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A Paixão do Duque - Capítulo 584

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Capítulo 584: Os Grimsbanne

A jornada até o continente não foi tão fácil quanto parecia. Mas Samael prometeu que faria tudo e não desistiria de Lilou. Então, mesmo que tenha sido capturado assim que pousou na dita terra dos vampiros e quase tenha sido executado, ele não vacilou.

Felizmente, Tilly estava sempre observando. Então, quando ela chegou, conseguiu salvar Samael e sua família e entrou no continente como convidada de Tilly. Quem iria contra Mathilda Grimsbanne? Ninguém no continente queria que a mulher tomasse uma atitude. Assim, seus convidados, que também eram seus parentes, foram bem recebidos — embora houvesse ainda preconceito contra esses forasteiros no começo.

Samael inclinou a cabeça para o lado, acompanhando sua tia até a biblioteca depois do piquenique da tarde. Tilly pegou a xícara de chá com os olhos no livro que estava lendo.

“Tilly, sei que devo minha vida a você por trazer minha esposa de volta dos mortos. Mas como você consegue viver em um lugar tão isolado por anos? Você não queria explorar o mundo?” ele perguntou, observando Tilly do outro lado da mesa pequena entre eles. O que Tilly realizou em Lilou exigiu um grande sacrifício. Assim, Samael sacrificou muitas coisas apenas para ter sua esposa de volta.

No entanto, o que intrigava ele era Tilly. Quando eles chegaram a este lugar pela primeira vez, não era exagero chamá-lo de uma mansão assombrada. Fabian e Samael, juntos com Law, uniram forças para limpar sua nova casa enquanto esperavam Lilou acordar.

Se eles não limpassem a casa até que ela parecesse uma, Tilly nunca o faria. Além disso, aquele sino amarrado ao redor do cabelo dela era um pouco irritante, mas eles não podiam reclamar, já que ela era a dona da casa.

“Eu quero.” Tilly levantou o olhar do livro e piscou.

“Se você quer viajar pelo mundo, por que não fez isso?”

Tilly não falou por um minuto, ponderando se deveria entreter suas perguntas ou continuar lendo. Ela ainda escolheu a primeira opção, já que Samael poderia parar de escrever histórias de que ela gostava.

“Eu me canso facilmente,” ela respondeu no mesmo tom fraco.

“Ah…” Samael balançou a cabeça, já acostumado com a simples razão de Tilly para se enclausurar nesta mansão.

“Além disso, estou esperando por Soran.”

“Soran está morto.”

“Eu sei.”

“Se você sabe, por que ainda está esperando por ele?”

“Porque isso me dá uma razão para ficar dentro.” Sua resposta foi rápida, como se ela tivesse todas as respostas do mundo — apenas jogue uma pergunta e sua resposta estava preparada. “Além disso, ele voltou… seus parentes voltaram. Ele até trouxe o filho da minha irmã e sua esposa e filho. Agora você tem uma filha. Tilly está feliz.”

Samael soltou um leve riso enquanto balançava a cabeça. Tilly disse que estava feliz, mas sua expressão permaneceu a mesma. Neste ponto, porém, ele sabia que ela estava falando a verdade.

Ele recostou-se, descansando a perna sobre a outra. “Já estou trabalhando no último volume daquele livro.”

“Sério?”

“Sério. Você gostou?” ele perguntou e Tilly acenou com a cabeça. Na verdade, Samael apenas reescreveu os livros que já havia escrito e deixado no Império do Coração. Ele fez isso para passar o tempo depois que eles limparam diligentemente toda a mansão. Ele precisava fazer algo porque Lilou poderia ou não acordar durante esse tempo, já que também havia o risco de chamar uma alma diferente.

Felizmente, a pessoa que acordou oito meses depois foi sua esposa, Lilou. Ainda assim, Samael continuou escrevendo e pintando, já que isso se tornou sua fonte de sustento neste continente. Ele tinha que fazer algo, a menos que quisessem comer ovos pelo resto de suas vidas.

Como ele conseguiu se ajustar, mesmo sendo considerado um forasteiro no começo, não foi fácil. Samael estava apenas motivado a alimentar sua família e forte o suficiente para se proteger fora da floresta proibida. Com sua persistência em vender artes e livros na rua, seu talento logo foi reconhecido.

Agora, três anos depois, ele era um escritor e pintor renomado. Ele não precisava vender na rua, já que seus livros já estavam esgotados mesmo antes de produzir algumas cópias, e os nobres o procuravam para fazer seus retratos. Uma das maiores obras que ele fez nesta terra foi pintar um retrato do rei há um ano.

“Você se ajustou bem aqui.” Ela apontou, desviando seus olhos dele para o livro aberto em seu colo. “Você é como Amara. Vocês dois são talentosos nas artes. Ela costumava escrever poemas e músicas também antes de sair escondida com as outras crianças de sua idade para encontrar Soran.”

Samael ergueu uma sobrancelha, já que era a primeira vez que Tilly mencionava sua mãe. O canto de seus lábios se curvou enquanto balançava a cabeça.

“Ela é quem me disse para seguir o que amo,” ele compartilhou com o mesmo sorriso gentil. “Estou feliz por ter ouvido ela. Ter minha paixão como minha principal fonte de sustento não é tão cansativo quanto ser um duque e um rei. Simples, como as pessoas chamam, mas se eu tiver que escolher entre ser imperador, duque ou artista. Vou continuar escolhendo a terceira opção por muitas vidas.”

“Bom. Escreva vinte livros em um ano.”

Um riso escapou de seus lábios, já que Tilly era alguém com quem ele podia conversar, mas também alguém com quem não podia. Era interessante de certa forma para ele. Mesmo que a maioria das respostas dela fosse curta ou fora do tópico, ele ainda conversaria com ela.

“Vou tentar. Afinal, a casa ainda precisa de muitos reparos.” Samael acenou com a cabeça enquanto pressionava os lábios em uma linha fina, levantando uma sobrancelha enquanto se lembrava de uma pergunta que frequentemente esquecia de fazer a ela. “A propósito, vi este retrato de família em um dos quartos enquanto estava limpando. Eu me pergunto por que está guardado lá.”

Desta vez, Tilly pausou enquanto olhava de volta para ele. Ela piscou duas vezes antes de seus lábios se separarem.

“Você viu?” ela perguntou com as duas sobrancelhas erguidas.

“Mhm. Não tenho permissão para vê-lo?” ele perguntou enquanto inclinava a cabeça para o lado. O espaço entre suas sobrancelhas se franziu com as próximas palavras de Tilly.

“Eu quero vê-lo.”

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