A Obsessão da Coroa - Capítulo 90

90: Lista de adjetivos – Parte 2 90: Lista de adjetivos – Parte 2 James assentiu com a cabeça, “Eu falei com ela, e ela estava feliz em me ver, mas preocupada. Ela também negou o fato de ter escrito a carta para mim,” e dizendo isso, o homem olhou para a filha mais velha dos Harris.

“Por que ela faria isso?” Beth perguntou com uma carranca, “Foi ela quem quis que a carta fosse entregue a você,” ela agiu como se estivesse alheia a isso.

James balançou a cabeça, “Talvez ela esteja com medo… mas o Rei se afeiçoou por ela.”

Era só isso? Perguntou Beth em seu interior. Esse homem sem coragem não iria lutar pela mulher por quem ele estava apaixonado? Beth tinha um olhar de decepção em seus olhos.

Após alguns segundos, ela disse,
“Madeline deve estar aterrorizada agora. O Rei parece ser um homem violento,” ela disse, baixando a voz para um sussurro, “Eu me preocupo com ela, Sr. Heathcliff. E se ele fizer algo com ela? Algo indizível. Você sabe como é Madeline, ela pode ter apenas querido proteger você.”

James ponderou sobre as palavras dela.

“Você disse a ela para falar com o Rei?” Beth perguntou, suas palavras lentas, e ela se virou para se certificar de que sua mãe não estava ouvindo a conversa deles agora.

“Eu falei com o Rei,” James respondeu, e Beth ergueu as sobrancelhas, “Ele não está disposto a libertá-la, e afirma que ela está lá por vontade própria. Madeline também concordou com isso.”

“O quê?” Beth estreitou os olhos.

“É verdade. Ela negou a carta e depois disse que estava voltando para o castelo sem a força de ninguém,” James levantou a mão para a testa e a esfregou, “Eu não sei por que… mas em algum lugar eu senti que talvez seja verdade.”

Beth soltou um riso vazio e balançou a cabeça, “Eu não acho que seja verdade. Ela deve estar sendo ameaçada pela coroa. Ela contou para minha mamãe e para mim o quanto ela ama você. Ela desejava se casar com você, Sr. Heathcliff e Madeline não é de ser inconstante.”

James suspirou, “Vou pensar em algo depois de chegar em casa. Obrigado pelo seu tempo,” ele disse, inclinando a cabeça e saindo de frente da casa dos Harris.

A filha mais velha dos Harris continuou parada do lado de fora da casa, olhando para a figura que se afastava do Sr. Heathcliff. Se o que o homem disse era verdade, Beth estava contente por ter amaldiçoado sua irmã mais nova. Na frente delas, ela tinha chorado grandes lágrimas gordas para ganhar piedade, mas na verdade ela estava feliz. Quando ela entrou em casa e trancou a porta, ela ouviu sua mãe,
“O que o Sr. Heathcliff queria com você?” perguntou sua mãe, “E como ele descobriu que Madeline está no castelo?”

Beth continuou andando antes de dizer, “Ele deve ter ido por algum trabalho lá e a encontrou. Disse que ela está feliz lá e não deseja voltar.”

Ao ouvir isso, a Sra. Harris franziu a testa, “Foi isso que ele disse ou o que você quer ouvir, Beth? Você esquece que esta é sua irmã e não qualquer garota. Você deveria conhecê-la melhor.”

A garota revirou os olhos verdes, “Mamãe, quando você vai perceber que ela pode gostar das mesmas coisas que eu gosto?! Você nunca me ouve. Desde que voltamos do castelo, sempre foi Madeline isso ou aquilo. Você se esqueceu que tem outra filha que existe?”

“Elizabeth!” sua mãe a repreendeu, “Você sabe que isso não é verdade. Seu pai e eu amamos você e ela igualmente. Nós nos preocupamos porque ela nunca quis uma vida assim.”

“Mas adivinha mamãe, ela está desfrutando dessas coisas enquanto você se preocupa com ela,” disse Beth, andando mais para dentro de casa e sendo seguida por sua mãe. Ela finalmente parou de andar e se virou, “Ela está feliz, e é o que ela quer. Não é bom? Ela não terá que trabalhar porque será a rainha. Fique feliz por isso…” ela tinha um olhar de preocupação no rosto ao dizer isso.

A Sra. Harris andou até a mesa de jantar. Ela puxou a cadeira e sentou-se com uma mão apoiando a testa.

“Você não está mais brava com ela?” perguntou a Sra. Harris, sabendo como Beth tinha ficado animada naquele dia apenas para ter seus sonhos despedaçados pelas poucas palavras que o Rei havia proferido.

Beth caminhou até onde sua mãe estava e se ajoelhou. Ela então colocou as mãos nos joelhos de sua mãe para dizer, “Inicialmente eu estava triste. Indignada também, mas acho que ambos sabemos que ela pode ter uma vida assim. O Rei até disse que ajudaria papai com a loja e a loja está sendo construída. Isso é bom, não é?”

Beth mudou completamente seu comportamento e palavras, doces para encorajar sua mãe.

“Você está certa,” exalou sua mãe.

Beth então disse, “Que tal eu ir visitá-la? Ver como ela está?”

Os olhos da mãe se voltaram para Beth e ela disse, “Não,” para o rosto de Beth cair.

“O quê? Por que não?” perguntou a jovem. Suas mandíbulas cerradas juntas.

“O castelo não é seguro. Eu não sei o que vai acontecer com você.”

Beth sorriu, “Madeline está segura.”

“Madeline tem a proteção do Rei. Você não,” e essas palavras só fizeram Beth mais amarga, “Nós não temos a proteção, minha filha. O Rei não é alguém para testar.”

Beth queria muito visitar o castelo agora. Era algo que estava no fundo de sua cabeça. Ela esperava ir e usar seus encantos para mostrar que ela era a escolha melhor entre as duas irmãs. O Reino de Devon era vasto, mas era comum dizer como a vila em que ela vivia tinha garotas bonitas de cabelos loiros e Beth era uma das belezas morenas mais atraentes.

“Mamãe, você não tem que se preocupar com isso. O Rei sabe o quanto Madeline nos ama. Ele nunca nos faria mal,” ela assegurou a mãe, mas sua mãe continuou a balançar a cabeça.

“Vamos esperar pelo próximo convite do castelo. Até então, não podemos entrar,” sua mãe se levantou e saiu da sala, deixando para trás a jovem fulminante.

De volta ao castelo, Madeline caminhava ao lado de Calhoun no jardim. Depois do café da manhã, Calhoun a arrastou para cá. A atmosfera da manhã estava morna na pele de Madeline, e ela caminhava sem uma palavra para ele. Ela esperava que, se não mostrasse interesse nele ou não desse atenção às suas palavras como ele queria, isso finalmente o faria procurar outra garota.

O Rei não tinha outros deveres que agora lhe tomavam o tempo para caminhar no jardim? Perguntou-se Madeline.

“Você está quieta. É porque você viu o alfaiate?” perguntou Calhoun que não se virou para olhar para ela, mas estava olhando à frente. Caminhando ao lado dele, ela se sentia pequena, pois Calhoun era um homem alto.

“Não estou sempre quieta?” Madeline respondeu. Ela virou o olhar para ver o seu perfil lateral afiado.

“Hm. Você não falou muito lá no tribunal, pensei que você descarregaria sua frustração agora,” provocou o homem, seus olhos se voltaram então para pegar o olhar dela que rapidamente desviou.

Madeline não era estúpida o suficiente para se queixar à pessoa quando ele era o problema, “Eu não acho que qualquer uma das minhas palavras teria importância ou teria impedido de você dizer o que disse lá atrás.”

“Ora ora, não me culpe. Se você tivesse me pedido para parar, eu teria feito isso. Eu sou um cavalheiro que escuta a mulher pela qual tenho afeição,” suas afeições eram prejudiciais; ela pensou consigo mesma. E ela não acreditava nessas palavras.

“Eu duvido disso,” veio sua voz pequena.

“Se você continuar duvidando, nunca será capaz de ver como as outras coisas são bonitas,” as palavras de Calhoun pareciam estar falando de mais de um assunto aqui, “Você gostou do que preparei para você? Pensei que talvez você tivesse suas especificações quando se trata do tipo de ligas que você quer usar.”

“Eu nunca pedi por isso!” a mente de Madeline finalmente efervesceu.

“Não?” perguntou Calhoun pensativo, “Mas foi você quem pediu por elas, dizendo como você as queria de volta. Pensei em conseguir novas como um presente para você.”