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- Capítulo 151 - 151 O Lar dos Órfãos 151 O Lar dos Órfãos Ela já deixou a
151: O Lar dos Órfãos 151: O Lar dos Órfãos “Ela já deixou a mansão?” Damien havia concluído sua supervisão da construção na matilha e se encontrava em frente ao orfanato dentro da matilha.
Aproveitando a oportunidade de sua visita ao local de construção, ele havia inspecionado várias áreas na matilha.
Como esperado, a corrupção havia infiltrado certos setores, e Damien estava determinado a lidar com isso e retificar a situação. O que o enfurecia ainda mais era a descoberta de que alguns indivíduos estavam explorando o programa de patrocínio da matilha para ganho pessoal.
Ao inspecionar o orfanato, Damien percebeu que algo estava errado. Ele teve que recorrer a ameaçar a pessoa encarregada antes de obter as informações necessárias.
Tornou-se evidente que as crianças estavam enfrentando dificuldades, com suas refeições sendo reduzidas e a negação de roupas novas. Além disso, eram ameaçadas de expulsão caso ousassem divulgar os maus-tratos.
Ele queria culpar seu Beta, mas então, Enoch o seguia há cinco anos. Sabendo quão diligentemente Enoch trabalhava, ele também podia ser responsabilizado pelos erros na matilha.
“Não, ela foi vista ainda em seu quarto desde que retornou,” Enoch informou.
A frustração de Damien se intensificou ao ouvir esta informação. Se suas suspeitas estivessem corretas, ela não estava disposta a sair para as colinas fantasmas. Embora ele tivesse prazer em persegui-la, seu humor atual não era propício para ir atrás dela, pois poderia acabar machucando-a.
“Peça para alguém trazê-la,” ele instruiu, optando pela única solução que parecia beneficiar ambas as partes.
“Contra a vontade dela?” Enoch perguntou.
Damien ficou em silêncio, contemplando se deveria forçar a presença dela ou deixar o assunto de lado. “Esqueça,” ele eventualmente respondeu e começou a caminhar em direção à mansão. Parecia que ele não tinha escolha a não ser buscá-la ele mesmo.
“Devo esperar aqui?” Enoch gritou atrás dele, escolhendo não incomodá-lo, já que sabia o destino de Damien. Era inútil tentar dizer a ele o que fazer neste momento, Damien estava fascinado por ela.
“Não,” Damien respondeu. Embora Enoch mal conseguisse discernir suas palavras, ele entendeu o que foi dito.
“Veja, seu Alfa não está de bom humor. Consiga os documentos que ele solicitou antes do pôr do sol,” ele instruiu, dirigindo-se ao chefe ainda ajoelhado diante de Enoch. O chefe arregalou os olhos em terror diante da tarefa intimidadora imposta a ele.
Percebendo o tempo limitado para reunir os documentos solicitados, o chefe entrou em pânico. Mesmo sem conhecimento da hora exata, o tempo prevalecente indicava que o pôr do sol estava se aproximando. Como ele conseguiria atender às demandas de Damien em tão pouco tempo?
“Senhor! Já está quase pôr do sol,” ele apontou, esperando alguma clemência.
“Você tem olhos atentos. É bom saber que leva suas responsabilidades a sério,” Enoch comentou, ignorando as preocupações do chefe. Ao se virar para partir, uma mão em sua perna esquerda o impediu de seguir em frente.
“Não, Senhor! Tenha piedade de mim. Não consigo terminar tudo antes do pôr do sol. Me dê mais tempo!” O chefe implorou, agarrando-se à perna de Enoch como uma criança desesperada. Os espectadores não puderam deixar de olhar em sua direção, curiosos sobre o motivo do outrora arrogante chefe estar ajoelhado diante de um homem.
“Não é aquele o Beta?”
“Nossa, nunca pensei que veria o orgulhoso chefe aos pés de alguém.”
“Sua queda estranhamente me traz alegria.”
“Será que descobriram seu segredo?”
Sussurros circulavam entre os espectadores, seus olhares desdenhosos fixados no chefe. Para a maioria, o motivo das acusações contra ele era irrelevante; apenas buscavam satisfação em testemunhar sua queda.
Enoch abaixou à altura do chefe, trazendo sua boca perto do ouvido do homem enquanto perguntava, “As crianças desfavorecidas também imploraram a você assim? E como você respondeu?” Ele se reclinou para trás, examinando o chefe com uma sobrancelha maliciosa levantada.
“Eu… Foi influência do diabo. Nunca pretendi nada disso, só queria que minha família estivesse bem,” o homem respondeu, sem remorso em sua voz, um aspecto que ainda mais irritou Enoch. Os lobisomens agora atribuem suas ações ao diabo, mas o que os diferenciava?
“Um homem de família, comovente. Imagino se seus próprios filhos sabem como você trata os outros,” Enoch fingiu simpatia, levando o chefe a afirmar, “Meus filhos… Eu os disciplino.” Apesar de sua tentativa de parecer imparcial, suas ações o traíam.
Disciplina diferia de maus-tratos, e o evidente maltrato das crianças deixou Enoch envergonhado por ele. Como um indivíduo tão sem vergonha tinha se tornado chefe? Isso poderia ser o ponto de partida para investigar a raiz da corrupção.
“Chefe Martin, nosso Alfa exige que os documentos estejam prontos antes do pôr do sol. Vá até a mansão assim que estiver pronto,” Enoch, farto das desculpas do homem, libertou-se de seu agarro e emitiu o comando, ajustando a camisa no processo.
“Ah, sim. Espero que fugir não esteja na sua agenda, caso contrário, sua família pode receber uma visita indesejada,” ele ameaçou antes de se afastar.
“Senhor! Espere, não! Eu vou expiar meus pecados, só me dê mais tempo!” o chefe gritou atrás de Enoch, rastejando no chão de uma maneira nojenta que provocou risadas dos espectadores.
“Doce vingança. Como se sente sendo o alvo agora, hein?” Uma jovem observou, cuspindo nele com um sorriso satisfeito enquanto passava.
“Você ousa, vadia!” Mesmo em seu estado lamentável, o chefe encontrou forças para gritar com alguém, fazendo com que aqueles que sentiam pena dele antes reconsiderassem.
“Devemos informar o Alfa sobre suas agressões a mulheres jovens também? Isso seria delicioso, não acha?” A jovem ameaçou, rindo, o que apenas aumentou a irritação do chefe. Ele havia sido cuidadoso com seus negócios, nunca esperava que a visita do Alfa fosse tão súbita e inesperada.
Normalmente, o beta informaria cada organização sobre sua visita antes da data para prepará-las. Nenhuma dessas coisas aconteceu, e era tarde demais para esconder as coisas, colocando-o nessa situação.
Ele precisava informar o Superior e buscar assistência antes que as coisas escalassem. Se negado ajuda, ele jurou que não iria cair sozinho.
Com uma hora restante antes do pôr do sol, ele se sentiu determinado. Levantando-se, ele limpou suas roupas, ignorando os olhares de ódio, e fez seu caminho em direção ao seu carro, partindo com o pensamento resoluto de que não enfrentaria sua queda sozinho.