingido pela revelação. Ela sempre esteve ao seu lado, e ele não a havia reconhecido.
“É verdade?!” Ele elevou a voz, questionando-a. Ele havia sentido algo familiar sobre ela, mas não tinha certeza.
“Sim,” Theresa respondeu e foi pegar o pulso de Aurora, instando-a a ir para frente.
“Siga-me,” sem dar-lhe outro olhar, Damien ordenou.
Theresa deu um aceno de cabeça tranquilizador para Aurora e a empurrou gentilmente para fora da cozinha quando ela hesitou.
“Ele provavelmente tem algo a dizer. Não tenha medo.”
O coração de Aurora acelerou a cada passo que seguia atrás dele. Seria esse o fim para ela na matilha? Ela ficaria aliviada se ele a expulsasse.
Estranhamente, eles se dirigiam ao quarto dele, em vez de sua sala de estudos. Por que eles não poderiam ter essa conversa em sua sala de estudos? A menos que… Ele a quisesse? Ela afastou o pensamento, tentando manter a compostura.
“Alfa?” Ela chamou de repente.
“Não faça perguntas,” ele respondeu e entrou no quarto. Ela respirou fundo, acalmando-se antes de entrar.
“Venha aqui,” ele fez um gesto para que ela se sentasse ao seu lado no sofá. Ela estava certa em suspeitar de suas intenções. ‘Não tão facilmente, Alfa’, ela pensou, segurando um escárnio, mas esquecendo-se de que ele estava bem ao lado dela.
“Você acabou de escarnecer?” Ele perguntou, fazendo com que seus olhos se arregalassem pelo seu erro tolo.
“O quê? Eu estava apenas perdida em pensamentos e…” ela parou de falar, dando um tapa nele distraída enquanto procurava uma desculpa.
Damien olhou para o local onde ela o havia tocado, achando graça e começando a rir. Ela seguiu seu olhar, tapando a boca ao perceber quão ousada tinha sido.
“Em que você estava pensando? Você parece nervosa,” Damien perguntou, curioso. Ela pigarreou e lhe deu um largo sorriso.
“Alfa, por que estou aqui?” Ela rapidamente mudou de assunto, esperando redirecionar a conversa antes que as coisas ficassem mais constrangedoras.
“Eu preciso de você,” Damien disse, chocando-a grandemente. Ela instintivamente se levantou e deu alguns passos para longe dele.
“N-neste momento?” Ela engoliu em seco, gaguejando nervosamente. Por que ele estava sendo tão direto sobre seus desejos? Estava difícil para ela recuperar o fôlego.
“Sim,” ele respondeu, franzindo a testa quando percebeu seu estado perturbado e entendeu que ela poderia estar interpretando errado suas intenções. Ele não queria dormir com ela, essa não era sua intenção, ainda.
“Eu… Eu não quero!” ela disse de repente, incapaz de conter seus pensamentos. Essa era a segunda vez que ela o rejeitava, e ela sabia que ele não aceitaria isso facilmente.
“Querer o quê?” Damien adorava ver a reação no rosto dela. Ela já estava confusa mesmo sem ele ter começado a provocá-la.
“Aquilo,” ela respondeu, com a voz trêmula.
“Aquilo? Vamos lá, vai terminar antes que você perceba,” Damien decidiu entrar na brincadeira, provocando-a já que ela estava usando uma expressão confusa.
“Eu… Eu não…” ela foi interrompida pela chegada do Beta de Damien, Enoch, que entrou na sala.
“Aqui está,” Enoch entregou a Damien um arquivo e prontamente deixou a sala.
Damien rapidamente folheou o arquivo antes de jogá-lo na frente dela.
“Seja minha reprodutora novamente. Assine isso.”