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Capítulo 393: [Capítulo bônus] Termine de uma vez por todas III

“Campo Escuro.”

Alphonse sorriu maliciosamente enquanto olhava para a escuridão que os envolvia. Mas isso não o impediu de atacar Samael ao estender suas garras, mirando em seu coração.

Antes que Alphonse pudesse alcançar Samael, uma mão agarrou seu braço, esmagando instantaneamente o osso. Ele podia sentir que o osso não apenas se quebrou na área que Samael segurava, mas continuou até o ombro.

“Você sabe como derrotei o pai?” Samael perguntou, olhando para Alphonse sem emoção nos olhos. “Vendi minha alma para o diabo, Alphonse.”

Seu cabelo escuro lentamente mudou de cor para branco, enquanto uma de suas escleras se tornou negra. Os olhos de Alphonse se dilataram ao ver essa aparência horrenda de seu irmão.

“Eu odeio o Pai por ele ter sido cruel com seus filhos, mas respeito sua liderança.” Samael despedaçou os membros de Alphonse como se estivesse simplesmente rasgando um pedaço de papel. Ele jogou para o lado e, num piscar de olhos, agarrou Alphonse pelo pescoço.

Alphonse segurou o braço de Samael enquanto cravava suas unhas nele, mas isso não afetou o último. Seus pés deixaram o chão enquanto lutava sob o aperto de seu irmão.

“Você colocou sua vida naqueles vinte corpos esse tempo todo, Alphonse. Você não pode me derrotar.”

Embora a voz de Samael fosse fria, ele olhou para Alphonse com pesar. Este último o encarou de volta com escárnio enquanto tentava encontrar uma maneira de sobreviver; como um animal encurralado tentando se libertar, mas sem sucesso. Samael havia decidido acabar com sua loucura e assim o faria.

“Cecílio, Inferno! haha! Ha –!” Suas ondas de risadas desapareceram em um profundo ofego por ar. Alphonse tossiu quando Samael apertou seu aperto em torno de seu pescoço.

“Ah… este é o fim, hein?” ele disse entre sua pesada respiração. “Parece que você recuperou totalmente sua força… não é de se admirar, ela…”

As sobrancelhas de Samael franziram enquanto seu maxilar se fechava, o sufocando até a morte. Seu olhar nunca deixou Alphonse, mantendo sua resolução firme.

“Sinto muito por ter demorado tanto para notar seu sofrimento, Alphonse,” ele se desculpou baixinho, com os olhos ardendo. “Obrigado por nos amar, irmão.”

Espantado, os olhos de Alphonse se dilataram momentaneamente antes de relaxarem. Um sorriso sutil ressurgiu em seus lábios enquanto ele olhava de volta para Samael, vendo as lágrimas que rolavam por sua bochecha.

“Que… visão a… contemplar,” saiu um sussurro junto com seu último suspiro.

Seus olhos se fecharam lentamente enquanto seu aperto no braço de Samael afrouxava até sua mão cair para trás. Ninguém poderia julgar se os caminhos de Alphonse estavam errados ou certos neste mundo distorcido em que se moviam. Ele fez o que fez porque estava lutando por algo.

E por isso, Alphonse partiu com um sorriso sutil e pacífico no rosto.

Ele morreu lutando até o fim, sem arrependimentos.

A ironia foi que, a pessoa que o havia enviado para o inferno chorou por sua morte.

Samael cuidadosamente colocou o corpo de Alphonse no chão, agachando-se ao lado dele enquanto lágrimas pingavam na bochecha de seu irmão. Alphonse, embora perverso, havia amado seus irmãos à sua maneira. Mesmo que aquelas mesmas pessoas que ele protegia detestassem suas ações, seus planos para que tivessem uma vida melhor não mudaram.

“Você sempre diz que sou o teimoso…” ele murmurou com a voz trêmula, colocando sua mão sobre o peito de Alphonse. “… Acho que você é o mais teimoso entre nós, irmão.”

Se ao menos Alphonse os odiasse a todos e simplesmente quisesse destruição, isso seria muito mais fácil para Samael. Mas não, Alphonse fez todas as perversidades, pensando na salvação de seus irmãos.

“Você já lutou o suficiente. Descanse em paz, Alphonse.”

Samael olhou para Alphonse por um momento até sua pele enrugar e secar. No fundo do coração de Samael, ele realmente desejava que Alphonse encontrasse sua paz e salvação após a morte.

*******

A ala do palácio onde Klaus e Alistair lutaram parecia uma tempestade tivera lugar. Havia rachaduras e buracos nas paredes e telhas, móveis quebrados e buracos no chão. Eles lutaram intensamente, mas o resultado era óbvio.

“Ei, você.” Klaus bateu a ponta plana de sua espada contra o queixo de Alistair, fazendo com que este último olhasse para ele.

Alistair não conseguiu sobrepujar Klaus, e agora ele estava encurralado de costas contra a parede enquanto seu irmão estava na frente dele.

“Todas as bobagens que você disse agora… é emocionante, mas você e Alphonse não podem decidir nossas vidas,” Klaus expressou com um profundo suspiro. “Podemos culpar o Pai por tudo que somos agora, mas nunca tentamos realmente mudar o curso de nossas vidas. Dyrroth e Lucia fizeram — o Inferno também, mas nós? Aceitamos esse tipo de vida e esta situação é o resultado dessa decisão.”

“Tch. Você fala demais, Klaus,” Alistair riu com zombaria, apertando os olhos quando seus pulmões se contraíram. “Vocês são um bando de ingratos malditos.”

Klaus abriu a boca, mas acabou fechando-a novamente. Matar Hanz foi fácil, já que esse sujeito não tinha um motivo profundo para sua loucura além do prazer da destruição.

“Você sabe… você vai se arrepender disso.” Alistair soltou uma série de tosses até que sangue jorrou de sua boca. Sua respiração também ficou pesada, fitando Klaus novamente.

“Se você acha que nos matar significa que acabou, você está errado.” Ele deslizou a mão até a cintura secretamente, sorrindo fracamente para Klaus. “Você é tão patético, então vou te dar uma folga já que você está enrolando. De nada.”

Alistair reuniu suas forças restantes enquanto agarrava a faca que mantinha na cintura. Klaus não pôde reagir rapidamente porque no segundo em que piscou, Alistair já havia perfurado sua própria garganta.

“Não…” Klaus jogou sua espada e se agachou, estendendo a mão para Alistair mas hesitando em tocá-lo. “Ei, droga…! Por que você…”

Seu fôlego ficou preso enquanto sua mão no ar tremia, assistindo à vida nos olhos de Alistair se esvair. Tudo aconteceu tão rápido, então agora que ele estava olhando para Alistair, sua mente momentaneamente falhou.

Klaus ainda tinha muitas coisas a dizer. Ele ainda não tinha terminado com ele. Não o tinha xingado o suficiente nem brincado com ele por mais um tempo.

“Você…” ele fechou sua mão em punho, socando a parede em que o corpo de Alistair estava encostado. “…é tão incrivelmente egoísta até o maldito fim.”

Ele rangeu os dentes, baixando a cabeça. Alistair e Alphonse haviam tramado por anos, e ainda assim, o primeiro morreria assim? Era injusto. Eles deveriam ser primeiro presos e refletirem sobre seu pecado, ou simplesmente continuarem teimosos e perderem a sanidade no cárcere.

“Você… é…” Klaus congelou ao sentir as pequenas mãos em seu ombro, seguido pela voz suave de Claude.

“Tio…”

Seus dentes se cerraram ainda mais, incapaz de encarar seu sobrinho naquele momento. Claude franziu a testa e franziu os lábios enquanto olhava para baixo. Quando Claude levantou a cabeça mais uma vez, seus olhos brilharam com determinação.

“Tio!” ele chamou e pulou nas costas de Klaus, envolvendo seus braços pequenos em torno do pescoço de seu tio. “O Tio Alistair escolheu a morte em vez de sua simpatia. Não é sua culpa.”

As sobrancelhas de Klaus se franziram, prendendo a respiração enquanto olhava para baixo.

“Claude está seguro, graças ao Tio! Então Claude não culpa o Tio.” Os olhos de Claude suavizaram, sentindo-se um pouco sentimental ao perceber a dor de Klaus e sentir como suas costas tremiam.

Klaus respirou fundo com os olhos fechados. Ele deu um tapinha nos pequenos braços de Claude enquanto abria os olhos.

“Graças a você, Tio tem um propósito.” Ele não perdeu um segundo enquanto carregava Claude nas costas, olhando para Alistair pela última vez.

“Descanse em paz, Ali.”

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