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  3. Capítulo 366 - 366 Momento da Verdade 366 Momento da Verdade A mandíbula do
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366: Momento da Verdade 366: Momento da Verdade A mandíbula do Darach se fechou instantaneamente, e eu pude ver o músculo flexionando sob a camada de pele. Rangeu os dentes e apertei os lábios — esta não seria uma conversa fácil. Dahlia Elrod nunca fora a melhor irmã, mas Darach sempre teve o melhor interesse dela em mente antes de nós, a turma curiosa, termos atrapalhado a estranha paz que havia entre eles.

Ou pelo menos, qualquer aparência de paz que existisse.

De qualquer maneira, Darach sempre teve um fraquinho pela irmã — essa foi a razão pela qual nos conhecemos em primeiro lugar. Ele esperava uma vida melhor para Dahlia longe do Damon. No fim, ele estava certo.

Se suas vidas não tivessem se entrelaçado, talvez Dahlia Elrod ainda estivesse viva.

— Ela morreu — disse Darach, indiferente, mantendo o rosto sério. — Todo mundo morre.

Respirei fundo pelo nariz, passando a língua nos lábios para umedecê-los. Minhas palavras já estavam na ponta da língua, prontas para sair, quando Darach falou novamente.

— Eu aceitei isso.

— Sinto muito pela sua perda — murmurei suavemente. — Eu…

Um leve sorriso tremeu nos lábios de Darach. — Você nunca gostou da minha irmã. Admitindo, ela o detestava também.

— Mas… você sabe como ela morreu? — perguntei timidamente. Parte de mim temia que Darach dissesse ‘não’. Se ele dissesse, eu teria que explicar a ele quem matou Dahlia, e de quem era a mãe que depois vestiu a pele dela como um troféu.

Só de lembrar já me mandava calafrios pela espinha, minha pele se arrepiando como se centenas de insetos estivessem soltos sobre mim.

— Eu fui informado, sim — disse Darach, inspirando profundamente. Ele ainda esboçava um sorriso, levantando a mão para bagunçar meu cabelo. — Foi legítima defesa, Harper. Eu entendo. Você não precisa parecer que está caminhando para o patíbulo da execução.

— Minha mãe…

— O que sua mãe fez foi assunto dela— disse Darach, interrompendo-me efetivamente. — Você não tem culpa pelas ações dela e, francamente, com ela sendo caçadora, eu não posso dizer que estou surpreso pelo que fez.

— Sinto muito — disse baixinho, olhando para baixo. Queria nada mais do que cavar um buraco no chão branco e enterrar meu rosto na terra abaixo. — Era para eu estar te confortando e me desculpando, e agora, parece mais que você está me confortando.

Silêncio preencheu o pequeno canto em que estávamos. O movimento dos técnicos do laboratório a uma curta distância soou mais como um zumbido distante e desconectado do que algo que estava acontecendo bem na nossa frente. Parecia que estávamos no nosso próprio mundo, embora não da melhor forma.

Atrevi-me a olhar para cima para tentar ver a expressão de Darach, mas assim que fiz, encontrei seu olhar bondoso. Ele ajustou os óculos antes de suspirar.

— Não consigo imaginar como deve ter sido para você tirar uma vida — disse Darach. — Ou na verdade, mais precisamente, consigo.

Ele suspirou e olhou para a porta onde seu pai estava preso atrás.

— Admito, fiquei um pouco arrasado depois que tudo se assentou e eu finalmente tive tempo e espaço para processar tudo. Ela não era a melhor irmã, mas por muito tempo, era tudo o que eu tinha. Nunca esperei nada do meu pai, mas minha irmã… bem… nem sempre ela era má.

Um suspiro pesado saiu pelas suas narinas, sua mandíbula se fechou firmemente antes de ele finalmente desviar o olhar da porta.

— Mas após quase ser morto pelo meu pai — de novo — eu entendi. Matar ou morrer. Além disso, Dahlia não significava nada para você em vida. Ela já tentou te matar antes, e eu não tenho dúvidas de que o que resultou na morte dela foi culpa dela mesma.

Ele arriscou um pequeno sorriso.

— Não é sua culpa, Harper — disse ele baixinho. — Minha irmã estava destinada a fazer inimigos. Mesmo que tivesse sobrevivido e voltado para o Trovão, ela não teria conseguido viver a mesma vida de antes. Do jeito que ela seguia, teria feito mais inimigos até que, eventualmente, alguém se cansasse dela.

Assenti uma vez.

— Mas ela ainda é um membro do Trovão e mais importante, ela era minha família — disse Darach. — Nós vamos realizar uma cerimônia de lembrança para ela, parecida com um funeral. Mas não se preocupe, não será até você ter deixado o Trovão, então não há necessidade de você participar.

— E se eu não me importasse em participar? — perguntei.

Darach ofereceu um sorriso dolorido e preocupado. — Eu prefiro que não.

Compreensível.

— Alfa Darach! — alguém chamou, e nós dois nos viramos para olhar na direção do barulho.

O Damon já havia se reunido com a Nicole e o Kyle, e o Milo os acompanhava. Alguns técnicos do laboratório estavam ao redor deles, um deles acenando freneticamente na nossa direção como aquele que tinha nos chamado.

Darach e eu trocamos um olhar, concordando silenciosamente em deixar o assunto para trás. Compondo-nos, nos dirigimos para a bancada na qual eles estavam trabalhando.

— Algum progresso? — perguntou Darach.

— Bastante — disse Nicole. — Os experimentos preliminares que você e sua equipe realizaram ajudaram muito nisso. Esse veneno corresponde perfeitamente ao sangue do Kyle, e eu criei um antídoto da base que vocês projetaram.

Ela gesticulou para o líquido transparente e depois para um que estava vermelho ― sangue.

— Só precisamos ter certeza de que ele realmente rompe completamente a conexão de um lobisomem com seu lobo antes de prosseguirmos com a administração no Kyle. Também podemos precisar fazer ajustes para que sirva para você, já que a perda dos seus lobos foi por razões diferentes.

Vidros e tubos sem fim estavam dispostos na mesa, contendo líquidos de todas as cores imagináveis. Darach estendeu a mão e pegou um tubo de ensaio cheio de um líquido transparente, seguido por uma nova seringa que ainda estava em sua embalagem esterilizada.

Nicole fez o mesmo, mas em vez disso, pegou um frasco contendo um líquido azul claro.

— É isso então — disse Darach, contendo o sorriso que ameaçava florescer em seu rosto. Enquanto tentavam ao máximo não demonstrar, Damon e Kyle pareciam tão animados quanto Darach. — Hora de visitar meu pai.

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