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A Paixão do Duque - Capítulo 739

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Capítulo 739: Irmãs

[Reino do Coração: Palácio Avolire]

Silvia estava em frente à câmara de Cassara. Ela respirou fundo e exalou lentamente pelos lábios, levantando o punho para bater na porta. Hesitou por um segundo, mas cerrou os dentes e bateu três vezes.

“Cassara, sou eu, Silvia,” anunciou Silvia, mantendo o queixo erguido. “Gostaria de conversar com você sobre algo.”

Silêncio foi a resposta que Silvia recebeu do outro lado da porta, fazendo-a suspirar mais uma vez. Cassara vinha se trancando no quarto, o que não era nada típico de Cassara. Silvia não ficaria preocupada se sua irmã estivesse agindo como uma princesa mimada e a irritasse. No entanto, depois da visita de Samael naquela noite, Cassara nunca saiu do quarto.

Portanto, Silvia estava preocupada. Sua irmã pode não ser tão simpática, mas Cassara ainda era sua irmã no final do dia. Como a irmã mais velha de Cassara, Silvia não podia ignorar o comportamento estranho de sua irmã.

“Posso entrar, Cassara?” Silvia falou mais uma vez, desta vez um nível mais alto do que o anterior. “Se você não responder, tenho que entrar.”

Silvia esperou por exatos dois minutos, e quando não ouviu resposta, ela alcançou o maçaneta para abrir a porta. Mas antes que pudesse tocar no maçaneta, a porta rangeu lentamente por dentro. Erguendo a cabeça, Silvia soltou outro suspiro.

Cassara abriu a porta, mas só o suficiente para espiar Silvia. Ao ver que era realmente Silvia, Cassara deixou a porta entreaberta e afastou-se sem palavras.

“Ela é realmente estranha,” Silvia murmurou para si mesma, empurrando a porta enquanto entrava na câmara de Cassara. Assim que pisou, olhou ao redor do quarto de Cassara. Estava limpo e tudo estava em ordem, um pouco surpreendente, já que esta princesa mimada costumava jogar coisas quando fazia birra.

“Ca –”

“O que você quer?” Cassara perguntou, parando em frente à mesa de canto para acender uma vela. “Vamos direto ao ponto. Já está tarde e eu gostaria de descansar.”

Silvia estava perto do conjunto de sofás, olhos nas costas de Cassara. “Estou preocupada.”

“Com o quê?”

“Com você, obviamente.” Silvia soltou o ar, arrastando os pés até a poltrona. Sentou-se confortavelmente, recostando-se, olhos em Cassara. “Você ficou trancada em seu quarto por dias agora. Portanto, vim verificar se você está bem.”

Cassara soltou uma respiração superficial, fazendo a chama da vela dançar. Ela mordeu o lábio inferior por dentro, forçando um sorriso irônico no rosto antes de se virar para encarar Silvia.

“Bem, como você pode ver, estou bem.” Ela deu de ombros indiferentemente. “Ou… você está se baseando na minha saúde em quantas vezes por dia eu faço uma birra?”

“Se você está bem, então isso é bom.” Silvia balançou a cabeça, ignorando o tom de sarcasmo de Cassara.

Cassara riu brevemente. “E você, irmã? Você tem estado bem depois de encontrar o amor da sua vida?”

“Mal.” Silvia permaneceu honesta, já que não havia necessidade de esconder. Todos os seus irmãos estavam cientes de sua trágica história de amor com Rufus, e assim, ela não tinha motivo para esconder de Cassara.

“Cassara, sobre o Inferno…”

“Não me mencione ele.” Cassara arrastou os pés até o sofá em frente a Silvia, mantendo uma postura firme enquanto se sentava e olhava Silvia nos olhos. “Se você não está ciente, eu não me importo se o Inferno morrer. Ele pode simplesmente morrer por tudo que me importa — ele e aquele maldito mordomo.”

Silvia franziu a testa. Seus lábios se separaram, mas sua língua se retraiu por motivos que ela não podia entender. Silvia estava lá para testemunhar Cassara trazer de volta as ‘memórias perdidas’ de Fabian.

“Cassara…” ela chamou, estreitando os olhos suspeitosamente. “Que tipo de memória você viu na mente de Fabian?”

Cassara ficou quieta, mas seus olhos estavam fixados em Silvia. Quando ela abriu a boca, fechou novamente. Ela abaixou os olhos, cerrando os dentes até seu maxilar apertar.

“Nada,” ela soltou. “Eu não vi nada que merecesse sua preocupação.”

“Minha preocupação aqui é o seu bem-estar, Cassara,” Silvia argumentou. “Não me importo se o Inferno trouxer inferno para este lugar, mas eu conheço sua habilidade. Aquele mordomo teve uma vida cruel e agora ele compartilha essas memórias com você.”

“Você está preocupada que eu acabe como minha mãe?” Cassara zombou, seus olhos cheios de desdém. “Você acha que eu vou perder a cabeça só porque trouxe à tona as memórias de outra pessoa? E que eu não discerniria quais eram minhas e quais eram dele?”

Ela balançou a cabeça, rindo com os lábios fechados. Cassara inclinou-se para trás, descansando uma perna sobre a outra, mãos no colo.

“Não se preocupe, Silvia. Eu posso perfeitamente separar minhas memórias e as dele porque levamos vidas muito diferentes. Você mesma disse isso. Aquele mordomo teve uma vida cruel muito diferente da minha.” Os olhos de Cassara brilharam enquanto sua expressão se tornava solene. “Se você acha que estou ficando em minhas câmaras porque estou tendo uma crise de identidade, está errada. Fiquei aqui porque era silencioso e pacífico.”

Ela riu com os lábios fechados, inclinando a cabeça para o lado. “Você deveria se preocupar com o seu próprio bem-estar. Você não está bem depois de encontrar seu primeiro amor, e aposto que está morrendo de vontade de persegui-lo até os confins do mundo para obter suas respostas. Eu aconselho que não faça isso porque definitivamente machucará alguém.”

“Quem? Stefan?” Silvia zombou, balançando a cabeça. “Muito bem. Já que você claramente está bem, vou seguir meu caminho. Espero que você tenha uma boa noite, irmã.”

Cassara observou Silvia se levantar. Elas trocaram um olhar silencioso antes de Silvia virar nos calcanhares e se afastar. Esta última nem olhou para Cassara, saindo sem dizer mais nada, e fechando a porta atrás de si.

“Essa pobre garota…” Cassara sussurrou, olhando para a porta fechada silenciosamente. “Eu vi em suas memórias que ela eventualmente se apaixonará por Yulis e se casará com ele. Acho que não há motivo para ter pena dela e deixá-la saber que foi ideia daquele mordomo arruinar ela e aquele cavaleiro.”

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