157: Opinião de Charlotte 157: Opinião de Charlotte “Sr. Dave, por que o senhor disse que é uma má ideia arranjar uma esposa para o nosso Alfa?” O ancião perguntou, ficando impaciente.

“Sabe como é, eles não sentem a ligação, a sua dor ou lutas. Tudo o que lhes interessa é ser uma boa esposa e Luna, eles nunca tentam entender você.” Dave disse, explicando o que queria dizer. Se Sarah tivesse sido capaz de sentir a dor de Damien, ela não teria tentado matar Aurora, sabendo o quanto ele a prezava.

A companheira de alguém deve sempre considerar os sentimentos do outro, essa é a norma.

“Temos casos em que companheiros traem um ao outro. Nem todos com um companheiro são felizes, como você disse, é tudo sobre ser uma boa esposa e Luna. Por que não? Se ela é problemática e temperamental, por que isso importa se ela é uma companheira? Mas se ela é compreensiva e responsável, isso não beneficiaria o Alfa?” O homem velho disse, superando as palavras de Dave. Infelizmente, Dave nunca foi bom em argumentar, ele era apenas bom com um estilo de vida desregrado.

“Desisto, é por isso que eu deixo os sábios lidarem com a política,” Dave disse e dirigiu seu olhar para Charlotte, suspirando aliviado quando ela não estava mais olhando para ele com desprezo. Era um olhar de preocupação misturado com medo, ele não conseguia explicar, mas estava grato por não ser mais um olhar de desprezo.

“Você disse que o Alfa Damien encontrou sua companheira, quando aconteceu?” Curioso, ele perguntou.

Essa foi a única informação que o Alfa Nureo extraiu de tudo o que Dave disse.

“Ah, isso foi há cerca de um mês? Ou foram dois? Ele vai apresentá-la a todos no próximo banquete,” Dave relatou.

“Que ironia, esse cabeça-dura acaba sendo abençoado com uma companheira?” Falou o cara de aparência comum, pegando um copo de água para beber.

Dave não sabia quem ele era, mas supôs que era o terceiro irmão, o que vinha antes de Charlotte. Dizia-se que ele era um andarilho e um playboy como ele, mas pela sua aparência, como conseguia conquistar garotas? Essa aparência nem é suficiente para conquistar uma mulher de aparência comum.

“E você é quem?” Dave perguntou.

“Bruno, alguns me chamam de Benjamin,” Bruno respondeu, dando de ombros.

“Alguns? Você foi nomeado Benjamin, irmão.” Alfa Nureo interrompeu, sacudindo a cabeça para as palavras irresponsáveis de Bruno.

“Foi por isso que eu disse alguns,” calmamente, Bruno retrucou. Por algum motivo estranho, Dave gostou de como ele era calmo, suas palavras eram dominantes, mas seu aura permanecia calmo. Pessoas assim são mais perigosas do que aquelas que são ditas ou se proclamam perigosas. Elas são assassinas silenciosas, atacam silenciosamente e nunca é bom.

“Então Dave, podemos perguntar por que nos agraciou com sua presença hoje?” Desviando sua atenção, o Alfa Nureo perguntou apesar de saber o motivo de Dave estar ali.

“Como todos vocês sabem, ter uma companheira é algo incrível. Estou aqui para pedir a mão da minha companheira em casamento,” Dave disse diretamente, surpreendendo a todos.

Dave tinha uma companheira na matilha deles? Quem era a companheira que ele precisava pedir permissão ao Alfa antes de se casar com ela?

Até o Alfa Nureo ficou chocado ao ouvi-lo falar ousadamente. Talvez, ele tenha sido rápido em julgar Dave, ele parecia responsável.

Ele olhou momentaneamente para seu beta e o último sorriu significativamente para ele. Ele queria tirar aquele sorriso do rosto dele, ele odiava quando Madrid mostrava estar certo. Mesmo que Madrid não tenha dito diretamente, ele sabia que Madrid queria que ele desse uma chance a Dave antes de tomar uma decisão.

Bem, agora ele não tinha outra escolha, ele iria dar a Dave uma chance para provar a si mesmo.

“Uau, quem é a mulher sortuda?” Fingindo ignorância, Nureo perguntou adiante.

“A única mulher digna dos meus elogios, Lady Charlotte. Embora, eu espero que ela esteja disposta a me aceitar como seu companheiro também.” Ele respondeu e um certo número de pessoas suspirou, não esperando essa revelação.

“Sr. Dave, o senhor tem certeza de que ela é sua companheira?” O mesmo homem velho de antes perguntou, perplexo.

Eles nunca consideraram Charlotte capaz de ter um companheiro devido ao seu comportamento brincalhão. E aqui estava ela, abençoada com um companheiro mesmo antes do seu Alfa. A vida é verdadeiramente uma ironia, ela jamais poderia ser prevista.

“Sim, por que eu mentiria sobre algo tão importante quanto isso?” Annoyado com a pergunta, Dave perguntou. O que eles achavam que ele era? Um prostituto que mentiria sobre ter uma companheira para chegar entre suas pernas?

Sim, ele era um playboy, um flertador, mas como ele poderia se rebaixar tanto a ponto de fazer tal coisa?

“Dave, não se ofenda. Todos nós estamos apenas surpresos que minha irmã seja sua companheira.” Alfa Nureo interveio, percebendo o clima tenso.

“Eu não estou,” Dave respondeu.

“Obrigado por entender. A respeito do que você veio aqui fazer, estou tão triste em informar que não posso confiar minha irmã nas suas mãos.” E como esperado, Nureo disse o que ele havia antecipado.

“Claro, é o normal, mas no fim, ela é minha companheira, sem ela, sou incompleto. A opinião dela importa mais, se ela me quer, então estou pronto para fazer qualquer coisa para fazê-lo confiar em mim.” Dave disse.

“Verdade, certo. Então vamos perguntar a ela,” Nureo sugeriu.

Todos viraram o corpo para encarar Charlotte e ela recuou, intimidada pelos olhares súbitos. Ela quase encarou o irmão com desprezo por colocá-la em tal situação, o que ele estava aprontando?

“Charlotte, você quer aceitar Dave como seu companheiro?” Alfa Nureo perguntou.

“Eu…” ela começou, virando-se para encontrar o olhar de Dave. Seus olhos diziam muito, mas acima de tudo, ela viu desespero neles. Todas as suas suposições estavam erradas e Louis era apenas seu parente? Ela se sentiu perdida, incerta sobre qual deveria ser sua decisão.

Dave já deixou claro que a queria, e o último mês que passaram juntos foi um mês de felicidade. Ela percebeu que ele era mais do que o playboy que todos pensavam. Ele assumiu o trabalho do Alfa de maneira impecável, sua concentração foi inesperada.