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A Pária Destinada do Alfa: Ascensão do Cantor da Lua - Capítulo 344

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Capítulo 344: Provas dos ecos – vidas passadas II

Lyla

A cena mudou. Aeron estava sentado em uma tenda com três anciãos, com expressões graves.

“Você é um Cantor da Lua,” disse o mais velho. “Nascido uma vez a cada geração. Sua voz pode comandar as feras porque você compartilha a natureza delas.”

“Eu não sou uma fera,” Aeron protestou. “Sou um guerreiro. Eu nasci para lutar; chega de toda essa conversa sobre Canto da Lua. Além disso, a Alta Sacerdotisa já não confirmou que perdi meus poderes?”

“Você perdeu seus poderes, Aeron, mas você está lutando com a espada de Neriah. Você não deve se esquecer disso. Você é ambos,” respondeu a anciã. “E agora você deve aprender a controlar esse dom antes que ele controle você, já que possui a espada de Neriah.”

Aeron balançou a cabeça, cravando a espada em frente aos Anciãos. “Eu fui obrigado a recuperá-la porque parecia a única coisa que poderia matar Ferais, mas não funciona. Eu não quero isso. Encontre outra pessoa.”

“Não há ninguém mais,” o terceiro ancião disse firmemente. “O Obscuro retornou, e apenas um Cantor da Lua pode enfrentá-lo.”

“E eu farei isso com minha espada e minha inteligência, não cantando como um maldito pássaro. Eu não farei isso.” Aeron rangeu os dentes. Ele estava claramente frustrado.

“A Deusa da Lua escolhe quem ela quer,” disse a anciã simplesmente. “Não cabe a nós questionar. Se você não abraçar seu poder, o Obscuro nos derrotará e governará nosso mundo.”

Anos pareciam passar em momentos. Eu testemunhei a luta de Aeron para dominar seus poderes e sua aceitação relutante de seu papel. Eu senti sua solidão e seu sacrifício de uma vida normal pelo dever.

Então veio seu confronto com o Obscuro—não Xander como eu o conhecia, mas um vaso diferente. Este tinha o corpo de um homem idoso, mas se movia com velocidade e graça sobrenaturais.

Ao contrário de mim, Aeron enfrentou o Obscuro sem um exército.

“Sua voz não vai te salvar, Cantor da Lua,” o Obscuro zombou. “Fiquei mais forte desde a última vez.”

“Eu também,” Aeron respondeu, sua confiança mascarando o medo que eu podia sentir fervendo dentro dele.

A batalha foi feroz. Aeron lutou bravamente contra os seguidores corrompidos do Obscuro, e Ferais, enquanto também usava sua voz. Ele tinha dominado seu poder, transformando-o em uma arma precisa em vez da força selvagem que uma vez foi.

Quando o momento de dar o golpe final chegou, com o Obscuro enfraquecido e vulnerável, Aeron hesitou.

“Faça isso,” instou um de seus tenentes. “Acabe com ele agora!”

Mas Aeron viu algo nos olhos do Obscuro—um vislumbre do humano ainda preso dentro. Sua misericórdia lhe custou tudo. O Obscuro estava em pé um segundo, e no próximo estava cravando uma lâmina no peito de Aeron.

Enquanto ele estava morrendo, seu sangue encharcando a terra, Aeron cantou uma última canção—não para atacar, mas para prender.

“Eu não posso te destruir,” ele arfou, “mas posso te colocar em uma gaiola. Por um tempo.”

O Obscuro gritou enquanto correntes espectrais se enrolavam ao redor dele, puxando-o para um vazio que se abriu debaixo de seus pés.

“Isso não acabou, Cantor da Lua,” ele rugiu enquanto era arrastado para baixo. “Eu voltarei. Sempre e sempre até que o ciclo esteja completo.”

Com seu último suspiro, Aeron sussurrou, “Então alguém mais forte estará esperando.”

A cena mudou, e eu me encontrei em uma jaula suja lotada de lobisomens fêmeas. O cheiro de corpos não lavados, medo e desespero era avassalador. Entre as mulheres estava uma garota pequena e frágil com olhos assombrados. Raina tinha a marca de Ômega em seu pé esquerdo. Ela era uma Cantora da Lua Ômega.

Nenhuma das histórias que li jamais mencionou uma mulher. Quando olhei mais de perto para ela, vi que usava algo brilhante ao redor do pescoço. Era a mesma Pedra da Lua que a Nanny tinha.

“Levantem-se, vadias,” um guarda rosnou, batendo seu bastão contra as barras. “Compradores estão a caminho. Pareçam bonitas se quiserem comer esta noite.”

As mulheres se alinharam, suas cabeças baixas—todas exceto Raina, que olhava desafiadoramente para os homens que se aproximavam.

“Esta tem espírito,” um comprador comentou, agarrando seu rosto. “Quanto pela pequena Ômega?”

“Ela não vale nada como égua reprodutora,” disse o guarda. “Exceto se quiser que ela crie filhotes. Ela é inútil e possuída. Mas pode te distrair por uma noite.”

“Eu a levarei,” o homem decidiu, jogando um pequeno saco para o guarda. “Ela aprenderá a submissão em breve.”

O homem agarrou a Pedra da Lua em volta do pescoço dela. “Onde você conseguiu isso?” ele perguntou.

“Da minha mãe e da mãe dela antes dela,” Raina respondeu, segurando seu olhar.

Em um movimento rápido, o homem assentiu, puxou a Pedra da Lua em volta do pescoço dela e a segurou contra a luz. “Parece uma pedra preciosa. O que é isso?”

“Devolva!” Raina disse calmamente.

“Eu sou seu dono agora; tudo o que é seu é meu,” o homem zombou, enfiando a pedra no bolso. Quando ele se virou para sinalizar aos guardas que estavam atrás dele para levá-la, Raina saltou sobre ele.

Com um movimento de dedo, ela rasgou as roupas do homem, arranhando sua pele de cima a baixo enquanto o sangue fluía. O homem gritou e começou a bater em Raina, que se agarrava a ele, arranhando sua pele – seu rosto, seu pescoço… em toda parte.

Levaram seis homens para finalmente afastarem ela dele, mas naquele momento, o corpo do homem estava encharcado de sangue.

“Devolva,” Raina disse calmamente, estendendo a mão diante dele.

Tremendo, ele enfiou a mão no bolso e atirou a Pedra da Lua em Raina, que a pegou no ar e a amarrou no pescoço antes de retornar à sua posição anterior.

O comprador e seus servos foram embora após ele recolher seu reembolso. Um homem com um véu sobre o rosto, que esteve quieto durante todo o incidente, continuava olhando para ela.

Mais tarde naquela noite, os vendedores entraram furtivamente no quarto, numa tentativa de acorrentar Raina, mas algo quebrou dentro dela. Quando se aproximaram, ela abriu a boca para gritar, mas o que saiu foi uma canção.

A melodia era crua, mas poderosa. Os homens desabaram, segurando suas cabeças enquanto sangue escorria de seus ouvidos. Guardas correram para dentro, mas caíram de joelhos à medida que a voz dela ganhava força.

Aquele homem com véu entrou depois e pediu para ela parar. De alguma forma, ele era imune ao canto dela. Ele ajudou Raina a escapar naquela noite e disse que ela não deveria esquecer aquele dia. Mais cedo ou mais tarde, ele espera que ela possa retribuir o favor.

Raina escapou naquela noite, mas a liberdade trouxe novos desafios. Eu observava enquanto ela lutava para sobreviver sozinha, uma Ômega excluída com um poder que ela não compreendia.

Depois de dias sem comida, ela desabou perto de uma pequena cabana na borda de uma floresta. Uma mulher mais velha a encontrou lá.

“O que temos aqui?” a sábia senhora murmurou, verificando o pulso de Raina. “Uma Cantora da Lua? Depois de todos esses anos?”

Ela trouxe Raina para dentro e cuidou dela até que recuperasse a saúde. Quando Raina estava forte o suficiente para falar, ela perguntou, “O que você me chamou?”

“Cantora da Lua,” a sábia senhora respondeu. “Aquela com a voz que pode dobrar a realidade. Faz trinta anos desde que a última caiu.”

“Eu não entendo,” Raina disse, confusa.

“Você vai entender,” a mulher a assegurou. “Com o tempo.”

Anos condensados em momentos. Eu vi Raina crescer e se tornar uma mulher, talvez da minha idade ou mais velha. Vê-la agora me lembrava muito de Nanny. Eu não queria pensar muito sobre isso, mas ela parecia poder facilmente passar por sua irmã.

Ela estava aprendendo a controlar sua voz, que era sua arma. A sábia mulher a ensinou as histórias e responsabilidades de uma Cantora da Lua.

“Por que eu?” Raina perguntou uma noite. “Eu não sou nada. Uma Ômega que ninguém queria.”

“A Deusa da Lua não escolhe por rank,” a sábia mulher respondeu. “Ela escolhe pelo coração e propósito. E o seu, apesar de tudo, permanece puro.”

Raina não estava pronta quando o Obscuro a encontrou, aparecendo como um jovem bonito oferecendo amizade. Ela tinha dominado sua voz, mas faltavam os instintos de uma guerreira.

“Você poderia se juntar a mim,” o Obscuro ofereceu, seu tom razoável e persuasivo. “Por que lutar por aqueles que te deixaram de lado? Nós poderíamos remodelar o mundo, você e eu.”

“O mundo não precisa ser remodelado,” Raina respondeu. “Ele precisa ser curado.”

Ela lutou bravamente, mas foi superada. Em seus momentos finais, ela usou sua voz para enviar uma mensagem através do tempo—uma visão para a próxima Cantora da Lua.

“O Obscuro teme o equilíbrio,” ela sussurrou enquanto a vida a deixava. “Não o poder, não a força, mas a harmonia de luz e sombra…”

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