138: Irmão péssimo, Dave 138: Irmão péssimo, Dave Logo chegaram ao penhasco e ficaram temporariamente a salvo das bruxas. A mão de Louis estava sangrando profusamente e ele estava em pânico. Ele precisava da mão para abrir o portal, do contrário, não serviria para nada.

“Você tem que abrir o portal agora,” disse Enoch, olhando para trás para a floresta para ver se os homens estavam vindo.

Assentindo com a cabeça, ele se posicionou para invocar algo e então começou a cantar, usando toda sua força para invocar um portal mas caiu para trás quando a ferida em seu braço o atingiu.

“Você está bem?” Correndo para o seu lado, Aurora perguntou, inspecionando o braço dele no processo.

“Ok, e agora?” Frustrado, Enoch perguntou, olhando para Damien com um olhar irritado. Antes do ataque, ele e Damien tinham debatido como deixar esse mundo. Enquanto Enoch sugeria que eles não deveriam depender apenas do portal de Louis, Damien insistia, dizendo que acreditava nele.

Agora essa crença ia matar todos eles, se Louis não abrisse aquele portal. 
“Nós lutamos contra eles, eu lidero e vocês seguem.” Ele instruiu e então caminhou até Louis.

“Você sempre consegue, não desanime. Eu não vou permitir que minha filha case com um homem fraco,” ele assegurou, brincando no processo. Aurora não conseguiu deixar de corar quando ele falou da filha que ainda não tinha. Pensando em Sarah, ela se perguntou se ele ainda ia se casar com ela? Bom, Scarlet disse que ele estava planejando fazer dela sua luna, mas o coração de um homem não podia ser confiado.

Damien se levantou, piscou para Louis e voltou para a floresta com Enoch seguindo de perto. 
“Eles não parecem ser versados em magia, provavelmente são humanos tentando desenvolver os poderes das bruxas, podemos tentar lutar contra eles,” Damien disse sua observação e Enoch concordou com um aceno.

Levantando-se, Louis começou a abrir o portal, erguendo-se conforme caía. Ele fez isso várias vezes mas a lesão estava impedindo-o de criar o portal perfeito.

Olhando para trás, para a floresta, seu ego ficou abalado ao ver Damien e Enoch lutando contra os homens sozinhos. Mesmo quando suas vidas estavam em perigo, eles nunca desistiram e estavam prontos para lutar. Ele precisava ser um homem como eles e provar seu valor. Ele não queria decepcionar Damien, então, com uma nova determinação, ele se levantou. 
“Menino bruxo, quando você planeja abrir este portal?” Scarlet perguntou, irritada com a lentidão dele.

“Scarlet!” Aurora repreendeu, e a ex suspirou frustrada.

Encostando a cabeça no ombro de Louis, Aurora sorriu tranquilizando-o e deixou seu lado. Sentindo-se melhor, ele expirou fundo, fechou os olhos e se posicionou para abrir o portal.

Com toda a força que tinha, Louis empurrou contra o portal, alargando-o, apesar de sua mão sangrar. Ele rugiu, forçando-se ao limite. Um trovão soou, alertando Damien e Enoch sobre o portal e eles começaram a se aproximar de onde Louis estava.

“Ele conseguiu,” Damien murmurou, sentindo-se orgulhoso dele.

“Aurora, vamos!” Agarrando o pulso dela, Scarlet caminhou com Aurora para o portal e eles desapareceram.

“Não deixem eles escaparem!” O líder entre os homens disse, incitando os homens a segui-los.

Damien derrubou um deles e continuou correndo em direção ao portal. 
“Entre agora!” Chegando ao portal, Damien ordenou a Enoch. Hesitante, Enoch olhou para trás para os homens que Damien estava enfrentando e eventualmente entrou no portal.

Damien chutou o homem que estava em cima dele, e entrou no portal com Louis.

Piscando seus olhos, Louis tentou se ajustar ao brilho do ambiente. Sentando-se, bocejou, saboreando o conforto da soneca que acabara de ter. Ele não tinha dormido tão bem em anos e a cama era convidativa demais para deixar tão cedo.

Espera, uma cama? Percebendo onde estava, ele saiu da cama e inspecionou o quarto. Era estranhamente espaçoso e luxuoso demais para a sua classe. O que estava acontecendo? Onde ele estava?

Avistando uma janela, ele caminhou até ela, os olhos se arregalando com a linda paisagem lá fora. Recolhendo os eventos, ele se lembrou de estar sendo atacado pelas bruxas e escapar com Damien. Falando em Damien, onde ele estava?

Deixando a janela, ele buscou a saída do quarto e se aproximou dela, mão dirigida à maçaneta. Justamente quando estava prestes a abrir, a porta rangeu abrindo, revelando Damien.

“Chefinho, você acordou?!” Damien cumprimentou, seu rosto se iluminando com entusiasmo.

“Nós conseguimos?” Louis perguntou, aliviado ao ver Damien.

“Você está brincando? Nós voltamos há cinco dias. Todos achavam que você não ia acordar,” Damien brincou, mesmo que Louis não achasse a última parte divertida.

“Vamos lá, é muito cedo para fazer essa cara. Todo mundo está esperando para ver nosso herói. Refresque-se e venha para baixo.” Por algum motivo, Damien sempre se sentiu à vontade perto de Louis. Ele considerava Louis como um irmão, melhor que Dave, e desejava cultivar um vínculo próximo entre eles.

Assentindo em resposta, Louis encontrou seu caminho para o banheiro, boquiaberto com o choque do interior. Uma banheira, um chuveiro e mesas cheias de utensílios de banho adornavam o espaço. Ele sempre imaginou o mundo humano tão fantástico, sem saber que os lobisomens agora estavam abraçando a modernização.

Animado, ele tirou as roupas e mergulhou na banheira, deixando a água fria lavar embora suas preocupações. Finalmente livre da maldição e dos fardos, podia desfrutar a vida como bem entendesse.

Pegando o sabonete por perto, ele se esfregou completamente, depois examinou seu braço onde se lembrava de ter sido atingido. Estranhamente, não havia vestígio da flecha ou de qualquer ferida. Era como se tivesse… desaparecido. Ele planejava perguntar a Damien sobre o tratamento mais tarde, intrigado com suas notáveis capacidades de cura.

Após terminar, ele deixou o quarto, procurando um caminho para descer mas encontrou o salão longo e os quartos idênticos, tornando difícil diferenciar. O que diabos estava acontecendo? Por que esta casa era tão diferente das estruturas estilo cabana do mundo das bruxas?

“Está procurando alguma coisa?” Ele se assustou com uma empregada que passava.

“Desculpe, não quis assustar.” Notando o medo dele, ela se desculpou, sentindo-se mal por assustá-lo.

“Tudo bem, eu preciso encontrar o caminho para baixo, como eu faço?” Ele perguntou.

“Ah, siga-me.” Ela ofereceu, guiando-o para longe.

Louis a seguiu e logo chegaram à sala de jantar onde todos estavam sentados, incluindo rostos estranhos.

“Ele é mesmo fofo,” ele ouviu alguém comentar, e por um momento quase confundiu a pessoa com Damien se não tivesse olhado direito. Então Damien tinha um irmão?

“Chefinho, venha aqui,” avistando-o, Damien o chamou e o dirigiu para um espaço ao lado de Dave. Damien não queria que Louis sentasse ao lado de seu irmão sem graça, mas todos os lugares já estavam tomados antes dele chegar.

Assentindo com a cabeça, Louis foi sentar onde foi instruído. 
“Você sabe, esta é a nossa primeira janta em família depois de um tempo, você tem muita sorte de estar aqui.” Inclinando-se mais perto dele, Dave contou, sorrindo para ele, o que fez Louis se sentir desconfortável.

Ele enviou um olhar suplicante para Damien e o último entendeu sua situação. “Dave, você não gostaria de comer com os membros da matilha?” Damien advertiu, passando uma mensagem para ele.

“O garoto gosta de mim, não tente nos separar,” Dave disse, encarando seu irmão irritante.

“Não ligue para meu filho, por favor, coma.” Amenizando a atmosfera, Theresa disse, sorrindo calorosamente para ele, e Louis se sentiu melhor sob o olhar dela. Ela era melhor que esse homem estranho ao seu lado. 
“Obrigado, mãe,” ele disse e começou a comer no seu prato.

“Hmm,” ele não conseguiu segurar o som, pois nunca havia provado algo tão rico e delicioso como aquilo.

Notando olhares em si, ele sorriu constrangido e disse, “É muito delicioso,” sinceramente. 
Todos caíram na gargalhada, exceto alguns dos Anciãos novos que estavam se esforçando para não ofender o Alfa com um movimento errado. 
Aurora escolheu banir alguns Anciãos desorientados que participaram de seu sofrimento, e então ela ordenou que o Ancião Jude fosse decapitado, não mostrando misericórdia. Quanto a Sarah e sua mãe, Aurora achou que seria estúpido matar pessoas que não viam nenhum erro no que fizeram, então ela as mandou de volta para a matilha delas.

Felizmente, o Alfa de lá não estava tão satisfeito com elas e teve que puni-las ele mesmo quando soube o que aconteceu aqui. Elas foram privadas de sua riqueza e jogadas na rua para sobreviverem.

Aurora não se sentiu melhor, mas matá-las não ajudaria de qualquer maneira. Damien notou o quanto ela tinha estado distante desde que voltaram, eles não tinham tido tempo para conversar por conta dos seus deveres.

Elyon foi libertado por desejo de Aurora, ela acreditava que ele era inocente, mas ele ainda estava em prisão domiciliar porque Damien ainda não havia decidido o castigo dele. 
Ele achava que era hora de começar a se aproximar dela. Tudo na matilha estava voltando ao normal e ele conseguia restaurar o poder mas não completamente. 
Ainda havia alguns traidores à espreita na matilha, mas ele os encontraria a todos.