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A Paixão do Duque - Capítulo 552

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Capítulo 552: Tilly II

Não havia muitas pessoas que existiam no mundo, ou que Fabian conheceu em sua vida, que ele não conseguia ler facilmente. Fabian era perceptivo e observador. Ele vinha observando as pessoas, então podia dizer se uma pessoa tinha malícia ou era inocente. Mas Tilly o deixava confuso quanto mais ele interagia com ela.

Ele estava na mansão há quatro dias agora, já que a floresta ainda estava cercada. Então, ele pensou em tratar suas feridas aqui primeiro antes de sair para investigar. Afinal, parecia que ninguém planejava se aproximar desse lugar.

Durante sua estadia, Fabian limpava a casa em seu tempo livre. Limpar e fazer tarefas domésticas era uma terapia para manter sua mente calma e clara. Além disso, como ele estava preso nesse lugar, isso o ajudaria a passar o tempo.

“Eu trouxe chá para você,” Fabian bateu na porta do quarto de Tilly. Como de costume, o toque do sino foi o que respondeu enquanto ele entrava para servi-la um pouco de chá. Seu serviço era sua forma de retribuir a esta mulher porque ela o deixou ficar sem incomodá-lo.

Quando Fabian entrou, ela já estava sentada no mesmo lugar perto da janela. Ele não falou enquanto servia o chá. A última vez que os dois conversaram foi durante seu primeiro dia neste lugar. Depois disso, ela não falou, nem ele tentou iniciar uma conversa com ela.

Desta vez, Tilly estava tocando o sino com um garfo, e Fabian nem se incomodou em perguntar a ela qual era a graça em tocar aquele sino. Depois de servir o chá, ele recuou. Desta vez, Tilly não esperou ele sair e já levou a xícara aos lábios.

Depois de um gole, ela colocou a xícara de volta e falou. “Um mês.”

Suas sobrancelhas se ergueram enquanto ele a olhava perplexo, aguardando sua explicação. O que ela quis dizer com um mês?

“Eles só ficarão lá por um mês antes de sair e se recuperar,” ela explicou vagamente, olhando para ele. “Depois de um mês, a segurança enfraquecerá.”

Fabian levantou uma sobrancelha. “Por que eles precisariam se recuperar após um mês?”

“Sente-se.” Ela indicou a cadeira em frente a ela em vez de responder. “Meu pescoço dói.”

Um suspiro leve escapou de seus lábios e ele se sentou do outro lado dela. Ele a olhou em silêncio, estudando sua tez pálida como se ela fosse morrer em breve.

“Você pode, por favor, me dizer por que eles precisam se recuperar após um mês e por que ninguém está entrando neste lugar?” ele sorriu até que seus olhos se estreitaram, tentando ser agradável para que ela respondesse.

“Porque eles só podem ficar na terra proibida por um mês, senão eles morrerão.”

“Terra proibida?” Fabian franziu as sobrancelhas, intrigado por essa nova informação.

“A floresta proibida enfraquece vampiros se eles ficarem por muito tempo. É por isso que é proibida.” Tilly virou a cabeça para a janela, olhando para ela como se pudesse ver mais longe do que qualquer outro. “Se você não sair por um mês, eles terão que recuar.”

O olhar de Fabian permaneceu na lateral do rosto dela. “Se este lugar é uma terra proibida para vampiros, por que você está aqui?”

“Porque é minha casa.” Ela virou a cabeça de volta para ele sem mudar sua expressão.

“Seu lar, hein?” ele balançou a cabeça levemente. “Um lugar que suga sua vida e coloca sua vida em perigo não é um lar.”

Tilly piscou duas vezes, olhando para ele em silêncio. Ela não sorriu nem franziu a testa com os comentários dele. Na verdade, parecia que ela simplesmente não ouviu — nenhuma reação. Em vez disso, levou a xícara de chá aos lábios, olhando por cima da xícara enquanto o fitava.

“Então isso significa que eu tenho que ficar aqui, hein?” ele murmurou, inclinando-se contra a cadeira enquanto olhava para o lado. Ele pensou que Charlotte deve ter ouvido sobre ele estar na floresta proibida de boca em boca.

‘Espero que ela investigue enquanto estou preso aqui,’ ele pensou, acreditando que Charlotte era rápida em perceber as coisas.

Após algum tempo, Fabian arregalou os olhos e os dirigiu para Tilly. Esta já se levantava da cadeira, afastando-se sem uma palavra.

“Aonde você vai?” ele perguntou com a testa franzida, olhando para as pequenas costas dela.

Ela olhou para trás com a mesma expressão inalterada. “Varredura.” Foi tudo o que ela disse antes de se afastar, deixando-o sozinho em seu quarto.

Fabian abriu a boca, mas apenas observou a porta se fechar atrás dela. Ele não a seguiu e permaneceu sentado, apoiando o queixo nos punhos enquanto olhava para a janela.

“Um mês,” ele sussurrou, pensando que viver ali por um mês não era uma má troca. Tilly era estranha, mas viver com ela não era ruim. Quase parecia que ele estava vivendo consigo mesmo, se não fosse por aquele sino tocando.

“Ela disse que vai varrer o chão?” ele se questionou, inclinando a cabeça em direção à porta. Ele já havia limpado algumas áreas da mansão; principalmente o caminho que usaria e o saguão. Enquanto limpava o lugar, Fabian descobriu que Tilly nunca cuidava da casa.

Então, como ela disse que iria varrer e limpar? Fabian franziu a testa enquanto colocava a palma da mão no apoio do braço, levantando-se para ver o que ela planejara fazer. Ele a seguiu onde podia sentir sua presença e logo a alcançou.

‘É assim que ela acha que é varrer?’ ele perguntou, observando-a apenas andar enquanto deixava seu longo cabelo varrer o chão. Tilly apenas passeava pela mansão, enquanto Fabian a seguia.

No fundo, Fabian estava esperançoso de que ela realmente pegasse uma vassoura ou um espanador para limpar. Mas Tilly não o fez. Ela apenas caminhou no mesmo ritmo, dirigindo-se a uma área que ele nunca tinha ido antes. Ele manteve distância dela e parou quando ela parou, girando nos calcanhares enquanto olhava para o retrato pendurado na parede do corredor.

Fabian franziu a testa, curioso, esticando o pescoço para ver o retrato em que ela estava olhando. De onde estava, ele mal conseguia ver um retrato, mas estava em branco.

‘Um retrato em branco?’ ele se aproximou dela por mera curiosidade para ver o retrato de perto. Ele não estava enganado quando viu que o retrato era uma tela em branco.

“Sou eu,” ela disse, fazendo-o olhar para ela e ver que ela apontava para a tela em branco. “É assim que eu era antes de nascer.”

“…”

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