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A Paixão do Duque - Capítulo 610

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Capítulo 610: Migalha

“Tio.”

Samael arqueou as sobrancelhas, desviando os olhos para a porta de seu ateliê onde Claude estava entrando. Este último olhou ao redor enquanto entrava.

“Uau… este lugar é… incrível.” Claude ficou na frente da pintura pendurada na parede. Era um simples abstrato que consistia em cores escuras. Mas o que chamou sua atenção foi o pequeno tom perolado nela.

Ele olhou para o lado quando Samael se posicionou ao lado dele. “Tio, por que você me chamou? Você vai me repreender hoje?” ele perguntou, inclinando a cabeça para o lado.

Samael lançou-lhe um olhar de soslaio e estalou os lábios. “O que você acha desta peça?” ele perguntou em vez de responder à pergunta dele.

“Bem… isso me faz pensar que na escuridão há luz. E na luz, há sombra.” Claude deu de ombros, pois foi o primeiro pensamento que lhe veio à cabeça ao olhar para ela. “Estou prestes a ter uma aula de arte? Você realmente não vai me dar o retrato da Tia Lilove? Você pode sempre recriá-lo, no entanto.”

Claude virou a cabeça para a pessoa ao seu lado. Alguns dias atrás, ele estava importunando Samael para lhe dar o maior retrato que tinha de Lilou. Ele queria pendurá-lo em seu castelo em Monarey, para que pudesse olhar para ele sempre que sentisse saudades dela. Mas, infelizmente, Samael sempre dizia, ‘não.’ Que mesquinho!

“Você realmente acha que eu sou tão generoso, pequeno migalha?” Samael respondeu sem olhar para ele, encarando o retrato à frente. “Mesmo que você morra agora, eu nunca vou te dar essa pintura.”

“Tsk. Que tio mesquinho.” Claude clicou a língua, desviando os olhos dele. “Todos os meus tios não são normais. Acho que minhas tias roubaram tudo isso deles.”

BATE BATE

Claude ergueu as sobrancelhas e olhou para a porta. Lá, Fabian entrou com uma bandeja de chá e lanches. Como de costume, seu sorriso habitual estava estampado no rosto, olhando para os dois.

“Senhor Fabian, realmente elogio sua dedicação ao trabalho.” Claude observou Fabian servir o chá no topo da mesa pequena ao redor do conjunto de poltronas.

“Obrigado pelo elogio, meu senhor.” Fabian riu, percebendo que os dois estavam parados na frente do retrato em branco. “Meu senhor, se de alguma forma meu mestre te disse o motivo de aquele retrato em branco estar pendurado ali, por favor, me avise. Ele não vai me contar.”

“Hã?” Claude ergueu a sobrancelha e inclinou a cabeça para o lado. “Que retrato em branco?”

Essa reação fez as sobrancelhas de Fabian franzirem também. Seus olhos então se voltaram para as costas de Samael enquanto ele falava um momento depois.

“Esta pintura não foi minha, Claude. Foi uma pintura originalmente neste lugar,” saiu uma voz solene, mantendo a mão atrás dele. “A razão de eu ter pendurado ela aqui é que… é uma pintura que não é para os olhos de todos.”

Claude franziu a testa enquanto olhava para o perfil de lado de Samael, e então para o retrato. Ele queria perguntar ao tio o que ele queria dizer com aquilo, mas hesitou. Era raro Samael ser tão sério, então ele quis ouvir.

“Para Fabian, este retrato está em branco. Mas para mim, para você, e para Law… aqueles que têm o sangue dos Grimsbanne, podemos ver isso muito claramente.” Samael respirou fundo e suspirou. “Tilly já mencionou antes, mas vampiros, escuridão e bruxaria estão todos conectados de alguma forma. O clã Grimsbanne foi um dos clãs originais de vampiros e descendentes diretos do diabo.”

Desta vez, Samael girou cuidadosamente sobre os calcanhares e encarou Claude diretamente. “Em outras palavras, todos nós somos amaldiçoados pelo sangue do diabo. Qual diabo? Tilly se esqueceu. Assim, eu não sei. Mas o que eu sei é… haverá um tempo em que teremos de enfrentar o destino deste sangue, Claude.”

Ele levantou a mão, colocando-a no ombro de Claude. Seus olhos não deixaram os olhos de seu sobrinho, pois estava preocupado com ele.

“Todos nós sobrevivemos ao sangue dos La Crox. A maldição que aquele maldito pai meu nos colocou. No entanto, esse não é o fim das nossas lutas, pequeno farelo. Você tinha Auron e a habilidade do tempo. Havia também alguém neste clã que tinha controle total não apenas do tempo, mas da própria vida. Ela não apenas parava o tempo, mas o revertia por anos. Ou o usava para prender alguém em um laço de tempo interminável.” Sua mão permaneceu em Claude enquanto ele suspirava.

“Meu ponto aqui é que o sangue dos Grimsbanne é algo de um calibre diferente do que todos nós podemos lidar. Sem preparação, estamos todos destinados a cair.”

O lado dos lábios de Claude lentamente se curvou enquanto ele ria. “Parece divertido.”

“Claude, você é jovem e aventureiro. Posso entender isso, já que eu estava nos seus sapatos em algum momento. Se eu não tivesse meus filhos, eu também reagiria da mesma forma. Contudo, agora eu tenho uma família para proteger.” Samael bateu em seu ombro novamente antes de retirar a mão. “Assim que partir amanhã, você estará além do meu alcance. Tenha cuidado, sobrinho.”

“Tio, embora isso seja estranho, eu aprecio sua sincera intenção. Isso é tão diferente de você, mas é bom saber que você está preocupado comigo.” Claude riu. Mas mesmo que ele soasse como se estivesse levando as palavras de Samael levianamente, ele não estava. Ele verdadeiramente apreciava a preocupação de Samael, pois isso era raro.

Samael simplesmente balançou a cabeça, caminhando de volta para sua mesa para pegar algo. Quando voltou para Claude, as sobrancelhas deste se levantaram porque Samael lhe entregou uma tela do tamanho de uma mão. Claude aceitou cuidadosamente, levantando-a para dar uma olhada mais de perto. Um segundo depois, seus olhos se dilataram antes de suas sobrancelhas se suavizarem e um sorriso sutil aparecer em seu rosto.

“Não posso te dar o retrato de Lilou, mas posso te dar algo que você pode guardar.” Samael sorriu, observando a reação suave de Claude. Esta criança havia crescido, mas ainda era uma criança.

“Eu acho… eu realmente nunca vou te vencer no coração da Tia Lilove,” Claude murmurou, levantando os olhos para Samael enquanto segurava a pequena pintura.

Era uma pintura de Claude e Lilou na cozinha. Com ele segurando a bochecha enquanto sorria e Lilou estava dando tapinhas em sua cabeça como sua mãe. Esta não era apenas uma pintura da imaginação de Samael. Foi uma pintura de sua memória quando Claude ajudou todos na cozinha, mas acabou apenas comendo, já que continuava estragando tudo.

Enquanto Claude encarava Samael, seu coração se aqueceu com as próximas palavras de Samael.

“Feliz Aniversário, Claude.”

Enquanto a atmosfera entre os dois se iluminava, Fabian, que estava assistindo isso, sorriu. Ele levantou os olhos para o retrato em branco.

“Então é assim, hein? Acho que esse é o sinal de que devo aprender bruxaria, assim como Lady Tilly disse, já que é o caso.”

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