A Reivindicação Virgem da Fera - Capítulo 60

60: Desagradável – Parte【3】 60: Desagradável – Parte【3】 “”””
“Eu sei andar, tá?”, eu digo, só para ele me apertar ainda mais contra si. Ele não quer me soltar. Olho para as mudanças no seu visual, puxando sua barba e brincando com seu coque, interessada. “Você está diferente, Phobos. Não é uma mudança ruim, muito pelo contrário, é boa e eu gosto.”

“Continue falando.” Ele fala como se anseasse ouvir mais da minha voz enquanto eu me mexo para ficar confortável em seus braços, balançando as pernas para trás e para frente.

“Tenho tanto para te mostrar, tanto para discutir sobre o que aconteceu nos últimos sete meses sem você. Você não vai acreditar como melhorei no meu treinamento com Vůdce e você precisa conhecer o Momo! Me desculpe, eu deixei ele dormir na sua cama, mas só porque ele é fofo demais para resistir aos desejos dele. Também fiquei boa em cuidar das galinhas e elas não correm mais atrás de mim e você sabe, Awan, meu deus ele é a coisa mais doce, ele me trouxe tanto conforto e criamos um laço muito forte. Eu valorizo muito ele agora, ele é um macho muito leal e bom para mim. Eu estava pensando se a gente podia convidar ele para jantar em casa-”
Enquanto eu continuo tagarelando apaixonadamente para ele, dizendo todas as coisas que esperei para contar, Phobos abre a porta da nossa cabana e me coloca no chão só para tampar minha boca com a palma da mão e me calar com um relance de dentes em protesto.

“Eu não quero ouvir o nome de nenhum outro macho além do meu da sua boca agora. Entendeu, Drahá?”

“S-Sim.” Eu concordo submissamente, minha voz abafada enquanto ele me dá um sinal de aprovação com a cabeça.

“Eu quero tomar um banho.” Ele diz, tirando suas pesadas vestes enquanto abre a porta do nosso banheiro.

“Você não está com fome?”

Seus olhos avaliam minha carne eroticamente com uma lentidão torturante da cabeça aos pés e, apesar das minhas roupas grossas de inverno, parece que ele consegue ver cada centímetro do meu corpo nu com precisão. Uma promessa oculta ardilosamente se desencadeia para vir à tona e se revelar. Ele verá o que está por baixo em breve.

“Estou faminto.” Uma lambida lânguida e cheia de luxúria em seu lábio inferior me faz tremer com o ato evidente de desejo enquanto ele marcha descaradamente em direção ao chuveiro e eu faço o mesmo, indo para o meu quarto para ficar confortável e cozinhar uma refeição gratificante para ele. Preciso distrair minha mente do fogo que ele acendeu.

Phobos está se comunicando comigo muito bem, ele não está reservado ou recolhido como antes. Imagino se a viagem fez com que ele sentisse minha falta terrivelmente a ponto de não conseguir se conter. Seria engraçado se realmente fosse o caso.

Eu me apresso para vestir uma roupa de noite solta e translúcida, amarro meu cabelo e caminho em direção à cozinha, abrindo armários e pegando os ingredientes e produtos frescos.

Quero perguntar a ele sobre sua viagem e como foi a caçada. Fiquei feliz em ver que não havia uma única marca visível de garra ou presa em seu corpo. Caçar não é fácil, na verdade é um risco que os lobos correm, embora estejamos no topo da cadeia alimentar como predadores, nossas presas ainda vêm com dentes e garras afiadas o suficiente para nos ferir criticamente ou até nos matar se formos superados em número.

Eu sei que meu macho é muito bem treinado nisso, mas sempre há uma chance de algo dar errado. Ele não é imortal e, embora sua fera deva ser competente na perseguição, eu me preocupei com meu Phobos. Eu estava levemente ansiosa que algo pudesse acontecer com ele. Mas no final do dia, sou muito grata à deusa por protegê-lo e trazer meu abençoado pela lua de volta para casa são e salvo.

“Momo! A sua janta.” Eu grito no silêncio, pegando seu saquinho de comida e correndo para sua gaiola. Eu tinha esquecido de alimentá-lo hoje a tempo, bem, eu estava bem ocupada com o treinamento e a chegada do meu macho, mas ele deve estar com fome. “O que você quer comer? Avelãs ou amêndoas? Talvez com algumas frutas silvestres ou queijo?”

Ele parece inquieto para mim de um jeito que imagino fumaça saindo de suas orelhas pequeninas. Eu rapidamente pego um punhado e estendo para ele enquanto ele vasculha escolhendo o que mais gosta para enfiar na boca flexível.

“E quem é este?” A voz sonora do meu macho pergunta curiosa enquanto eu me encolho com sua proximidade inesperada e viro para responder a ele. Foi um banho rápido, por que ele estava com tanta pressa? Meus olhos se arregalam ao notar o quão próximo ele está de mim, gotas de água de seus cabelos e barba molhados caem sobre meus ombros ardentes. Meus olhos travessos percorrem para baixo do seu peito úmido até o abdômen tonificado para parar e demorar na sua toalha cobrindo um monstruosamente grande-
“Theia?” Ele pergunta novamente enquanto eu volto a olhar para a gaiola, costas pressionadas contra seu peito.

“Este é o Momo. Estou cuidando dele.” Eu sussurro sem fôlego enquanto meu corpo é gradualmente empurrado para frente por seu ser hercúleo para pressionar aconchegantemente contra o meu. Sua mão esquerda repousa sobre meu quadril, meu bumbum batendo contra seu pau.

“Hmm.” Ele murmura em reconhecimento enquanto os dedos deslizam sobre a pele suculenta dos meus ombros e eu engulo com um nervosismo aguçado que me inunda. Isso é arriscado. “Você sentiu minha falta?” Sua voz é rouca como se ele mal tivesse controle sobre si mesmo, como se estivesse sobrevivendo na borda de uma ponte e qualquer coisa que eu fizesse agora o empurraria para fora.

“Eu-Eu senti, muito.”

Lábios fervorosos se depositam contra a nuca do meu pescoço enquanto eu me agarro ao meu vestido para apoio e ele me mantém no lugar, não me permitindo virar e admirá-lo. Ele pega meu pulso trêmulo forçando-o em direção à minha buceta úmida. A lentidão deliberada de suas ações, a sensualidade enlouquecedora de sua voz provocante me deixa excitada em uma névoa libidinosa.

“Você se tocou-” Ele pausa para colocar meus dedos sobre minha buceta por cima do meu vestido translúcido. “Aqui?”

“A-Às vezes,” eu murmuro, meu coração pulsa avidamente, minha mente girando, corpo balançando enquanto tento permanecer parada. O que esse macho está fazendo comigo? Não consigo resistir à tentação dele, estou impotente contra isso.

“Eu também. Eu não conseguia dormir à noite, então me esforçava-” Ele casualmente conduz meu pulso para trás de mim, para descansar contra seu pau duro como rocha, que esbarra no meu bumbum com uma exigência insaciável de alívio. “Aqui.” Ele quer que eu explore seu pênis, para memorizar seu volume, peso e sabor.

Eu respiro ofegante, meu peito se agitando com a malícia que começo a sentir. Ele me faz querer ser uma fêmea má. “Você quer saber o que me ajudou a acalmar meu fogo?” Caninos escaldantes roem e puxam meu lóbulo da orelha enquanto suas garras cravam em minha pele apenas para puxar minha carne para colidir bruscamente com a dele.

Um empurrão forte de seu quadril contra o meu me faz travar minhas pernas para esconder minha buceta encharcada de sua percepção, um gemido fraco de urgência escapando da minha boca. “Me responda, Theia.”

“Sim. Eu quero saber.”

Ele parece carregar algo em sua mão esquerda, apertando-o brincalhão, sabendo muito bem que eu estou observando. “Isso.” Meu abençoado pela lua abre a mão me revelando o que ele usou para gozar.

“Phobos!” Eu grito, meu corpo corando de embaraço enquanto tento pegar minhas calcinhas de renda de volta. “Devolve, é meu.”

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